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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/05/2011 | Economia
Pequenas empresas buscam exportação para expandir negócios
A internacionalização dos negócios faz parte da estratégia de crescimento de empresas brasileiras de pequeno porte. Empresários apostam na exportação para expandir os negócios.

A empresa de Beatriz Cricci que fabrica cortinas divisórias de leitos hospitalares em tecido e PVC importa da Alemanha o fio sintético usado para a fabricação do produto. A empresária terceiriza a tecelagem e o tingimento dos fios em três cores diferentes: verde, azul e bege. A confecção é feita por nove funcionários, que medem, cortam e costuram.

A empresária apostou no mercado internacional desde 2003, para expandir os negócios. “Quando a gente exporta, aumenta bem o faturamento, às vezes tem pedido que é o faturamento de um mês, daí a gente sai correndo aí para produzir”, afirma a empresária.

De olho no mercado externo, a empresa passou a investir em materiais diferenciados que se encaixam nos padrões internacionais.

“Estamos desenvolvendo, junto com uma empresa na Itália, um ilhós diferente para poder fornecer para o mercado europeu, porque na Europa eles não permitem níquel, cádmio e cromo nos produtos que vão de outros países pra lá”, diz Adilson Figueira, encarregado de produção.

Às vezes tem pedido que é o faturamento de um mês, daí a gente sai correndo aí para produzir"Beatriz Cricci, empresáriaA empresa produz, em média, 1,2 mil metros de cortinas por mês e fornece o material para hospitais de 8 países. São clientes localizados na Arábia Saudita e na América Latina. A qualidade do produto é reconhecida no mercado internacional pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A certificação garante que o tecido usado na fabricação das cortinas é antifungo, não permite a proliferação de bactérias e ainda é resistente a chamas, em caso de incêndio.

A exportação corresponde hoje a 10% de toda a produção. A empresária espera dobrar esse número até o fim deste ano. Para exportar, um metro do tecido custa US$ 30 dólares.
O faturamento mensal da empresa é de R$ 300 mil.

Departamento de comércio exterior
Para acompanhar o processo de exportação da empresa, Beatriz montou um departamento de comércio exterior. Um funcionário especializado faz os relatórios de pedidos, confere a produção e cuida do despacho para outros países.

“Você saber quais são as éticas, como o país se comporta, como vai comportar com o seu produto. Então, um bom estudo, um bom marketing é o caminho mais correto para ele poder entrar num outro país com o seu produto”, sugere Klayton da Luz Lima, auxiliar de comércio exterior.

Só no ano passado, as exportações movimentaram no Brasil mais de R$ 2 bilhões. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as micro e pequenas empresas correspondem à metade das exportações do país.

Na hora de exportar, alguns procedimentos devem ser levados em conta. Investir na divulgação é um bom negócio. Traduzir o site para outros idiomas, por exemplo, é um jeito de tornar a empresa mais visível para o mundo.

Dicas
Ricardo Martins, diretor de comércio exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), dá outras dicas para investir na exportação.

“Começar pelo Mercosul. É muito mais fácil que a gente comece a trabalhar com a Argentina, com o Uruguai e com o Paraguai do que com países da Europa e dos Estados Unidos. Isso facilita muito, em primeiro lugar aceitação de produtos produzidos por essas pequenas indústrias, aceitação do Brasil como fornecedor disso, a não ocorrência de barreiras tarifárias com os nossos produtos. Lembrando que a maioria dos produtos tem a alíquota zero”, diz.

Por G1 - PEGN TV
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