DATA DA PUBLICAÇÃO 27/04/2013 | Geral
Plano destina R$ 7,8 bilhões para resolver gargalos do trânsito
Ministra recebeu dos prefeitos o Plano de Investimentos em Mobilidade do ABCD. Foto: Rodrigo Pinto
Proposta foi apresentada pelo Consórcio Intermunicipal à ministra do Planejamento, Miriam Belchior
O Consórcio Intermunicipal apresentou nesta sexta-feira (26/04) a versão definitiva do Plano de Investimentos em Mobilidade Urbana do ABCD à ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior. No total, o pacote regional de intervenções que dá prioridade ao transporte coletivo e incorpora a proposta de conexão entre as cidades através de corredores prevê R$ 7,8 bilhões em investimentos federais, para 157 intervenções em 16 eixos classificados como prioritários pelos secretários de Transportes da Região.
“Foi apresentado um projeto consistente de obras de curto, médio e longo prazos, com prioridade para o transporte coletivo. A proposta será levada em meados de junho para a presidente Dilma Rousseff, para depois ser efetuada a liberação da verba”, destacou a ministra Miriam Belchior. Durante o mês de maio, as equipes técnicas do governo federal e do Consórcio farão reuniões sobre as obras listadas no Plano.
Entre os destaques estão a extensão do projeto do Corredor Leste-Oeste, que seria limitado ao território de São Bernardo, para dentro dos municípios de Diadema e Santo André, criando uma nova conexão com a Capital; a Ligação Sudeste, que ligará Rio Grande da Serra com São Caetano, e um novo eixo viário na Vila Luzita, em Santo André, com ligação em Mauá.
Licitação - “Em junho vamos tratar com a presidente Dilma como será feito o convênio, mas alguns projetos mais adiantados poderão ser licitados ainda neste ano”, afirmou o presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. Nesta versão do Plano, a duplicação das rodovias Índio Tibiriçá e Caminho do Mar, além de uma nova faixa no Rodoanel, ficaram de fora, porque as vias são de responsabilidade do governo estadual.
“Conversei com o governador Geraldo Alckmin, que se disse aberto para discutir o assunto. No momento estamos aguardando um espaço na agenda”, garantiu Marinho. Obras de alta capacidade, como a Linha 18 do Metrô, que vai ligar a Capital a São Bernardo, passando por Santo André e São Caetano, e o projeto do VLT de Santo André a Guarulhos, foram citadas no documento, mas também dependem de articulação com governo estadual para financiamentos.
De acordo com a coordenadora do GT Mobilidade, Andrea Brisida, o valor inicial do projeto, que era de R$ 10 bilhões, caiu para R$ 7,8 bilhões após o “refinamento” das propostas iniciais. “Foram levantadas mais informações sobre as obras, o que levou à revisão do valor”, afirmou. Além das intervenções que priorizam o transporte coletivo, o Plano também contém ações que devem melhorar o escoamento de cargas e aumentar a malha viária na Região.
“A ministra nos orientou a executar mais rapidamente as obras que já possuem projetos prontos, como a nova via que vai ligar as avenidas Guido Aliberti, em São Caetano, e Lauro Gomes, em São Bernardo. Mas sinalizou que a verba pode ser utilizada, inclusive, para financiar projetos que não foram ainda feitos”, concluiu Andrea.
O Consórcio Intermunicipal apresentou nesta sexta-feira (26/04) a versão definitiva do Plano de Investimentos em Mobilidade Urbana do ABCD à ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior. No total, o pacote regional de intervenções que dá prioridade ao transporte coletivo e incorpora a proposta de conexão entre as cidades através de corredores prevê R$ 7,8 bilhões em investimentos federais, para 157 intervenções em 16 eixos classificados como prioritários pelos secretários de Transportes da Região.
“Foi apresentado um projeto consistente de obras de curto, médio e longo prazos, com prioridade para o transporte coletivo. A proposta será levada em meados de junho para a presidente Dilma Rousseff, para depois ser efetuada a liberação da verba”, destacou a ministra Miriam Belchior. Durante o mês de maio, as equipes técnicas do governo federal e do Consórcio farão reuniões sobre as obras listadas no Plano.
Entre os destaques estão a extensão do projeto do Corredor Leste-Oeste, que seria limitado ao território de São Bernardo, para dentro dos municípios de Diadema e Santo André, criando uma nova conexão com a Capital; a Ligação Sudeste, que ligará Rio Grande da Serra com São Caetano, e um novo eixo viário na Vila Luzita, em Santo André, com ligação em Mauá.
Licitação - “Em junho vamos tratar com a presidente Dilma como será feito o convênio, mas alguns projetos mais adiantados poderão ser licitados ainda neste ano”, afirmou o presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. Nesta versão do Plano, a duplicação das rodovias Índio Tibiriçá e Caminho do Mar, além de uma nova faixa no Rodoanel, ficaram de fora, porque as vias são de responsabilidade do governo estadual.
“Conversei com o governador Geraldo Alckmin, que se disse aberto para discutir o assunto. No momento estamos aguardando um espaço na agenda”, garantiu Marinho. Obras de alta capacidade, como a Linha 18 do Metrô, que vai ligar a Capital a São Bernardo, passando por Santo André e São Caetano, e o projeto do VLT de Santo André a Guarulhos, foram citadas no documento, mas também dependem de articulação com governo estadual para financiamentos.
De acordo com a coordenadora do GT Mobilidade, Andrea Brisida, o valor inicial do projeto, que era de R$ 10 bilhões, caiu para R$ 7,8 bilhões após o “refinamento” das propostas iniciais. “Foram levantadas mais informações sobre as obras, o que levou à revisão do valor”, afirmou. Além das intervenções que priorizam o transporte coletivo, o Plano também contém ações que devem melhorar o escoamento de cargas e aumentar a malha viária na Região.
“A ministra nos orientou a executar mais rapidamente as obras que já possuem projetos prontos, como a nova via que vai ligar as avenidas Guido Aliberti, em São Caetano, e Lauro Gomes, em São Bernardo. Mas sinalizou que a verba pode ser utilizada, inclusive, para financiar projetos que não foram ainda feitos”, concluiu Andrea.
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