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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/07/2015 | Economia
Pizzarias apostam no delivery para alavancar vendas
Pizzarias apostam no delivery para alavancar vendas Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Marguerita, calabresa, muçarela, portuguesa. O sabor não importa. O fato é que a pizza, cuja data é celebrada hoje, faz parte do dia a dia dos brasileiros. Seja para comemorar, reunir os amigos ou simplesmente pelo prazer da degustação, o prato é um dos mais tradicionais do País e, sempre que possível, está na mesa de casas e restaurantes.

Diante da retração da economia, as vendas em todo o Estado tiveram queda de cerca de 25% neste ano, segundo a Associação Pizzarias Unidas. Entretanto, no que depender dos comerciantes do setor, a crise vai acabar em pizza. Literalmente.

Para driblar os efeitos da recessão, empresários apostam em soluções alternativas para o negócio. A entrega em domicílio, que já é praticada pelos restaurantes há muitos anos, é vista como mecanismo para manter – ou até aumentar – o faturamento. Para se ter ideia, enquanto as pizzarias da região registraram neste ano queda de aproximadamente 20% no número de clientes que comem no salão, as vendas por delivery subiram de 10% a 20%. Alguns estabelecimentos, inclusive, já usam o WhatsApp como plataforma para receber os pedidos.

“Quando o cliente pede a pizza para comer em casa, acaba gastando menos, mas recebe a mesma qualidade de quem vem ao salão”, explica João Emílio Raimundo, 59 anos, proprietário da pizzaria Sporcaccione, na Vila Pires, em Santo André. A refeição fica mais barata pois o consumidor economiza com as bebidas, além de não pagar taxas de serviço ou couvert artístico. Segundo Raimundo, das 300 pizzas vendidas em um sábado, cerca de 70% são para viagem.

A criação de novos sabores da redonda – entre eles as opções light – foi a medida escolhida por ele para tentar aumentar a clientela. Uma das opções recentemente incluídas no cardápio é a pizza que leva muçarela, requeijão, lombo canadense, catupiry e bacon. O prato é gratinado com parmesão.

Para o Dia da Pizza, Raimundo espera aumento de 20% na movimentação. Quem pedir o produto para viagem ganhará refrigerante de dois litros.

Já o comerciante Eduardo Akio Enoshita, 59, proprietário da pizzaria Villa Romana, também em Santo André, pretende ampliar o menu com objetivo de atrair maior número de consumidores. “Estamos pensando em servir outros tipos de pratos, como massas”, explica, com o intuito de diversificar a oferta de produtos. Em um sábado, ele contabiliza a venda de 80 pizzas, sendo a metade para viagem.

NÚMEROS - Em todo o Estado, são vendidas por ano 208,8 milhões de redondas, o equivalente a 580 mil por dia. No Brasil, são cerca de 648 milhões de unidades anuais, segundo a Associação Pizzarias Unidas. O mercado paulista movimenta R$ 8,4 bilhões ao ano com as vendas de pizzas – valor maior do que a soma dos orçamentos previstos para 2015 pelas prefeituras de Santo André e São Bernardo. No Brasil, o faturamento chega a R$ 22,6 bilhões por ano, valor suficiente para a construção de 14 estádios semelhantes ao Mané Garrincha, de Brasília – a mais cara entre as arenas construídas para a Copa do Mundo de 2014.

As pizzarias empregam 116 mil pessoas no Estado – entre funcionários internos e entregadores. No Brasil, são 360 mil trabalhadores.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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