DATA DA PUBLICAÇÃO 04/05/2017 | Setecidades
Piscinão entre ABCD e a Capital deve ser menor que o planejado
A partir da construção do piscinão Jaboticabal, Anchieta não terá mais alagamentos. Foto: Arquivo ABCD Maior
Expectativa é que diminuição de área construída do reservatório facilite as desapropriações
O piscinão Jabotical, projeto estadual para controle de enchetes na Região, ficará menor antes mesmo de a obra começar. O projeto inicial previa uma capacidade de armazenamento de água de 900 mil m³, mas deve cair para 800 mil m³. A decisão surgiu da reunião entre o superintendente do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), Ricardo Borsari; o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), e o secretário de Serviços e Obras da Capital, Marcos Rodrigues Penido. O projeto está emperrado desde 2008.
O objetivo da mudança é tentar facilitar as desapropriações a serem realizadas na cidade de São Paulo, motivo pelo qual o projeto até hoje não saiu do papel. Na época, o então prefeito Gilberto Kassab não aceitou pagar pelas desapropriações porque a ação sairia mais cara que a própria execução do reservatório. “Essa foi apenas a primeira conversa no sentido de retomar algumas adequações, mas sobretudo de reabrir conversações com os proprietários das áreas desapropriáveis para ver se chegamos a um acordo e avançarmos no projeto”, explicou Auricchio.
Por ser uma conversa inicial, o prefeito de São Caetano explicou que ainda não há informações sobre quanto custará às desapropriações, após a decisão de diminuir a área construída do mega piscinão. “Não temos esse cálculo atualizado. Estamos buscando alternativas, mas sem impactar na área de preservação”, enfatizou Auricchio. A obra, caso se torne realidade, será feita na divisa de São Paulo, São Bernardo e São Caetano, na confluência do córrego Jaboticabal, ribeirão dos Meninos e ribeirão dos Couros.
IMPACTO
O mega piscinão é apontado como essencial para eliminar as enchentes que ocorrem nas pistas da via Anchieta, na divisa entre São Bernardo e a Capital, e na avenida Guido Aliberti, em São Caetano, o que beneficiaria mais de meio milhão de pessoas nas três cidades. “O Jaboticabal também impactará diretamente na avenida Piraporinha, pois resolverá o problema da Anchieta que hoje represa água”, destacou o presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB). O assunto voltou à pauta na entidade desde março deste ano, quando os prefeitos do ABCD decidiram pressionar o governo do Estado para que o projeto saia do papel.
Antes do impasse com a Capital pelas desapropriações, por duas vezes, houve tentativas frustradas de concluir a licitação para as obras do reservatório Jaboticabal. Na primeira, em 2010, o edital teve ser retirada para ajustes. Em janeiro de 2012, um novo certame foi cancelado após quase um ano de lançamento. No documento, a estimativa era de que as obras levariam 36 meses para serem concluídas e o investimento seria de R$ 89 milhões.
O piscinão Jabotical, projeto estadual para controle de enchetes na Região, ficará menor antes mesmo de a obra começar. O projeto inicial previa uma capacidade de armazenamento de água de 900 mil m³, mas deve cair para 800 mil m³. A decisão surgiu da reunião entre o superintendente do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), Ricardo Borsari; o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), e o secretário de Serviços e Obras da Capital, Marcos Rodrigues Penido. O projeto está emperrado desde 2008.
O objetivo da mudança é tentar facilitar as desapropriações a serem realizadas na cidade de São Paulo, motivo pelo qual o projeto até hoje não saiu do papel. Na época, o então prefeito Gilberto Kassab não aceitou pagar pelas desapropriações porque a ação sairia mais cara que a própria execução do reservatório. “Essa foi apenas a primeira conversa no sentido de retomar algumas adequações, mas sobretudo de reabrir conversações com os proprietários das áreas desapropriáveis para ver se chegamos a um acordo e avançarmos no projeto”, explicou Auricchio.
Por ser uma conversa inicial, o prefeito de São Caetano explicou que ainda não há informações sobre quanto custará às desapropriações, após a decisão de diminuir a área construída do mega piscinão. “Não temos esse cálculo atualizado. Estamos buscando alternativas, mas sem impactar na área de preservação”, enfatizou Auricchio. A obra, caso se torne realidade, será feita na divisa de São Paulo, São Bernardo e São Caetano, na confluência do córrego Jaboticabal, ribeirão dos Meninos e ribeirão dos Couros.
IMPACTO
O mega piscinão é apontado como essencial para eliminar as enchentes que ocorrem nas pistas da via Anchieta, na divisa entre São Bernardo e a Capital, e na avenida Guido Aliberti, em São Caetano, o que beneficiaria mais de meio milhão de pessoas nas três cidades. “O Jaboticabal também impactará diretamente na avenida Piraporinha, pois resolverá o problema da Anchieta que hoje represa água”, destacou o presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB). O assunto voltou à pauta na entidade desde março deste ano, quando os prefeitos do ABCD decidiram pressionar o governo do Estado para que o projeto saia do papel.
Antes do impasse com a Capital pelas desapropriações, por duas vezes, houve tentativas frustradas de concluir a licitação para as obras do reservatório Jaboticabal. Na primeira, em 2010, o edital teve ser retirada para ajustes. Em janeiro de 2012, um novo certame foi cancelado após quase um ano de lançamento. No documento, a estimativa era de que as obras levariam 36 meses para serem concluídas e o investimento seria de R$ 89 milhões.
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