DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2015 | Economia
Pirelli demite 121 e para toda produção por 22 dias
Foto: André Henriques/DGABC
A Pirelli encerrou os contratos de 121 empregados da fábrica de Santo André. Em razão da queda nas vendas de pneus de ônibus e caminhões para montadoras, a empresa irá dar férias coletivas para 2.100 funcionários de sexta-feira até o dia 14 de agosto. Durante esse período, toda a produção da unidade no Grande ABC ficará paralisada, já que outros 430 operários, aproximadamente, estão em lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) até outubro.
Segundo o presidente do Sindicato dos Borracheiros de São Paulo, Márcio Ferreira, os colaboradores dispensados trabalhavam no regime chamado HPD (Horista por Prazo Determinado). Os contratos, informa, tinham duração de 18 meses. Após o término, a empresa poderia optar pela efetivação do funcionário ou pelo desligamento. “Desse total, cerca de 90 tiveram o prazo máximo atingido e foram encerrados. O restante foi cancelado em razão da crise na produção”, comenta. Descontando os demitidos e o grupo em lay-off, a unidade na região possui aproximadamente 2.100 pessoas na ativa.
“Frente ao cenário econômico nacional e ao agravamento do andamento negativo do setor automotivo, especialmente nos segmentos de caminhões – que teve queda nas vendas de 41,6% –, e de ônibus – que apresentou retração de 26,3% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2014 –, visando adequar o nível de produção à demanda atual e futura do mercado, a Pirelli informa que 2.100 funcionários da planta de Santo André entrarão em férias coletivas do dia 24 de julho até 14 de agosto, parando totalmente a produção da fábrica. Outros 430 operários da mesma unidade continuam em lay-off e 121 contratos a tempo determinado foram encerrados”, diz nota enviada pela empresa.
A suspensão dos contratos de trabalho teve início no dia 5 de maio, também motivada pela queda na demanda de mercado. Durante cinco meses, eles ficam afastados da produção, sendo obrigados a comparecer a cursos de qualificação profissional. Parte do salário é paga pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), cujo limite é de R$ 1.385,91.
TRANSAÇÃO - Em março, foi anunciada pela imprensa internacional a compra da marca italiana pelo grupo ChemChina (China National Chemical Corporation). A transação, que ainda não tem data para ser concretizada, pois depende de trâmites burocráticos, deixou os trabalhadores temerosos com a possibilidade de cortes na operação brasileira – a companhia possui outras três plantas no País: em Campinas (interior de São Paulo), Gravataí (Rio Grande do Sul) e Feira de Santana (Bahia). A Pirelli garante que as adequações de produção na fábrica de Santo André não têm ligação com as negociações com o grupo chinês.
OUTRAS EMPRESAS - A Technic, fabricante de pneus para motos também com sede em Santo André, demitiu na semana passada 26 trabalhadores entre um total de aproximadamente 200. O sindicato paralisou a produção na empresa por dois dias após problemas no pagamento das verbas indenizatória aos dispensados. De acordo com Ferreira, foi acordado com a direção da companhia que o valor da rescisão será pago em quatro parcelas.
Na Bridgestone, também de Santo André, os cerca de 3.000 funcionários que estavam em férias coletivas desde o mês passado retornaram ao trabalho nesta semana, informa o sindicalista. A produção na unidade foi paralisada no dia 15 de junho, depois que a fábrica foi atingida por incêndio na subestação de energia. Por conta do acidente, o afastamento dos empregados foi antecipado em uma semana.
Segundo o presidente do Sindicato dos Borracheiros de São Paulo, Márcio Ferreira, os colaboradores dispensados trabalhavam no regime chamado HPD (Horista por Prazo Determinado). Os contratos, informa, tinham duração de 18 meses. Após o término, a empresa poderia optar pela efetivação do funcionário ou pelo desligamento. “Desse total, cerca de 90 tiveram o prazo máximo atingido e foram encerrados. O restante foi cancelado em razão da crise na produção”, comenta. Descontando os demitidos e o grupo em lay-off, a unidade na região possui aproximadamente 2.100 pessoas na ativa.
“Frente ao cenário econômico nacional e ao agravamento do andamento negativo do setor automotivo, especialmente nos segmentos de caminhões – que teve queda nas vendas de 41,6% –, e de ônibus – que apresentou retração de 26,3% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2014 –, visando adequar o nível de produção à demanda atual e futura do mercado, a Pirelli informa que 2.100 funcionários da planta de Santo André entrarão em férias coletivas do dia 24 de julho até 14 de agosto, parando totalmente a produção da fábrica. Outros 430 operários da mesma unidade continuam em lay-off e 121 contratos a tempo determinado foram encerrados”, diz nota enviada pela empresa.
A suspensão dos contratos de trabalho teve início no dia 5 de maio, também motivada pela queda na demanda de mercado. Durante cinco meses, eles ficam afastados da produção, sendo obrigados a comparecer a cursos de qualificação profissional. Parte do salário é paga pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), cujo limite é de R$ 1.385,91.
TRANSAÇÃO - Em março, foi anunciada pela imprensa internacional a compra da marca italiana pelo grupo ChemChina (China National Chemical Corporation). A transação, que ainda não tem data para ser concretizada, pois depende de trâmites burocráticos, deixou os trabalhadores temerosos com a possibilidade de cortes na operação brasileira – a companhia possui outras três plantas no País: em Campinas (interior de São Paulo), Gravataí (Rio Grande do Sul) e Feira de Santana (Bahia). A Pirelli garante que as adequações de produção na fábrica de Santo André não têm ligação com as negociações com o grupo chinês.
OUTRAS EMPRESAS - A Technic, fabricante de pneus para motos também com sede em Santo André, demitiu na semana passada 26 trabalhadores entre um total de aproximadamente 200. O sindicato paralisou a produção na empresa por dois dias após problemas no pagamento das verbas indenizatória aos dispensados. De acordo com Ferreira, foi acordado com a direção da companhia que o valor da rescisão será pago em quatro parcelas.
Na Bridgestone, também de Santo André, os cerca de 3.000 funcionários que estavam em férias coletivas desde o mês passado retornaram ao trabalho nesta semana, informa o sindicalista. A produção na unidade foi paralisada no dia 15 de junho, depois que a fábrica foi atingida por incêndio na subestação de energia. Por conta do acidente, o afastamento dos empregados foi antecipado em uma semana.
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