DATA DA PUBLICAÇÃO 23/07/2008 | Veículos
Pequeno notável
Abandonar as exaustivas aulas teóricas para encarar na prática os obstáculos que o dia-a-dia da profissão irá impor é o desejo de todo universitário. E pensando em proporcionar exatamente esta vivência aos seus alunos de engenharia, o Centro da FEI (Fundação Educacional Inaciana), em São Bernardo, se mexeu e criou há alguns anos sua equipe de baja para participar das principais competições nacionais e internacionais promovidas pela SAE (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade). O resultado desta iniciativa tem sido positivo: três títulos mundiais nos últimos cinco anos (2004, 2007 e 2008).
A convite da FEI, o Diário foi dar umas voltinhas neste ‘valente carrinho', projetado com o objetivo de suplantar qualquer tipo de ‘contratempo'.
Em um rápido ‘briefing' com Rafael Tomizawa, capitão e piloto do time campeão do último mundial, disputado em junho na cidade de Montreal (Canadá), logo notamos que se tratava de uma máquina arisca e bastante evoluída. "Trabalhamos com um motor de 10 hp, que é padrão para todos os competidores. No entanto, ao contrário de algumas equipes, utilizamos uma transmissão automática CVT (Continuously Variable Transmission) para facilitar a vida do piloto que, na prova de enduro, não precisa ficar trocando marchas", revela Tomizawa.
Outras inovações do baja vencedor que mereceram destaque especial do capitão e de outros integrantes do time - formado ao todo por 17 pessoas - foram o sistema de telemetria, importante para entender as reações do veículo, e o aparelho de GPS, que ajuda a equipe a localizar o ‘bólido' em caso de quebra durante uma prova.
O chassi, desenvolvido e projetado a partir de normas estabelecidas pela própria SAE, é todo tubular. A suspensão, apontada por todos como um dos sistemas mais importantes do conjunto, é independente nas quatro rodas e os freios são a disco nas quatro também. Os materiais utilizados são basicamente o aço, para maior resistência, e o alumínio, para gerar leveza.
Na pista e no pó
Depois de um primeiro contato com o baja, fomos conhecer a pista de testes que a FEI mantém dentro de seu campus no Grande ABC. Para evitar que o ‘piloto Diário' capotasse o veículo, Tomizawa deu uma palhinha pelo traçado. Morros, buracos e outros obstáculos foram superados com certa facilidade pelo piloto campeão.
Agora era nossa vez! Antes de ligá-lo e sair acelerando, colocamos todos os equipamentos de segurança.
Devidamente protegidos, ligamos o baja e fomos para o teste. Mesmo com a prudência adotada nas primeiras voltas, notamos que o motor de 10 hp tinha muita força e boa velocidade - torque de 1,9 mkgf a 2.800 rpm e 60 km/h velocidade máxima.
A suspensão absorvia com eficiência todas as depressões, transmitindo a sensação de total controle do veículo. A escolha pela transmissão automática CVT, a mesma utilizada no Honda Fit, mas com uma calibração ideal para um baja, mostrou-se acertada.
A conclusão do teste é que o baja é um veículo ‘pau para toda obra'. Sorte das montadoras, que terão, dentro de alguns anos, profissionais capacitados para desenvolver novas e melhores soluções para os veículos do futuro.
A convite da FEI, o Diário foi dar umas voltinhas neste ‘valente carrinho', projetado com o objetivo de suplantar qualquer tipo de ‘contratempo'.
Em um rápido ‘briefing' com Rafael Tomizawa, capitão e piloto do time campeão do último mundial, disputado em junho na cidade de Montreal (Canadá), logo notamos que se tratava de uma máquina arisca e bastante evoluída. "Trabalhamos com um motor de 10 hp, que é padrão para todos os competidores. No entanto, ao contrário de algumas equipes, utilizamos uma transmissão automática CVT (Continuously Variable Transmission) para facilitar a vida do piloto que, na prova de enduro, não precisa ficar trocando marchas", revela Tomizawa.
Outras inovações do baja vencedor que mereceram destaque especial do capitão e de outros integrantes do time - formado ao todo por 17 pessoas - foram o sistema de telemetria, importante para entender as reações do veículo, e o aparelho de GPS, que ajuda a equipe a localizar o ‘bólido' em caso de quebra durante uma prova.
O chassi, desenvolvido e projetado a partir de normas estabelecidas pela própria SAE, é todo tubular. A suspensão, apontada por todos como um dos sistemas mais importantes do conjunto, é independente nas quatro rodas e os freios são a disco nas quatro também. Os materiais utilizados são basicamente o aço, para maior resistência, e o alumínio, para gerar leveza.
Na pista e no pó
Depois de um primeiro contato com o baja, fomos conhecer a pista de testes que a FEI mantém dentro de seu campus no Grande ABC. Para evitar que o ‘piloto Diário' capotasse o veículo, Tomizawa deu uma palhinha pelo traçado. Morros, buracos e outros obstáculos foram superados com certa facilidade pelo piloto campeão.
Agora era nossa vez! Antes de ligá-lo e sair acelerando, colocamos todos os equipamentos de segurança.
Devidamente protegidos, ligamos o baja e fomos para o teste. Mesmo com a prudência adotada nas primeiras voltas, notamos que o motor de 10 hp tinha muita força e boa velocidade - torque de 1,9 mkgf a 2.800 rpm e 60 km/h velocidade máxima.
A suspensão absorvia com eficiência todas as depressões, transmitindo a sensação de total controle do veículo. A escolha pela transmissão automática CVT, a mesma utilizada no Honda Fit, mas com uma calibração ideal para um baja, mostrou-se acertada.
A conclusão do teste é que o baja é um veículo ‘pau para toda obra'. Sorte das montadoras, que terão, dentro de alguns anos, profissionais capacitados para desenvolver novas e melhores soluções para os veículos do futuro.
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