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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/01/2009 | Economia
Pirelli demite 30 pessoas e sindicato ameaça greve
Cerca de 500 trabalhadores participaram da manifestação em frente a fábrica da Pirelli, em Santo André, na tarde da quarta-feira. Segundo o Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo, somente esta semana, a fábrica demitiu 30 trabalhadores. "Não fomos procurados pela empresa. Demissões sem motivos concretos não são admitidas. Por isso, caso haja novos cortes vamos convocar greve na Pirelli", advertiu o presidente do sindicato, Terezinho Martins da Rocha.

A direção da empresa não quis se manifestar sobre as demissões. A Pirelli produz pneus para caminhões e ônibus, além de outros artefatos de borracha para a indústria automobilística. A unidade de Santo André conta com um quadro de 1.800 funcionários, que se dividem em quatro turnos, 200 deles têm contratos temporários. "Infelizmente são os trabalhadores que correm mais riscos. Aguardamos uma reunião com a empresa para discutir formas de evitar novas demissões", destaca Rocha.

Setor - Segundo dados da consultoria Lafis, especializada em análises setoriais, a produção de pneus encolheu 45% em dezembro de 2008 e as vendas no varejo, tanto para carros de passeio quanto para caminhões e ônibus, caíram 10%. Uma das principais causas é a perda de rentabilidade da borracha, vinculada ao preço do petróleo.

"Mesmo assim, sabemos que as empresas não precisam demitir, afinal os resultados positivos predominam no setor. É preciso esperar pelo menos um trimestre para avaliar a situação", acrescentou Rocha.

Saída - Para driblar a queda nas exportações - cerca de 60% da produção nacional de pneus é exportada - a Bridgestone Firestone, com unidade também em Santo André, estipulou férias entre turnos. "Os 3.800 trabalhadores foram divididos em quatro. Apenas três deles trabalham durante a semana e vão se revezando. A fábrica vai fazer isso até abril", disse o presidente do sindicato.

Também ontem, em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir soluções contra as sucessivas demissões na região, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, propôs um seminário com os prefeitos das sete cidades, empresários e sindicatos da região. "É preciso um debate mais amplo sobre as medidas emergenciais e de longo prazo que devem ser adotadas para vencer a crise".

Por Michele Loureiro - Diário do Grande ABC
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