DATA DA PUBLICAÇÃO 14/12/2008 | Tecnologia
Pesada, câmera Sony A900 produz boas imagens
Diferentes marcas de câmeras fotográficas são como diferentes idiomas. Trabalham com palavras, cada uma à sua maneira. Fotógrafos "bilíngües", que falam "nikon" e "canon", devem se preparar para aprender uma nova língua com o lançamento da A900, da série Alpha, da Sony.
A câmera traz elementos claramente inspirados nos modelos equivalentes de suas concorrentes, dando ao equipamento uma leve aparência de híbrido entre Nikon e Canon.
Mas a personalidade própria da câmera pode ser sentida na hora de navegar pelo menu e na disposição dos botões de ajuste espalhados pelo corpo, que parecem mais intuitivos e até lembram os controles de uma câmera de vídeo.
A A900 tem sensor full frame de 24,6 Mpixels, estabilizador, nove pontos de foco automático e um corpo ágil e de fácil acesso às funções mais importantes. O enorme visor de LCD, a qualidade ótica do viewfinder e a rapidez do sistema de foco automático são características positivas da A900, que começa a ser vendida no país neste mês por R$ 12.999 (apenas o corpo, sem as lentes).
O modelo testado pela Folha veio com pesadas lentes com a excelente qualidade Carl Zeiss.
Um dos pontos fracos da câmera é seu peso. O corpo com motor e uma lente 70-200mm pesa cerca de 2,5 kg, o que me deixou com dores na mão após fotografar uma peça de teatro de duas horas de duração.
Porém, depois da dor e do estranhamento inicial, chegou a parte boa. A câmera Sony A900 surpreende na hora de abrir o arquivo no computador. A combinação entre a boa qualidade ótica e o sensor de 35,9x24 mm gera arquivos de ótima qualidade. Cada foto abre na tela com 69,8 Mbytes, e até fotos feitas com ISO mais alto têm baixo índice de ruído.
Com CCDs cada vez maiores, gerando arquivos gigantescos e com mais e mais definição, espero pelo dia em que surgirá no mercado uma câmera com mais Mpixels que a realidade. Aliás, quantos Mpixels será que tem a realidade?
Veja o ensaio feito com a Sony A900 em tinyurl.com/sa900
A câmera traz elementos claramente inspirados nos modelos equivalentes de suas concorrentes, dando ao equipamento uma leve aparência de híbrido entre Nikon e Canon.
Mas a personalidade própria da câmera pode ser sentida na hora de navegar pelo menu e na disposição dos botões de ajuste espalhados pelo corpo, que parecem mais intuitivos e até lembram os controles de uma câmera de vídeo.
A A900 tem sensor full frame de 24,6 Mpixels, estabilizador, nove pontos de foco automático e um corpo ágil e de fácil acesso às funções mais importantes. O enorme visor de LCD, a qualidade ótica do viewfinder e a rapidez do sistema de foco automático são características positivas da A900, que começa a ser vendida no país neste mês por R$ 12.999 (apenas o corpo, sem as lentes).
O modelo testado pela Folha veio com pesadas lentes com a excelente qualidade Carl Zeiss.
Um dos pontos fracos da câmera é seu peso. O corpo com motor e uma lente 70-200mm pesa cerca de 2,5 kg, o que me deixou com dores na mão após fotografar uma peça de teatro de duas horas de duração.
Porém, depois da dor e do estranhamento inicial, chegou a parte boa. A câmera Sony A900 surpreende na hora de abrir o arquivo no computador. A combinação entre a boa qualidade ótica e o sensor de 35,9x24 mm gera arquivos de ótima qualidade. Cada foto abre na tela com 69,8 Mbytes, e até fotos feitas com ISO mais alto têm baixo índice de ruído.
Com CCDs cada vez maiores, gerando arquivos gigantescos e com mais e mais definição, espero pelo dia em que surgirá no mercado uma câmera com mais Mpixels que a realidade. Aliás, quantos Mpixels será que tem a realidade?
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