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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/01/2017 | Economia
Pesquisa por material escolar é maior para driblar 13% de aumento
Pesquisa por material escolar é maior para driblar 13% de aumento Pesquisa de preço é ainda maior neste ano de orçamento curto. / Foto: Andréa Iseki
Pesquisa de preço é ainda maior neste ano de orçamento curto. / Foto: Andréa Iseki
Segundo orientação do Procon, os itens da lista escolar podem ser reaproveitados para evitar gastos

As ruas dos principais centros das cidades do ABCD ainda não recuperaram o movimento intenso do cotidiano nesta primeira semana do ano, mas as grandes lojas que vendem material escolar estão lotadas de pais e filhos realizando pesquisa para economizar no momento da compra. De acordo com levantamento realizado pelo Procon de São Paulo, os itens escolares tiveram aumento médio de quase 13% em relação ao ano passado – praticamente o dobro da inflação acumulada – e podem variar 457,14% para um mesmo produto dependendo da loja.

Nas lojas percorridas pelo ABCD MAIOR nesta quarta-feira (04/01) foi possível encontrar lápis de cor (com 12 unidades) custando R$ 2,70 em uma loja e R$ 9,90 em outra, da mesma marca. E estojo, por exemplo, variando entre R$ 9,90 a R$ 69,90 dependendo da estampa inserida.

DRIBLANDO PERSONAGENS

Para driblar os preços altos, a estratégia utilizada pelos pais é a mudança no hábito de consumo e tentar repassar aos filhos essa compreensão, que em momentos de orçamentos mais curtos é ainda mais necessária.

“Se tem um personagem famoso fica muito mais caro e estamos buscando algumas mochilas alternativas que também agradem. Com isso pretendo gastar cerca de R$ 300 com o kit completo de mochila e lancheira, sendo que no ano passado gastei quase R$ 700”, disse o morador de São Bernardo Diego Sá dos Santos, que tem uma filha de oito anos.

No caso da enfermeira Ângela Cristina Mendonça Lopes, 37 anos, a solicitação de materiais da nova escola da filha de seis anos surpreendeu positivamente. “A lista pede cadernos de capa lisa unificada para todos os alunos, o que me faz comprar unidades a R$ 3,90 e não mais aqueles cheios de desenhos chamativos que chegam a custar R$ 20 sem precisar convencer a minha filha”, relatou.

REAPROVEITAR

O Procon orienta que antes de ir às compras, é bom verificar quais dos produtos da lista de material o consumidor já possui em casa e, ainda, se estão em condição de uso. Foi o que a técnica de enfermagem Telma Rejane Alves, 46 anos, adotou mais rigorosamente neste ano.

“Estou repondo mais cadernos e folhas de fichários, porque a maioria dos produtos já tem, como o dicionário e a tesoura. Com duas filhas o controle precisa ser ainda maior”, disse.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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