DATA DA PUBLICAÇÃO 01/06/2016 | Cidade
Petroleiros organizam greve contra medidas do governo interino
Trabalhadores nas unidades de Mauá e São Caetano também paralisam no próximo dia 10
Os trabalhadores na Petrobras atuantes em Mauá e São Caetano indicaram nesta terça-feira (31/05) paralisação das atividades por 24 horas no dia 10 de junho. A decisão acompanha o anúncio da FUP (Federação Única dos Petroleiros) como sendo a primeira mobilização contra o governo do presidente interino Michel Temer e as intenções de venda de ativos da estatal.
Um calendário de assembleia será organizado pelo Sindipetro (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo) para discutir a pauta com os funcionários, assim como esclarecer as propostas que estão em curso pelo atual governo federal e aprovar a greve da categoria.
Na Recap (Refinaria Capuava), em Mauá, são aproximadamente 800 funcionários diretos e indiretos. A unidade é responsável pela transformação do petróleo em derivados, além da comercialização de cerca de 30% do volume de combustíveis consumido na Grande São Paulo. Já em São Caetano, são cerca de 300 trabalhadores diretos e indiretos. A unidade recebe, armazena e transfere derivados e alcoóis para as companhias distribuidoras e terminais em São Paulo.
ATAQUE
Entre as medidas que impactam diretamente a Petrobras é a intenção de retirar a exclusividade da estatal na exploração do petróleo e ter participação mínima de 30% no pré-sal. Ou seja, essa prioridade do governo interino permite que empresas privadas internacionais fiquem com o petróleo brasileiro, pagando apenas os royalties, o que desfavorece a economia brasileira, já que o preço do barril está baixo.
De acordo com o diretor da entidade sindical na Região, Juliano Deptula, os petroleiros estão organizados para defender o emprego e o patrimônio público. “Se retira as garantias de operações únicas da Petrobrás, o governo é prejudicado, uma vez que há recursos financeiros em áreas como Educação e Saúde oriundos da exploração do petróleo, o que acaba refletindo ainda mais na população e na precarização do trabalho, abrindo mais portas para a terceirização dos serviços”, disse.
Em nota, a federação repudiou as medidas econômicas anunciadas na semana passada pelo presidente interino. “O objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a duras penas ao longo dos últimos anos.
Retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar empresas públicas, entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas são medidas que atendem à Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe”, informou.
Os trabalhadores na Petrobras atuantes em Mauá e São Caetano indicaram nesta terça-feira (31/05) paralisação das atividades por 24 horas no dia 10 de junho. A decisão acompanha o anúncio da FUP (Federação Única dos Petroleiros) como sendo a primeira mobilização contra o governo do presidente interino Michel Temer e as intenções de venda de ativos da estatal.
Um calendário de assembleia será organizado pelo Sindipetro (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo) para discutir a pauta com os funcionários, assim como esclarecer as propostas que estão em curso pelo atual governo federal e aprovar a greve da categoria.
Na Recap (Refinaria Capuava), em Mauá, são aproximadamente 800 funcionários diretos e indiretos. A unidade é responsável pela transformação do petróleo em derivados, além da comercialização de cerca de 30% do volume de combustíveis consumido na Grande São Paulo. Já em São Caetano, são cerca de 300 trabalhadores diretos e indiretos. A unidade recebe, armazena e transfere derivados e alcoóis para as companhias distribuidoras e terminais em São Paulo.
ATAQUE
Entre as medidas que impactam diretamente a Petrobras é a intenção de retirar a exclusividade da estatal na exploração do petróleo e ter participação mínima de 30% no pré-sal. Ou seja, essa prioridade do governo interino permite que empresas privadas internacionais fiquem com o petróleo brasileiro, pagando apenas os royalties, o que desfavorece a economia brasileira, já que o preço do barril está baixo.
De acordo com o diretor da entidade sindical na Região, Juliano Deptula, os petroleiros estão organizados para defender o emprego e o patrimônio público. “Se retira as garantias de operações únicas da Petrobrás, o governo é prejudicado, uma vez que há recursos financeiros em áreas como Educação e Saúde oriundos da exploração do petróleo, o que acaba refletindo ainda mais na população e na precarização do trabalho, abrindo mais portas para a terceirização dos serviços”, disse.
Em nota, a federação repudiou as medidas econômicas anunciadas na semana passada pelo presidente interino. “O objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a duras penas ao longo dos últimos anos.
Retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar salários, reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar empresas públicas, entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas são medidas que atendem à Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe”, informou.
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