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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/05/2010 | Economia
Pesquisar e simular compra previnem prejuízo ao adquirir carro zero
Parcelar o pagamento em até cinco anos e comprar um automóvel sem entrada são apenas alguns dos incentivos que o consumidor tem na hora de adquirir o carro novo. E com tantas facilidades, o comprador pode até se confundir e acabar pagando mais caro no financiamento.

A Pro Teste (Associação dos Consumidores) pesquisou as formas de financiamento de quatro grandes montadoras – Ford, Volkswagen, Chevrolet e Fiat -, além de bancos e financiadoras de veículos e chegou à conclusão de que o consumidor que tiver pressa para fechar o negócio, vai pagar mais caro.

Na hora de comprar o carro, o cliente deve ficar atento ao CET (Custo Efetivo Total). Na conta do CET entram as taxas de juros, prazos e encargos que aumentam o valor final do veículo.

Segundo o economista Carlos Eduardo Oliveira, especialista em crédito e conselheiro do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo), a dica é pesquisar e fazer simulações de financiamento em diversos locais.

- O consumidor deve pesquisar no banco onde é correntista, em outras instituições financeiras e na financiadora da concessionária para saber qual o menor juro. Às vezes pelo fato de ser cliente do banco ajuda, pois as instituições podem trabalhar com uma taxa [de juros] diferenciada.

Segundo a pesquisa da Pro Teste, o financiamento nos bancos pode ser realmente mais vantajoso, pois com mais opções, o cliente pode voltar na concessionária e negociar melhores condições.

- Nós encontramos melhores custos efetivos nos bancos que nas concessionárias. O custo de um carro de R$ 25 mil a ser pago em 24 vezes, dando 40% de entrada, variou entre 23 e 42% nas concessionárias. Já nos bancos, o custo para crédito direto ao consumidor de um carro de R$ 27 mil a ser pago nas mesmas condições variou entre 19% e 39%.

Juros Zero

De acordo com a Pro Teste, a propaganda de que carros são vendidos com “juros zero” ilude o consumidor. O órgão indica que a condição só é verdadeira em raros casos, como para quem paga 50% de entrada e parcela o saldo em no máximo 24 meses.

- Além disso, juro zero não significa custo efetivo total zero. Para o financiamento são cobradas taxas de administração e de abertura de crédito que podem ser mais caras que o convencional para compensar o zero de juros.

De acordo com o economista e professor do Insper (Instituto de ensino e pesquisa), José Dutra Vieira Sobrinho, os juros zero "não existem e as taxas de financiamento nunca são bem explicadas ao consumidor". A dica do economista na hora de financiar um veículo é o consumidor definir exatamente o valor que o o consumidor tem para dar de entrada e em quantas parcelas quer financiar.

O exemplo é o seguinte: se um motorista vai comprar um veículo que custa R$ 40 mil, tem R$ 10 mil para dar de entrada e quer parcelar o saldo em 36 meses, ele tem que visitar vários locais e optar pela menor parcela.

- Isso porque a esmagadora maioria das pessoas não sabe calcular taxa de juros, então tem que fazer pesquisa. Assim ele vai comprar naquela que pedir a menor prestação, sempre lembrando da forma de pagamento inicial.

Por Ana Flávia Oliveira - Estagiária do R7
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