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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/12/2016 | Política
Piscinão do Paço será entregue só em março
Piscinão do Paço será entregue só em março Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
Principal promessa do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), o Piscinão do Paço será entregue somente em março, período no qual o verão estará perto do fim (a estação perdura entre hoje e 20 de março). O petista havia assegurado que a obra terminaria até o dia 31 de dezembro, faltando apenas a cobertura do piscinão, que seria instalada com recursos do governo do Estado.

Carro-chefe do projeto Drenar, de R$ 600 milhões e vitrine de campanha do secretário de Serviços Urbanos e prefeiturável do PT, Tarcisio Secoli, o equipamento no Paço custa R$ 295 milhões, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Foi autorizado em 2013, no governo de Dilma Rousseff (PT), e iniciado em dezembro daquele ano, com prazo de 36 meses de conclusão.

A nova data de entrega foi anunciada por Marinho ontem, durante entrevista coletiva, no Paço, para apresentar balanço de obras de seus oito anos à frente da Prefeitura. O petista culpou o Ministério das Cidades, que, segundo ele, segue em atraso no repasse de R$ 57 milhões para a continuidade de serviços de galerias pluviais que permitiriam ativação da absorção de água. O prefeito ressaltou que na conta do atraso do piscinão não está contabilizado o serviço de acabamento. Sobre esse ponto, Marinho transferiu culpa ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que havia se comprometido em liberar R$ 50 milhões para ação denominada de tamponamento.

“A obra do Centro, por conta do atraso do repasse, postergou o cronograma de execução, que era para ser concluído até o fim deste ano. Se o Ministério (das Cidades) cumprir rapidamente (o envio de verbas), até o fim de março se conclui o sistema de combate às enchentes. Já o tamponamento vai acontecer neste período. Isso porque o governador não cumpriu o que me prometeu, olhando no meu olho”, criticou Marinho. O petista salientou que não se sente frustrado em não entregar a obra.“Acho medíocre um gestor que somente pense em quatro anos. As intervenções que fizemos foram pensadas em 30 anos. Não vejo nenhum demérito deixar projeto para ser concluído pelo próximo governo. Não parei de trabalhar pela cidade depois da vitória do Orlando (Morando, PSDB) na eleição.”

No balanço dos demais projetos, o petista admitiu também que não irá concluir o Corredor Leste-Oeste, exclusivo aos ônibus. Sobre futuro político, Marinho falou que pode pleitear o comando do PT estadual, como antecipou o Diário.

O Ministério das Cidades informou que existe em conta vinculada o valor de R$ 14,8 milhões, que poderá ser acessado à medida do cumprimento do contrato. O governo Alckmin já havia rebatido as afirmações de Marinho, argumentando que convênio e o pagamento não foram efetuados em 2015 devido a impedimentos legais da Prefeitura com Cadin (Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais).

Marinho desafia Justiça sobre museu

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), voltou a disparar duras críticas à Justiça quando questionado sobre o episódio do Museu do Trabalho e do Trabalhador, epicentro da Operação Hefesta, da PF (Polícia Federal), que investiga irregularidades nas obras – dois secretários do governo foram presos, Alfredo Luís Buso (Obras) e Osvaldo de Oliveira Neto (Cultura), acusados de desviar R$ 7,9 milhões do projeto.

“Eu desafio qualquer um a provar que tem R$ 7,9 milhões desviados. Estou muito tranquilo e de cara limpa”, disse. O prefeito emendou série de ataques aos responsáveis pela investigação. Entre eles, reprovou a declaração do sócio da Brasil Arquitetura, empresa que apresentou o estudo de construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, Marcelo Carvalho Ferraz, que afirmou que o projeto foi “encomendado” pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).“Foi ridícula esta parte do Marcelo. A encomenda é minha.”

Luiz Marinho atacou também a imprensa. “O que alguns veículos de comunicação fizeram foi desonestidade intelectual. Este museu não foi feito para homenagear o Lula”, argumentou, citando que está acompanhando a investigação.

Por Leandro Baldini - Diário do Grande ABC
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