DATA DA PUBLICAÇÃO 24/06/2012 | Informática
Pesquisador da Microsoft diz que golpe virtual é patético de propósito
No artigo científico intitulado "por que o estelionatário virtual (scammer) nigeriano alega ser da Nigéria?", o pesquisador da Microsoft Cormac Herley mostra que a obviedade de textos de e-mails maliciosos tem um objetivo: filtrar os desconfiados.
A ideia dos estelionatários, portanto, é criar mensagens que atraiam somente "ludibriados rentáveis" para poupar tempo e dinheiro.
"Enviando um e-mail que repele todos, salvo somente os mais crédulos, os criminosos agem para minimizar a razão existente entre positivos falsos e verdadeiros", escreve Herley no artigo, disponível em PDF neste link.
Golpe nigeriano
A pesquisa trata basicamente dos "golpes nigerianos" (Nigerian scam), amplamente conhecidos entre especialistas de segurança digital e que costumam prometer uma parte do dinheiro de um suposto magnata, muitas vezes um príncipe, da Nigéria.
Em seguida, para obter os 5% ou 10% da alegada fortuna, são exigidas à vítima transferências de dinheiro que viabilizariam as transações.
Apesar de soar evidentemente falso, os golpes funcionam. Um "scammer" da Nigéria foi condenado a 12 anos de prisão no ano passado após arrancar US$ 1,3 milhão de suas vítimas, como mostra o site "Gizmodo".
Um banco de dados que cataloga mensagens fraudulentas, citado pela pesquisa de Herley, mostra que 51% de 419 e-mails de golpistas citam a Nigéria como sua origem. O país é seguido de África do Sul, Congo e Zimbábue.
A ideia dos estelionatários, portanto, é criar mensagens que atraiam somente "ludibriados rentáveis" para poupar tempo e dinheiro.
"Enviando um e-mail que repele todos, salvo somente os mais crédulos, os criminosos agem para minimizar a razão existente entre positivos falsos e verdadeiros", escreve Herley no artigo, disponível em PDF neste link.
Golpe nigeriano
A pesquisa trata basicamente dos "golpes nigerianos" (Nigerian scam), amplamente conhecidos entre especialistas de segurança digital e que costumam prometer uma parte do dinheiro de um suposto magnata, muitas vezes um príncipe, da Nigéria.
Em seguida, para obter os 5% ou 10% da alegada fortuna, são exigidas à vítima transferências de dinheiro que viabilizariam as transações.
Apesar de soar evidentemente falso, os golpes funcionam. Um "scammer" da Nigéria foi condenado a 12 anos de prisão no ano passado após arrancar US$ 1,3 milhão de suas vítimas, como mostra o site "Gizmodo".
Um banco de dados que cataloga mensagens fraudulentas, citado pela pesquisa de Herley, mostra que 51% de 419 e-mails de golpistas citam a Nigéria como sua origem. O país é seguido de África do Sul, Congo e Zimbábue.
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