DATA DA PUBLICAÇÃO 15/10/2013 | Cidade
Pinacoteca de Mauá ainda precisa de local apropriado
Após dez anos da inauguração, acervo está em sala do Teatro Municipal
Instituída por um decreto do ex-prefeito Oswaldo Dias, a Pinacoteca de Mauá foi criada em novembro de 2003 por meio do decreto número 6.501. A entidade foi de fato inaugurada com uma exposição no aniversário do cidade, em 8 de dezembro do ano seguinte. Uma década passada desde a fundação da entidade, pouco aconteceu em relação ao acervo reunido para constituí-la. Na verdade, até hoje as obras são armazenadas em espaço provisório no Teatro Municipal.
De acordo com o coordenador de Cultura de Mauá, Sérgio Pires, todo o acervo vem passando por recadastramento para nova catalogação digital, bem como por processo de higienização e eliminação de fungos. Algumas peças estão sendo restauradas. No entanto, ainda não há previsão para a realocação do conteúdo da Pinacoteca para um lugar apropriado. Pires afirmou que a sala do teatro que abriga o material foi adaptada da melhor maneira possível para receber os quadros. “Ainda assim não é 100% ideal”, disse o coordenador.
Pires mencionou que durante as Conferências Municipais de Cultura, realizadas ainda no primeiro semestre, a pauta de uma instalação apropriada para a Pinacoteca veio à tona. A Prefeitura então cogitou uma casa que seria alugada. Entretanto, o valor ficou fora do orçamento do governo, também em função dos custos que as condições de temperatura e luminosidade exigem. “Estamos no primeiro ano de governo da nova gestão e o melhor seria discutir com o município qual é o verdadeiro perfil da Pinacoteca de Mauá”, analisou o coordenador.
Conforme Pires, é necessário construir uma política pública e diálogo para que a Pinacoteca ganhe o lugar merecido de fato. “Em geral, os orçamentos do poder público não se voltam muito para as artes plásticas e visuais.”
Além do espaço adequado, a Pinacoteca ainda carece de uma lei que a regulamente de maneira oficial, uma vez que decretos podem ser anulados com mais facilidade. Cerca de 10% do acervo está com a documentação irregular, o que impede que se tornem patrimônio municipal, e aproximadamente 20 obras estão em gabinetes da Prefeitura.
Instituída por um decreto do ex-prefeito Oswaldo Dias, a Pinacoteca de Mauá foi criada em novembro de 2003 por meio do decreto número 6.501. A entidade foi de fato inaugurada com uma exposição no aniversário do cidade, em 8 de dezembro do ano seguinte. Uma década passada desde a fundação da entidade, pouco aconteceu em relação ao acervo reunido para constituí-la. Na verdade, até hoje as obras são armazenadas em espaço provisório no Teatro Municipal.
De acordo com o coordenador de Cultura de Mauá, Sérgio Pires, todo o acervo vem passando por recadastramento para nova catalogação digital, bem como por processo de higienização e eliminação de fungos. Algumas peças estão sendo restauradas. No entanto, ainda não há previsão para a realocação do conteúdo da Pinacoteca para um lugar apropriado. Pires afirmou que a sala do teatro que abriga o material foi adaptada da melhor maneira possível para receber os quadros. “Ainda assim não é 100% ideal”, disse o coordenador.
Pires mencionou que durante as Conferências Municipais de Cultura, realizadas ainda no primeiro semestre, a pauta de uma instalação apropriada para a Pinacoteca veio à tona. A Prefeitura então cogitou uma casa que seria alugada. Entretanto, o valor ficou fora do orçamento do governo, também em função dos custos que as condições de temperatura e luminosidade exigem. “Estamos no primeiro ano de governo da nova gestão e o melhor seria discutir com o município qual é o verdadeiro perfil da Pinacoteca de Mauá”, analisou o coordenador.
Conforme Pires, é necessário construir uma política pública e diálogo para que a Pinacoteca ganhe o lugar merecido de fato. “Em geral, os orçamentos do poder público não se voltam muito para as artes plásticas e visuais.”
Além do espaço adequado, a Pinacoteca ainda carece de uma lei que a regulamente de maneira oficial, uma vez que decretos podem ser anulados com mais facilidade. Cerca de 10% do acervo está com a documentação irregular, o que impede que se tornem patrimônio municipal, e aproximadamente 20 obras estão em gabinetes da Prefeitura.
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