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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/06/2014 | Economia
Pesquisa reduz preço de comes e bebes em casa para assistir à Copa
 Pesquisa reduz preço de comes e bebes em casa para assistir à Copa Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Quem está com o orçamento um pouco mais curto para assistir às partidas da Seleção Brasileira de futebol na Copa do Mundo pode preparar os comes e bebes na própria casa. A economia será grande, a exemplo da cerveja, que pode atingir até mais de 60%. Porém, é necessária pesquisa nos mercados para baratear a conta.

O educador financeiro Álvaro Modernell brinca que “a pesquisa de preços só vale a pena para quem gosta do seu dinheiro”. “É uma ótima maneira de as pessoas fazerem boas compras e economizar dinheiro.”

Em um barzinho que conte com televisão para acompanhar as partidas, o consumidor gasta, em média, R$ 7 por uma garrafa de cerveja de marca conhecida. Isso significa que comprar um litro da bebida nesse estabelecimento demandaria R$ 11,66. Porém, pesquisa da equipe do Diário em supermercados da região constatou que um litro, da mesma marca, na versão latão de 550 mililitros sai por R$ 4, 60% a menos.

Essa opção, por sinal, é a mais interessante mesmo dentro dos supermercados. Apenas como comparação, o consumidor desembolsaria R$ 5,68 por litro comprando a versão lata de 350 mililitros da mesma cerveja.

Se a preocupação é que a cerveja no bar é gelada, e no mercado pode não ser, mesmo gastando duas horas com os latões gelando no freezer da residência, a economia por litro continuará, em média, de 60%.

Conforme o simulador de gasto com energia elétrica da concessionária AES Eletropaulo, um refrigerador vai pesar na conta do consumidor, por duas horas, apenas R$ 0,06.

CAIPIRINHA - Caso a cerveja não seja o suficiente, ou não agrade gregos e troianos, é possível preparar a bebida mais conhecida dos brasileiros, a caipirinha. Uma garrafa de pinga 51 de um litro custa entre R$ 5 e R$ 6, e é capaz de servir 21 doses. Dificilmente uma residência não terá açúcar, e o quilo do limão tahiti custa entre R$ 1,90 e R$ 2. No mínimo, por R$ 8, é possível preparar dez caipirinhas – enquanto fora de casa, esse valor mal paga um copo da bebida.

Para aqueles que não bebem álcool, as melhores opções são as promoções de refrigerante em embalagens tamanho família. A equipe do Diário encontrou oferta de compra de duas garrafas de três litros, uma de Coca-Cola e outra de Fanta, por R$ 8,98. Isso significa que o litro dos refrescos sai por R$ 1,49. Na compra de garrafas de tamanho padrão de Coca-Cola, por exemplo, o litro da bebida custa, em média, R$ 1,99.

Famílias com crianças também podem optar pela garrafa de groselha, de um litro, por aproximadamente R$ 8. Com água, o produto, geralmente, gera oito litros do refresco.

CHURRASCO - Se tem cerveja e futebol, nada melhor do que um churrasco. Porém, como o Diário antecipou no dia 18 de maio, as carnes mais nobres ficariam mais caras durante o período da Copa.

Para se ter noção, na época, o quilo desses cortes, na região, custava, em média, R$ 18,14, com alta expressiva de 14,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Os dados são da pesquisa da cesta básica da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Nesta semana, a quantidade já custa R$ 19.

Levando em consideração as carnes mais utilizadas para churrasco, o consumidor terá como melhor opção a fraldinha, que gira em torno de R$ 17, e conta com peças de menor peso, precificadas entre R$ 20 e R$ 21. O contrafilé tem preços entre R$ 20 e R$ 25, mas as peças mais baratas são inteiras, ou seja, de mais de três quilos.

A tainha (R$ 13,98 por quilo) e a corvina (R$ 7,60) são alternativas para quem quer um churrasquinho diferenciado. No caso da primeira opção, um peixe pesa cerca de um quilo e, no da corvina, dois.

Quem preferir frango, pode comprar asas, por R$ 7,70 o quilo, ou sobrecoxas, por R$ 8,50. Há tamém a opção de suíno. Uma peça de costela temperada custa, em média, R$ 20.

Quem assistir ao jogo em família pode optar pelas pizzas prontas vendidas nos supermercados. Os preços, por redonda já recheada, giram entre R$ 8 e R$ 12. Há ainda a opção da batata frita. Um quilo do legume crú e com casca, conforme levantamento da Craisa, tem preço médio de R$ 3,58. O educador financeiro Álvaro Modernell explica que, em períodos comemorativos, em que a demanda por alguns produtos aumenta, os preços oscilam muito. O importante é pesquisar e deixar um pouco a fidelidade a uma marca de lado. “Você pode se surpreender com a qualidade de alguns produtos e também com a economia que terá.”

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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