DATA DA PUBLICAÇÃO 17/10/2011 | Cidade
Plano de recuperação do Barão de Mauá irrita moradores
Moradores do Barão de Mauá ficam insatisfeitos com proposta de recuperação da área do condomínio. Foto: Amanda Perobelli
A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) apresentou a moradores do Condomínio Residencial Barão de Mauá, neste domingo (16/10), um projeto de engenharia ambiental, que visa remediar os danos no solo do conjunto habitacional, contaminado por mais de 40 substâncias tóxicas, entre elas o gás metano, que é altamente inflamável.
A proposta foi formulada pela Geoklock, empresa contratada pela Cofap (Companhia Fabricadora de Peças), então proprietária do terreno que abriga o residencial, onde havia um lixão industrial na década de 1980. O empreendimento foi viabilizado pelas construtoras Paulicoop, SQG e Soma, todas rés em um processo interposto pelo Ministério Público. O estudo discutido entre as 10h e 13h deste domingo, no anfiteatro da Prefeitura, também conta com o aval do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
De acordo com o diretor de Controle da Cetesb, Geraldo Amaral Filho, a Cofap pretende remediar a área contaminada e reduzir os danos aos moradores mediante uma intervenção que consiste na imobilização dos poluentes. A ideia é evitar a exposição dos moradores às substâncias tóxicas, hoje contidas no subterrâneo, segundo os laudos técnicos divulgados pela Cetesb. Há dez anos uma pessoa morreu no local após a explosão de uma caixa d´água subterrânea, cujo acidente foi provocado pelo confinamento do gás metano. Dezenas de habitantes do condomínio afirmam que foram acometidos por doenças graves nos últimos anos devido à exposição aos gases tóxicos, além do medo de ocorrerem novas explosões.
Drenos - O diretor da Cetesb afirmou que atualmente não há risco iminente a área contaminada, porque há drenos colocados nos locais de contaminação, embora a Cofap tenha sido orientada a promover a ampliação dos drenos.
“Não há risco de vida, nós temos que diferenciar os riscos que existem lá. Temos o risco de explosão quando você tem ambiente confinado com a presença de metano, o que não é o caso, por causa da drenagem. E tem o risco a saúde pela inalação de gases, que podem causar danos se houver pessoas expostas”, afirmou.
A Cetesb já havia determinado a remoção dos moradores de 11 dos 54 prédios do Residencial Barão de Mauá, onde as substâncias tóxicas teriam maior concentração, e deu um prazo de 10 dias para avaliar a viabilidade do estudo apresentado pela Geoklock. De acordo com o projeto, os poluentes podem ser imobilizados com a aplicação de camadas de cimento, por exemplo.
Revolta - Bastante revoltados com a descoberta tardia da área contaminada, e com o processo judicial que se arrasta há 11 anos, os moradores do Barão de Mauá fizeram uso da reunião para criticar a morosidade da Justiça e pedir respostas pontuais das autoridades. Eles interpelaram os representantes do poder público, principalmente a promotora de Justiça, Rosangela Staurenghi, sobre as providências concretas a serem tomadas acerca da segurança física, além de eventuais reparos morais e materiais. A julgar pelo clima de fechamento da reunião, as respostas das autoridades não os satisfizeram.
Os responsáveis pela área contaminada não apareceram na reunião. Por vezes, a discussão foi marcada por um clima de bate-boca entre os moradores, técnicos da Cetesb e promotora, já que o estudo apresentado pela Cofap para atenuar os danos não agradou aos moradores. “A Cofap acredita que pode resolver com a remediação da área”, disse Rosangela Staurenghi.
Com base em determinações judiciais, a empresa terá de reduzir os danos na área num prazo de 2 anos e 9 meses. O secretário de Meio Ambiente, José Afonso Pereira, afirmou que a Prefeitura está cumprindo o seu papel. “Enquanto órgão gestor, estamos cumprindo todos os esforços para darmos conta da questão da saúde pública. Estamos ajudando no processo do plano de remediação”.
A proposta foi formulada pela Geoklock, empresa contratada pela Cofap (Companhia Fabricadora de Peças), então proprietária do terreno que abriga o residencial, onde havia um lixão industrial na década de 1980. O empreendimento foi viabilizado pelas construtoras Paulicoop, SQG e Soma, todas rés em um processo interposto pelo Ministério Público. O estudo discutido entre as 10h e 13h deste domingo, no anfiteatro da Prefeitura, também conta com o aval do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
De acordo com o diretor de Controle da Cetesb, Geraldo Amaral Filho, a Cofap pretende remediar a área contaminada e reduzir os danos aos moradores mediante uma intervenção que consiste na imobilização dos poluentes. A ideia é evitar a exposição dos moradores às substâncias tóxicas, hoje contidas no subterrâneo, segundo os laudos técnicos divulgados pela Cetesb. Há dez anos uma pessoa morreu no local após a explosão de uma caixa d´água subterrânea, cujo acidente foi provocado pelo confinamento do gás metano. Dezenas de habitantes do condomínio afirmam que foram acometidos por doenças graves nos últimos anos devido à exposição aos gases tóxicos, além do medo de ocorrerem novas explosões.
Drenos - O diretor da Cetesb afirmou que atualmente não há risco iminente a área contaminada, porque há drenos colocados nos locais de contaminação, embora a Cofap tenha sido orientada a promover a ampliação dos drenos.
“Não há risco de vida, nós temos que diferenciar os riscos que existem lá. Temos o risco de explosão quando você tem ambiente confinado com a presença de metano, o que não é o caso, por causa da drenagem. E tem o risco a saúde pela inalação de gases, que podem causar danos se houver pessoas expostas”, afirmou.
A Cetesb já havia determinado a remoção dos moradores de 11 dos 54 prédios do Residencial Barão de Mauá, onde as substâncias tóxicas teriam maior concentração, e deu um prazo de 10 dias para avaliar a viabilidade do estudo apresentado pela Geoklock. De acordo com o projeto, os poluentes podem ser imobilizados com a aplicação de camadas de cimento, por exemplo.
Revolta - Bastante revoltados com a descoberta tardia da área contaminada, e com o processo judicial que se arrasta há 11 anos, os moradores do Barão de Mauá fizeram uso da reunião para criticar a morosidade da Justiça e pedir respostas pontuais das autoridades. Eles interpelaram os representantes do poder público, principalmente a promotora de Justiça, Rosangela Staurenghi, sobre as providências concretas a serem tomadas acerca da segurança física, além de eventuais reparos morais e materiais. A julgar pelo clima de fechamento da reunião, as respostas das autoridades não os satisfizeram.
Os responsáveis pela área contaminada não apareceram na reunião. Por vezes, a discussão foi marcada por um clima de bate-boca entre os moradores, técnicos da Cetesb e promotora, já que o estudo apresentado pela Cofap para atenuar os danos não agradou aos moradores. “A Cofap acredita que pode resolver com a remediação da área”, disse Rosangela Staurenghi.
Com base em determinações judiciais, a empresa terá de reduzir os danos na área num prazo de 2 anos e 9 meses. O secretário de Meio Ambiente, José Afonso Pereira, afirmou que a Prefeitura está cumprindo o seu papel. “Enquanto órgão gestor, estamos cumprindo todos os esforços para darmos conta da questão da saúde pública. Estamos ajudando no processo do plano de remediação”.
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