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Pequeno formador de opinião
DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2009 | Veículos
Pequeno formador de opinião
Desde seu nascimento, em 1998 na Alemanha, já foram comercializadas mais de 1 milhão de unidades do simpático smart fortwo (escreve-se em letras minúsculas mesmo) em 37 países. De lá para cá, o pequenino passou de utopia a grata realidade. Quebrou paradigmas e hoje é sinônimo de praticidade, economia e respeito ao meio ambiente na Europa. Agora, o carro para apenas dois ocupantes tem uma nova missão: conquistar o motorista paulistano.

A partir desta semana, a smart passa a vender oficialmente o fortwo no Brasil em duas versões: Coupé, que parte de R$ 57,9 mil, e Cabriolet (conversível), que custa R$ 64,9 mil. Ambas com uma única opção de acabamento, a Passion; de motorização, 1.0 Turbo (gasolina); e de transmissão automatizada.

Pertencente ao grupo Daimler AG, o mesmo da Mercedes-Benz, a smart quer caminhar com as próprias pernas. Para isso, já tem uma concessionária na Avenida Europa, em São Paulo, e pretende inaugurar uma segunda em maio na Avenida Hélio Pelegrino, também na Capital.

Diferente - Não precisa ser nenhum gênio para constatar: o smart fortwo é diferente. A começar pelo tamanho de brinquedo. São apenas 2,69 metros de comprimento - 84 centímetros menor do que o já pequeno Kia Picanto. O veículo tem 1,54 metro de altura, 1,56 metro de largura e pesa 770 quilos, mostrando estar em plena forma.

Ao contrário da impressão externa, por dentro o fortwo não lembra em nada uma lata de sardinha. Muito pelo contrário. É espaçoso! Afinal, como o próprio vice-presidente de vendas da smart, Philipp Schiemer, definiu: "Ele não é pequeno. É para duas pessoas".

Encontrar a posição ideal para dirigir, no entanto, é uma atividade exaustiva. Para alguns impossível, já que o smart não tem regulagem de altura do banco do motorista e nem ajuste de altura e profundidade da direção.

Atrás dos bancos há um vão com tamanho adequado para quardar bolsas e sacolas. O porta-malas, por sua vez, tem capacidade para só 220 litros. Fazer as compras do mês pode não ser uma boa ideia.

Apesar da aparência frágil, o fortwo sai de fábrica bem equipado para oferecer segurança. São quatro air bags (frontais e laterais), zonas de deformação na dianteira e traseira e coluna de direção telescópica. Além disso, o pequenino tem freios com ABS e ESP (controle de estabilidade).

Para o conforto, destaque para o ar-condicionado, teto panorâmico, direção elétrica, rádio com MP3, rodas de liga leve de 15 polegadas, vidros, travas e ajuste dos espelhos externos elétricos. No entanto, não há estepe. Em caso de emergência, deve-se usar o compressor.

O acabamento interno é de tecido e plástico. O encaixe das peças é bom e não revela rebarbas. O painel de instrumentos tem boa visibilidade, apesar do design peculiar.

Talento urbano e carisma

A convite da smart, o Diário passou um dia com o fortwo rodando pelas áreas chiques de São Paulo. E em poucos quilômetros percorridos já foi possível constatar duas coisas: sua habilidade no caótico trânsito paulistano e sua incrível capacidade de chamar a atenção por onde quer que desfile.

Após encontrarmos a melhor - não ideal - posição de dirigir, deixamos o estacionamento do badaladíssimo Shopping Cidade Jardim rumo à Rodovia Raposo Tavares. E logo no primeiro pedágio do Rodoanel, a primeira reação: "Ai, que gracinha!", exclamou a moça da cabine.

Na estrada, a 100 km/h, o contagiros marca 3.000 rpm. O ruído interno é mínimo. É possível conversar tranquilamente.

No caminho de volta à Capital, encaramos um congestionamento na Marginal do Pinheiros. O anda-e-para revelou uma face ruim do câmbio automatizado: a demora na troca das marchas. Optamos então pela troca manual, que pode ser feita pela alavanca ou por borboletas atrás do volante. Mesmo assim o incômodo persistiu.

Rodamos então pela Rua Oscar Freire, point dos endinheirados, e Avenida Europa. Na Avenida Brasil, a caminho do MAM (Museu de Arte Moderna), nova reação popular: "Eita, patrão!", brincou o vendedor de água. Na cidade, o motor 1.0 Turbo de 84 cv e torque de 12,2 mkgf exalou desenvoltura, mas a suspensão bastante rígida tornou o passeio ligeiramente incômodo.

Apesar do estilo ousado, fortwo será conservador em vendas

Aos poucos o smart fortwo vai conquistando seu espaço. Após mais de dez anos circulando pela Europa, o pequeno notável vai ganhando o mundo. Em 2008, por exemplo, foram vendidas mais de 25 mil unidades nos Estados Unidos, país das banheiras V6 e V8.

Aqui no Brasil, no entanto, as projeções são muito mais modestas. Segundo Dimitris Psillakis, diretor de vendas da marca, há um acordo com a fábrica de Hambach, na França, para a importação de 500 unidades - 50% Cabriolet e 50% Coupé. No entanto, caso seja necessário, existe a possibilidade de aumentar esse número.

Há alguns anos, é possível encontrar exemplares do smart fortwo pelas ruas de São Paulo. A importadora independente Forest Trade traz o modelo desde 1998, ano de lançamento do carro.

Segundo Fábio Souza, diretor de marketing da Forest, "cerca de 250 unidades do fortwo já foram vendidas desde então". Agora, eles trarão uma versão mais esportiva, com preparação Brabus.

Por Marcelo Monegato - Diário do Grande ABC
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