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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2015 | Cidade
Pela segunda vez, Mauá ignora ordem judicial
Pela segunda vez, Mauá ignora ordem judicial Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
O aposentado José Aparecido de Souza, 67 anos, morador do Jardim Guapituba, em Mauá, tem enfrentado transtorno ao buscar na rede municipal de Saúde medicamento e insumos para a filha Rosimeire de Souza Costa, 42, portadora de diabetes tipo 1, garantidos por determinação judicial, desde 2011. É que há dois meses, de dez itens prescritos na receita médica, ele tem voltado para casa com apenas quatro: a insulina, as lancetas para punção de amostra de sangue capilar, as tiras reagentes para determinação quantitativa de glicemia capilar, e pilhas palito para o funcionamento da bomba de insulina. Faltam conjunto de infusão, reservatório para bomba de insulina, sensor de glicose, cateter – todos com dez unidades/mês –, curativo oclusivo transparente para fixação do cateter (15 unidades/mês) e 150 sachês de álcool.

Esta não é a primeira vez que a família passa pelo problema. Em outubro de 2012, o Diário noticiou a mesma situação. “Naquela ocasião, chegamos a gastar R$ 2.000 para comprar o que faltava. Não temos condições de ficar comprando o que não está vindo”, falou Souza em nome da filha, que está em viagem para cuidar da sogra.

“Na Secretaria de Saúde falam que o trâmite (da compra) demora, mas se tem coisas que são de uso contínuo, tem que fazer esse trâmite antes de os itens acabarem”, argumenta o pai. “Se a Justiça deu ganho de causa, é porque minha filha precisa”, salientou a mãe, Dalva David de Souza, 66.

Procurada pela equipe de reportagem, a Prefeitura de Mauá informou que as notas de empenho dos sachês de álcool e do curativo foram encaminhadas ao fornecedor ontem e a previsão de entrega é de dez dias a contar da data de hoje. “Já os demais itens estão em fase final de aquisição. Esclarecemos que esse atraso se deve aos trâmites burocráticos impostos pela Lei número 8.666/93 (que rege sobre licitações), a qual deve ser rigorosamente seguida”, respondeu a administração municipal, em nota.

O Executivo destacou que a falta dos insumos não interfere no tratamento, impossibilitando apenas o uso da bomba de insulina. “O controle da glicemia é realizado pelo medicamento e não pela bomba, que se trata de um equipamento que injeta a insulina em intervalos programados e que confere conforto e comodidade ao paciente que a utiliza. No entanto, a insulina pode ser aplicada através do sistema convencional, com seringas e agulhas”, concluiu a Prefeitura.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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