DATA DA PUBLICAÇÃO 05/10/2007 | Setecidades
Pensei que iria morrer, diz mãe de turista expulsa de Portugal
“Pensei que ia morrer. Fiquei dois dias sem lavar louça, sem saber o que fazer. Tinha medo que sumissem com a minha filha e nunca mais a visse”, afirmou a técnica em enfermagem Maria de Fátima Monsão, 53 anos, mãe da auxiliar administrativa Flávia Monsão do Nascimento, 27.
Moradora do Jardim Irene, em Santo André, Flávia foi impedida de passar as férias em Portugal porque o serviço de imigração achou que ela fosse se prostituir no país.
Por conta do impedimento no setor de imigração, a auxiliar administrativa ficou retida quatro dias em um alojamento dentro do aeroporto, em Lisboa, até ser obrigada a voltar para o Brasil.
“Quando deixaram a minha filha me telefonar, por apenas cinco minutos, quase tive um treco ao saber o que ocorreu. Pensei que as férias seriam alegres, mas se tornaram a pior coisa da vida dela e da nossa família”, contou a mãe, que é evangélica da Igreja Portal da Vida.
“Ficamos rezando o tempo todo para que tudo terminasse bem e não sumissem com a minha filha. O que mais me confortava era esse trecho do evangelho: ‘Os humilhados serão exaltados’”, disse a mãe.
O Ministério das Relações Exteriores informou quinta-feira que vai cobrar das autoridades portuguesas se Flávia foi humilhada ou sofreu tortura psicológica, o que é inadmissível.
A Embaixada de Portugal reafirmou quinta-feira que está investigando o que ocorreu e que não tem preconceito com brasileiras que viajam sozinhas. Entretanto, informou, aplica controle de entrada no país para evitar imigração ilegal. Tem uma sugestão de matéria? Envie para o Diário
Moradora do Jardim Irene, em Santo André, Flávia foi impedida de passar as férias em Portugal porque o serviço de imigração achou que ela fosse se prostituir no país.
Por conta do impedimento no setor de imigração, a auxiliar administrativa ficou retida quatro dias em um alojamento dentro do aeroporto, em Lisboa, até ser obrigada a voltar para o Brasil.
“Quando deixaram a minha filha me telefonar, por apenas cinco minutos, quase tive um treco ao saber o que ocorreu. Pensei que as férias seriam alegres, mas se tornaram a pior coisa da vida dela e da nossa família”, contou a mãe, que é evangélica da Igreja Portal da Vida.
“Ficamos rezando o tempo todo para que tudo terminasse bem e não sumissem com a minha filha. O que mais me confortava era esse trecho do evangelho: ‘Os humilhados serão exaltados’”, disse a mãe.
O Ministério das Relações Exteriores informou quinta-feira que vai cobrar das autoridades portuguesas se Flávia foi humilhada ou sofreu tortura psicológica, o que é inadmissível.
A Embaixada de Portugal reafirmou quinta-feira que está investigando o que ocorreu e que não tem preconceito com brasileiras que viajam sozinhas. Entretanto, informou, aplica controle de entrada no país para evitar imigração ilegal. Tem uma sugestão de matéria? Envie para o Diário
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