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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/05/2011 | Geral
Pimenta Neves passa madrugada acordado, dizem policiais
O jornalista Pimenta Neves passou a madrugada desta quarta-feira (25) acordado no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, no centro da capital paulista, segundo os policiais.

Por volta das 20h30, ele foi levado para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), também na região central, e movido para o 2º Distrito Policial no fim da noite.

Segundo a polícia, Neves ficou em um cela sem janelas e cama. Ele levou junto com ele apenas uma mala com dois livros. A polícia não informou quais seriam os títulos.

Pimenta Neves se recusou também a tomar café da manhã - pão com manteiga - no distrito. Ele teria dito que seria disciplinado demais para isso.

O jornalista deve ser transferido às 8h para um presídio no interior de São Paulo que ainda será definido pelo SAP (Sistema de Administração Penitenciário).

"Malas prontas"

O delegado Antônio Nico, que participou da prisão de Pimenta Neves, disse que o jornalista estava tranquilo no momento em que os policiais chegaram a sua residência, na zona sul da capital paulista.

- Ele esperava há um mês de malas prontas.

Nico trabalha no Deic (Departamento de Investigações do Crime Organizado) e foi um dos policiais que conversou com Pimenta Neves pouco antes de ele se entregar.

Equipes do Dird (Departamento de Identificação de Registros Diversos) cercaram a casa de Pimenta Neves, logo após o STF (Supremo Tribunal Federal) mandar prendê-lo. Os policiais aguardaram até serem convidados a entrar no imóvel pelo próprio jornalista porque, de acordo com o delegado Aldo Galiano Junior, - do Dird -, eles não podiam invadir a residência até as 6h da quarta-feira (25). Pouco tempo depois do início da conversa com os policiais, o jornalista se entregou e deixou a casa sem ser algemado.

Prisão imediata

Na tarde de terça-feira (24), a 2ª turma do STF determinou a prisão imediata do jornalista, condenado pela morte da também jornalista Sandra Gomide. A decisão foi unânime entre os cinco ministros que apreciaram a questão, segundo nota do Supremo.

Segundo o delegado Milanese, da Divisão de Captura, o mandado de prisão de Pimenta Neves foi expedido pelo juiz de Ibiúna, responsável pelo caso, só no final desta noite. Por causa disso, a polícia tinha ido até a casa do jornalista apenas para vigiá-lo, e não podia invadir o local. Os policiais apertaram a campainha e foi iniciativa de Pimenta Neves abrir a porta e os receber.

Relembre o caso

Sandra foi morta no dia 20 de agosto de 2000, no Haras Setti, em Ibiúna, cidade a 64 km de São Paulo. Na época, Pimenta Neves era diretor de redação do jornal O Estado de S. Paulo. Sandra também trabalhava no jornal, como repórter e editora do caderno de Economia. Eles namoraram por quatro anos, mas ela terminou o relacionamento semanas antes do crime.

Réu confesso do assassinato, Neves foi condenado a passar 19,2 anos na cadeia, mas teve a pena reduzida para 15 anos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). No entanto, ele cumpriu apenas sete meses de prisão e, em 2007, ficou novamente livre devido a uma outra decisão do STJ.

Por R7
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