DATA DA PUBLICAÇÃO 03/09/2010 | Cidade
PF determina perícia nos computadores das Receitas de Mauá e Santo André
A Justiça Federal acatou pedido da Polícia Federal e determinou que todos os computadores suspeitos de acessarem dados fiscais de pessoas ligadas ao presidenciável José Serra (PSDB) passem por uma varredura investigativa. Informações fiscais de membros do PSDB e até da filha de Serra, Verônica Serra, foram violados nos postos da Receita Federal de Mauá e de Santo André.
A PF já recolheu todos os computadores para iniciar as perícias técnicas. Além dos dados fiscais de Verônica, foram vasculhadas informações de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB nacional, Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil durante o governo FHC, e Gregório Marin Preciado, marido de uma prima de Serra.
Na noite desta quarta-feira (1º), o PSDB entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cassar o registro de candidatura da presidenciável Dilma Rousseff (PT), mas o pedido foi arquivado pelo corregedor-geral Aldir Passarinho Jr. Os tucanos acusam a cúpula petista de acessarem indevidamente dados fiscais de pessoas ligadas a Serra para formularem um dossiê contra a campanha do ex-governador de São Paulo. Dilma nega todas as acusações.
“Os fatos guardam relação com condutas que, pelo menos em tese, poderiam configurar, além de falta disciplinar, infração penal comum a exigirem apuração em sede própria, estranha à Justiça Eleitoral”, justificou o corregedor. O PSDB ainda pode recorrer da decisão do TSE. Além da cassação, os tucanos queriam estender a representação contra Dilma por abuso de poder político e uso contra a estrutura do Estado para fins eleitorais.
A petista afirmou estar sendo perseguida pelo PSDB e defendeu que a Receita Federal apure o caso antes do fim da eleição. “Para mim importa ser antes da eleição, porque estou sendo acusada de forma sistemática. Todas essas acusações ele (Serra) terá de provar’, desabafou Dilma, em entrevista ao SBT.
A PF já recolheu todos os computadores para iniciar as perícias técnicas. Além dos dados fiscais de Verônica, foram vasculhadas informações de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB nacional, Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil durante o governo FHC, e Gregório Marin Preciado, marido de uma prima de Serra.
Na noite desta quarta-feira (1º), o PSDB entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cassar o registro de candidatura da presidenciável Dilma Rousseff (PT), mas o pedido foi arquivado pelo corregedor-geral Aldir Passarinho Jr. Os tucanos acusam a cúpula petista de acessarem indevidamente dados fiscais de pessoas ligadas a Serra para formularem um dossiê contra a campanha do ex-governador de São Paulo. Dilma nega todas as acusações.
“Os fatos guardam relação com condutas que, pelo menos em tese, poderiam configurar, além de falta disciplinar, infração penal comum a exigirem apuração em sede própria, estranha à Justiça Eleitoral”, justificou o corregedor. O PSDB ainda pode recorrer da decisão do TSE. Além da cassação, os tucanos queriam estender a representação contra Dilma por abuso de poder político e uso contra a estrutura do Estado para fins eleitorais.
A petista afirmou estar sendo perseguida pelo PSDB e defendeu que a Receita Federal apure o caso antes do fim da eleição. “Para mim importa ser antes da eleição, porque estou sendo acusada de forma sistemática. Todas essas acusações ele (Serra) terá de provar’, desabafou Dilma, em entrevista ao SBT.
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