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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/07/2008 | Economia
Petroleiros iniciam greve de 5 dias em plataformas da Petrobras
Os petroleiros ligados ao Sindipetro-NF (sindicado da categoria no Norte Fluminense) iniciaram nesta segunda-feira uma paralisação de cinco dias nas plataformas da Petrobras na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros), 33 das 42 plataformas da Bacia de Campos – a maior do País, responsável por 80% de toda a produção nacional – paralisaram as atividades.

O Sindipetro afirma que a adesão ao movimento é de 85% dos funcionários. Ainda de acordo com a entidade, o prejuízo deve ser de 400 mil barris por dia. No total, cerca de 7,5 milhões de barris de petróleo deixarão de ser produzidos até o último dia da greve, na sexta-feira.

Segundo o diretor de Imprensa do sindicato, José Maria Rangel, a paralisação é uma forma de pressionar a Petrobras a pagar mais um dia de trabalho aos petroleiros. Ele explicou que, atualmente, as equipes de petroleiros recebem por apenas 14 dias em que ficam embarcados, em uma escala que implica em outros 21 de descanso.

Há vários anos, a categoria vem tentando, sem obter sucesso, que a Petrobras pague por mais um dia de trabalho, uma vez que os petroleiros só deixam as unidades produtoras no 15º dia. Eles trabalham neste dia até que o helicóptero os leve para a costa.

“Nós estamos negociando com a empresa há mais de dez anos e, no último acordo coletivo, no ano passado, a empresa assumiu o compromisso de pagar pelo 15º dia, o que até hoje não se concretizou. Daí a iniciativa de cruzar os braços, suspender os trabalhos em todas as 42 plataformas sob a nossa responsabilidade por cinco dias, período em que cerca de 7,5 milhões de barris de petróleo deixaram de ser produzido”, afirmou o diretor.

Procurada pela Agência Brasil, a Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a empresa está sempre aberta ao diálogo e que já está em curso um plano de contingência para que a produção não venha a ser afetada.

Em São Paulo, o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, afirmou que a produção vai continuar. “A produção vai continuar. Vamos, se necessário, implementar um plano de contingência para manter a quantidade mínima de funcionários para continuar produzindo", disse.

Já o sindicato garantiu que se a Petrobras embarcar uma equipe de contingência para “furar a greve”, o que é um risco para os equipamentos, os empregados que estiverem embarcados vão solicitar o desembarque imediato das plataformas. “Caso não o possamos fazer, vamos denunciar a empresa por cárcere privado”.

O Ministério Público Federal do Trabalho, em Macaé, tentou intermediar uma negociação entre a Petrobras e o Sindipetro-NF para garantir um efetivo mínimo de trabalhadores e a manutenção da produção, mas, segundo o diretor de imprensa do sindicato, não houve acordo.

Por Diário Online - Agência Brasil
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