DATA DA PUBLICAÇÃO 07/03/2011 | Setecidades
Pirelli recebe pela última vez o Carnaval de Santo André
A passarela do samba montada no Espaço Pirelli, em Santo André, ficou pequena para receber toda a alegria, cores e vibração das seis escolas do Grupo do Carnaval de Santo André. Este foi o último ano que o local recebeu os desfiles, que deverão passar a ser ocorrer em um espaço multi uso que será montado em um terreno nas dependências do CRAISA (Companhia Regional de Abastecimento de Santo André).
De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Edson Salvo Melo, como o local dará lugar ao projeto Cidade Pirelli, um novo local já está sendo discutido para que as agremiações desfilem em 2012. “A empresa que comprou o terreno deve iniciar as obras no segundo semestre deste ano e estamos conversando com a UESA (União das Escolas de Samba de Santo André) sobre um novo local”, disse.
Dentre as opções estão a possível arena multi uso no CRAISA, a rua Varsóvia, na Vila Metalúrgica ou a volta para a avenida da Firestone. “Para que o desfile ocorra na antiga avenida teremos que fazer intervenções, como remover o canteiro central. Como já realizamos eventos no CRAISA, acredito que é uma boa opção”, destacou o secretário.
O presidente da UESA, Valter Belber, afirmou que a rua Varsóvia também é uma boa opção. “Pela extensão da via ser de quase um quilometro teremos espaço para a concentração, desfile e dispersão. Acredito que é o tamanho ideal”, salientou.
Desfiles – Com pouco mais de dez minutos depois do horário previsto a Mocidade Fantástica de Vila Alice abriu os desfiles do Grupo A, levando para a avenida o principal ritmo da cultura nordestina: o forró. Além, das cores e da alegria dos componentes, também estiveram presente em um dos carros alegóricos, o compositor Luiz Gonzaga, ao lado de destaques fantasiados com alegorias que remetiam aos cangaceiros do sertão nordestino. Por estar com número inferior de componentes do que o permitido na regra, a agremiação foi penalizada em 15 pontos.
A Tradição de Ouro do ABC contou a história das festas e credinces populares. Personagens como os bois Garantido e Caprichoso, vieram das festas do Norte para a passarela do samba de Santo André. As alas trouxeram as quadrilhas de festas juninas e a folia de Reis para o samba. O destaque foi o carro que trouxe um dragão que cuspia fumaça por sua boca.
O encanto do som que ecoa pelo mundo foi trazido pela Ocara Club. A comissão de frente repleta de Sol e luz lembravam da primeira explosão que criou o universo e iluminou as trevas. Já um dos carros alegóricos fazia referência a um templo budista e ao silêncio para a meditação. Os berimbaus se misturaram ao samba em uma ala que os passistas jogavam capoeira, para fazer referência a mistura de ritmos.
As mais de 4 mil pessoas presentes nas arquibancadas levantaram com o samba da Mocidade Independente Cidade São Jorge que fez um alerta sobre a necessidade da separação do lixo para a reciclagem. A comissão de frente feio toda fantasiadas de urubus que se alimentam dos restos. Já a natureza foi representada por araras que enfeitaram um das alas.
Uma queima de fogos iluminou o céu de vermelho para anunciar a chegada da Escola de Samba Seci. As cores da agremiação tomaram conta da passarela do samba para contar a história do rubi. A agremiação que luta pelo bicampeonato, levantou o público que cantou o samba enredo e foi iluminada com toda a vibração levada até avenida.
A Lírios de Ouro fechou os desfiles contando a história de uma das cidades litorâneas mais conhecidas dos paulistas: Peruíbe. O mar e o principal produto do litoral, a banana, estiveram presentes no samba da agremiação. Os índios, primeiros ocupantes daquelas terras, também marcaram presença.
De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Edson Salvo Melo, como o local dará lugar ao projeto Cidade Pirelli, um novo local já está sendo discutido para que as agremiações desfilem em 2012. “A empresa que comprou o terreno deve iniciar as obras no segundo semestre deste ano e estamos conversando com a UESA (União das Escolas de Samba de Santo André) sobre um novo local”, disse.
Dentre as opções estão a possível arena multi uso no CRAISA, a rua Varsóvia, na Vila Metalúrgica ou a volta para a avenida da Firestone. “Para que o desfile ocorra na antiga avenida teremos que fazer intervenções, como remover o canteiro central. Como já realizamos eventos no CRAISA, acredito que é uma boa opção”, destacou o secretário.
O presidente da UESA, Valter Belber, afirmou que a rua Varsóvia também é uma boa opção. “Pela extensão da via ser de quase um quilometro teremos espaço para a concentração, desfile e dispersão. Acredito que é o tamanho ideal”, salientou.
Desfiles – Com pouco mais de dez minutos depois do horário previsto a Mocidade Fantástica de Vila Alice abriu os desfiles do Grupo A, levando para a avenida o principal ritmo da cultura nordestina: o forró. Além, das cores e da alegria dos componentes, também estiveram presente em um dos carros alegóricos, o compositor Luiz Gonzaga, ao lado de destaques fantasiados com alegorias que remetiam aos cangaceiros do sertão nordestino. Por estar com número inferior de componentes do que o permitido na regra, a agremiação foi penalizada em 15 pontos.
A Tradição de Ouro do ABC contou a história das festas e credinces populares. Personagens como os bois Garantido e Caprichoso, vieram das festas do Norte para a passarela do samba de Santo André. As alas trouxeram as quadrilhas de festas juninas e a folia de Reis para o samba. O destaque foi o carro que trouxe um dragão que cuspia fumaça por sua boca.
O encanto do som que ecoa pelo mundo foi trazido pela Ocara Club. A comissão de frente repleta de Sol e luz lembravam da primeira explosão que criou o universo e iluminou as trevas. Já um dos carros alegóricos fazia referência a um templo budista e ao silêncio para a meditação. Os berimbaus se misturaram ao samba em uma ala que os passistas jogavam capoeira, para fazer referência a mistura de ritmos.
As mais de 4 mil pessoas presentes nas arquibancadas levantaram com o samba da Mocidade Independente Cidade São Jorge que fez um alerta sobre a necessidade da separação do lixo para a reciclagem. A comissão de frente feio toda fantasiadas de urubus que se alimentam dos restos. Já a natureza foi representada por araras que enfeitaram um das alas.
Uma queima de fogos iluminou o céu de vermelho para anunciar a chegada da Escola de Samba Seci. As cores da agremiação tomaram conta da passarela do samba para contar a história do rubi. A agremiação que luta pelo bicampeonato, levantou o público que cantou o samba enredo e foi iluminada com toda a vibração levada até avenida.
A Lírios de Ouro fechou os desfiles contando a história de uma das cidades litorâneas mais conhecidas dos paulistas: Peruíbe. O mar e o principal produto do litoral, a banana, estiveram presentes no samba da agremiação. Os índios, primeiros ocupantes daquelas terras, também marcaram presença.
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