DATA DA PUBLICAÇÃO 24/09/2007 | Cidade
Petroquímicas investem em gestão de resíduos
Uma prática que alia o compromisso com o meio-ambiente à redução de custos das empresas, a gestão de resíduos tem ganhado cada vez mais espaço nas indústrias petroquímicas do Grande ABC.
A gestão de resíduos, que compreende estudos de alternativas para reduzir a geração de lixo, ampliar a reciclagem e melhorar o reaproveitamento ou transformação desses subprodutos em fonte de energia, insere-se em políticas de desenvolvimento sustentável das empresas do setor.
Um exemplo nesse sentido é da fábrica da Suzano Petroquímica em Mauá, que colhe frutos de um novo projeto de reciclagem de sobras de madeira de paletes (material que serve para o empilhamento de produtos), ou geradas na construção civil e em podas de árvore.
A companhia doa essas sobras para a empresa Reciclatec, que disponibiliza uma caçamba para recebimento da madeira e se responsabiliza pelo transporte para processamento – para alimentação de fornos.
“A solução apresenta ganhos interessantes. A Suzano eliminou custos de frete e destinação, além de obter melhorias ambientais”, explicou Nelson Christianinni, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da petroquímica.
No período de julho de 2006 a junho de 2007, deixaram de ir para o aterro sanitário 175 toneladas de madeira da unidade da Suzano, o que resultou em uma economia de mais de R$ 76 mil.
Outra companhia que investe na prática ambientalmente correta é o grupo Unipar, que controla a Polietilenos União e Divisão Química, ambas em Mauá.
O grupo conseguiu neste ano reduzir em 10% o lixo comum (correspondente a 10 toneladas), por meio de campanhas de conscientização e melhoria de processos.
Segundo o gerente de qualidade, meio ambiente segurança e saúde da Unipar, Eduardo Sanches, a redução de custos não se dá apenas com menores gastos com transporte e com a colocação de resíduos nos depósitos, mas também com a possibilidade de colocar recurso humano (pessoal) em outras atividades.
Segmento nacional diminui em 25% a geração de lixo
Dados do programa Atuação Responsável, da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) apontam uma redução de 25% na geração de resíduos nas empresas do setor químico e petroquímico, de 2001 a 2006.
As empresas do segmento geravam 10,05 kg de lixo para cada tonelada de itens produzidos e passaram a ter como subproduto 8,06 kg por tonelada de produtos.
A redução revela a preocupação crescente com o desenvolvimento sustentável, que leva em conta o respeito ao meio ambiente. A comparação de dados mostra que são os classificados como não perigosos (como papel, madeira, metal) que têm permitido ações mais fortes de reciclagem, por exemplo.
Já os classificados como perigosos (subprodutos resultantes de processos produtivos) enfrentam mais dificuldade para a redução.
No entanto, a análise dos dados mostra que a gestão consegue ser eficaz, já que sua quantidade não tem crescido ao longo dos anos. Houve, pelo contrário, uma diminuição de 6% no período.
Cimento - Em relação aos perigosos, como parte da política ambiental da companhia, a Unipar enviou neste ano 480 toneladas de resíduos para indústrias de fertilizantes em Goiás e outros 186 toneladas para serem utilizadas como matéria-prima de cimenteira.
Segundo o gerente de qualidade, meio ambiente, segurança e saúde da companhia, Eduardo Sanches, esse é um processo de melhoria contínua, que leva em conta os riscos envolvidos na operação.
A gestão de resíduos, que compreende estudos de alternativas para reduzir a geração de lixo, ampliar a reciclagem e melhorar o reaproveitamento ou transformação desses subprodutos em fonte de energia, insere-se em políticas de desenvolvimento sustentável das empresas do setor.
Um exemplo nesse sentido é da fábrica da Suzano Petroquímica em Mauá, que colhe frutos de um novo projeto de reciclagem de sobras de madeira de paletes (material que serve para o empilhamento de produtos), ou geradas na construção civil e em podas de árvore.
A companhia doa essas sobras para a empresa Reciclatec, que disponibiliza uma caçamba para recebimento da madeira e se responsabiliza pelo transporte para processamento – para alimentação de fornos.
“A solução apresenta ganhos interessantes. A Suzano eliminou custos de frete e destinação, além de obter melhorias ambientais”, explicou Nelson Christianinni, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da petroquímica.
No período de julho de 2006 a junho de 2007, deixaram de ir para o aterro sanitário 175 toneladas de madeira da unidade da Suzano, o que resultou em uma economia de mais de R$ 76 mil.
Outra companhia que investe na prática ambientalmente correta é o grupo Unipar, que controla a Polietilenos União e Divisão Química, ambas em Mauá.
O grupo conseguiu neste ano reduzir em 10% o lixo comum (correspondente a 10 toneladas), por meio de campanhas de conscientização e melhoria de processos.
Segundo o gerente de qualidade, meio ambiente segurança e saúde da Unipar, Eduardo Sanches, a redução de custos não se dá apenas com menores gastos com transporte e com a colocação de resíduos nos depósitos, mas também com a possibilidade de colocar recurso humano (pessoal) em outras atividades.
Segmento nacional diminui em 25% a geração de lixo
Dados do programa Atuação Responsável, da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) apontam uma redução de 25% na geração de resíduos nas empresas do setor químico e petroquímico, de 2001 a 2006.
As empresas do segmento geravam 10,05 kg de lixo para cada tonelada de itens produzidos e passaram a ter como subproduto 8,06 kg por tonelada de produtos.
A redução revela a preocupação crescente com o desenvolvimento sustentável, que leva em conta o respeito ao meio ambiente. A comparação de dados mostra que são os classificados como não perigosos (como papel, madeira, metal) que têm permitido ações mais fortes de reciclagem, por exemplo.
Já os classificados como perigosos (subprodutos resultantes de processos produtivos) enfrentam mais dificuldade para a redução.
No entanto, a análise dos dados mostra que a gestão consegue ser eficaz, já que sua quantidade não tem crescido ao longo dos anos. Houve, pelo contrário, uma diminuição de 6% no período.
Cimento - Em relação aos perigosos, como parte da política ambiental da companhia, a Unipar enviou neste ano 480 toneladas de resíduos para indústrias de fertilizantes em Goiás e outros 186 toneladas para serem utilizadas como matéria-prima de cimenteira.
Segundo o gerente de qualidade, meio ambiente, segurança e saúde da companhia, Eduardo Sanches, esse é um processo de melhoria contínua, que leva em conta os riscos envolvidos na operação.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda