DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2007 | Cidade
Petrobras compra Suzano Petroquímica
A Petrobras acertou sexta-feira a compra da Suzano Petroquímica, que tem fábrica em Mauá, por R$ 2,7 bilhões, sendo R$ 2,1 bilhões para os controladores (a Suzano Holding) e R$ 600 milhões de oferta pública de ações para os minoritários.
O negócio, além de colocar a estatal do petróleo como a segunda maior petroquímica do País (atrás da Braskem), é um passo importante nos planos da companhia para consolidar o Pólo Petroquímico do Sudeste – ou seja, uma grande empresa integrada, que reuniria os elos do segmento na região.
Segundo o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o setor necessita de escala (tamanho da produção) para ser competitivo mundialmente, e um Pólo do Sudeste permitirá a intensificação de investimentos em expansão e em tecnologia. “A petroquímica exige grandes atores e esse movimento vai nessa direção”, disse.
Com a compra, a Petrobras passa a deter 76,1% do capital total da empresa adquirida (logo após a compra, mas a intenção é chegar aos 100%, após ofertas públicas subseqüentes), e ainda participações em outras empresas: até 50% da Rio Polímeros, localizada em Duque de Caxias (RJ), 24% da Petroquímica União, de Santo André, e 20% da Petroflex, que tem três fábricas no País.
Líder latino-americana na produção de resinas polipropileno (matéria-prima para a produção de embalagens e peças de plástico), a Suzano havia revertido prejuízos registrados no ano passado, com um lucro de R$ 126,1 milhões no primeiro semestre. O desempenho, que se deveu a bons resultados de vendas e a uma melhora financeira, foi levado em conta na negociação.
O presidente da Petroquisa (braço petroquímico da estatal), José Lima de Andrade Neto, também destacou que o crescimento do mercado de polipropileno, a uma taxa média de 8,6% nos últimos 12 anos, bem superior aos 2,5% do PIB, também tornou o negócio atrativo.
“Apostamos no crescimento do País e quanto mais gente incorporada ao consumo, mais gente sai do supermercado com produtos petroquímicos (as embalagens dos alimentos, por exemplo)”, afirmou.
Companhia negocia com grupos privados projeto de integração
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, faz questão de ressaltar que negocia com grupos privados a composição no futuro Pólo Petroquímico do Sudeste, uma grande companhia com operações integradas na região.
Um dos grupos que já negocia com a estatal é a Unipar, controladora de diversas empresas no Grande ABC: Petroquímica União, Polietilenos União, Unipar Comercial e Divisão Química.
O presidente da Petroquisa, José Lima de Andrade Neto, acrescenta que a aquisição da Suzano ainda demora dois meses para ser efetivada e, nesse meio tempo, pode haver a entrada de sócios no negócio.
No entanto, a formação de uma grande companhia do Sudeste deverá significar uma reconfiguração não só da empresa adquirida, mas também poderá envolver outras operações, entre elas o Pólo de Capuava e a Rio Polímeros.
Gabrielli afirmou ainda que prossegue o projeto de construção do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), que está orçado em mais de R$ 8 bilhões.
O negócio, além de colocar a estatal do petróleo como a segunda maior petroquímica do País (atrás da Braskem), é um passo importante nos planos da companhia para consolidar o Pólo Petroquímico do Sudeste – ou seja, uma grande empresa integrada, que reuniria os elos do segmento na região.
Segundo o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o setor necessita de escala (tamanho da produção) para ser competitivo mundialmente, e um Pólo do Sudeste permitirá a intensificação de investimentos em expansão e em tecnologia. “A petroquímica exige grandes atores e esse movimento vai nessa direção”, disse.
Com a compra, a Petrobras passa a deter 76,1% do capital total da empresa adquirida (logo após a compra, mas a intenção é chegar aos 100%, após ofertas públicas subseqüentes), e ainda participações em outras empresas: até 50% da Rio Polímeros, localizada em Duque de Caxias (RJ), 24% da Petroquímica União, de Santo André, e 20% da Petroflex, que tem três fábricas no País.
Líder latino-americana na produção de resinas polipropileno (matéria-prima para a produção de embalagens e peças de plástico), a Suzano havia revertido prejuízos registrados no ano passado, com um lucro de R$ 126,1 milhões no primeiro semestre. O desempenho, que se deveu a bons resultados de vendas e a uma melhora financeira, foi levado em conta na negociação.
O presidente da Petroquisa (braço petroquímico da estatal), José Lima de Andrade Neto, também destacou que o crescimento do mercado de polipropileno, a uma taxa média de 8,6% nos últimos 12 anos, bem superior aos 2,5% do PIB, também tornou o negócio atrativo.
“Apostamos no crescimento do País e quanto mais gente incorporada ao consumo, mais gente sai do supermercado com produtos petroquímicos (as embalagens dos alimentos, por exemplo)”, afirmou.
Companhia negocia com grupos privados projeto de integração
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, faz questão de ressaltar que negocia com grupos privados a composição no futuro Pólo Petroquímico do Sudeste, uma grande companhia com operações integradas na região.
Um dos grupos que já negocia com a estatal é a Unipar, controladora de diversas empresas no Grande ABC: Petroquímica União, Polietilenos União, Unipar Comercial e Divisão Química.
O presidente da Petroquisa, José Lima de Andrade Neto, acrescenta que a aquisição da Suzano ainda demora dois meses para ser efetivada e, nesse meio tempo, pode haver a entrada de sócios no negócio.
No entanto, a formação de uma grande companhia do Sudeste deverá significar uma reconfiguração não só da empresa adquirida, mas também poderá envolver outras operações, entre elas o Pólo de Capuava e a Rio Polímeros.
Gabrielli afirmou ainda que prossegue o projeto de construção do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), que está orçado em mais de R$ 8 bilhões.
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