DATA DA PUBLICAÇÃO 30/03/2010 | Internacional
Pela primeira vez desde 1972, China vai executar japonês condenado por tráfico
A China informou ao Japão que deve executar nos próximos dias um cidadão japonês condenado à morte por tráfico de drogas, segundo fontes do governo japonês citadas pela agência local de notícias Kyodo.
O Ministério de Exteriores do Japão não confirmou oficialmente a notificação, apesar de a "Kyodo" assegurar que a sentença poderia ser executada a partir da próxima segunda-feira, 5 de abril.
Se a execução for realizada, será a primeira vez que a China vai castigar com a pena capital um condenado japonês desde que os dois países normalizaram suas relações diplomáticas em 1972.
Em dezembro do ano passado, a China executou a um cidadão britânico por tráfico de drogas, o que foi duramente criticado pelo primeiro-ministro Gordon Brown e os grupos de direitos humanos.
Makoto Taranaka, secretário-geral da AI (Anistia Internacional) no Japão, disse que "o segredo chinês sobre a pena de morte é algo muito grave. Acreditamos que no ano passado foram executados milhares de condenados, mas é impossível ter acesso aos dados reais". Para a AI, outros japoneses podem ter sido executados na China.
Segundo a "Kyodo", há outros três cidadãos do Japão condenados à morte na China, todos eles por casos relacionados com o tráfico de entorpecentes.
As informações sobre o japonês que está no corredor da morte na China são poucas. Trata-se de um homem que quis enviar 2,5 kg de estimulantes ao Japão no aeroporto chinês de Dailian, em 2006, e foi condenado em 2009.
O Ministério de Exteriores do Japão não confirmou oficialmente a notificação, apesar de a "Kyodo" assegurar que a sentença poderia ser executada a partir da próxima segunda-feira, 5 de abril.
Se a execução for realizada, será a primeira vez que a China vai castigar com a pena capital um condenado japonês desde que os dois países normalizaram suas relações diplomáticas em 1972.
Em dezembro do ano passado, a China executou a um cidadão britânico por tráfico de drogas, o que foi duramente criticado pelo primeiro-ministro Gordon Brown e os grupos de direitos humanos.
Makoto Taranaka, secretário-geral da AI (Anistia Internacional) no Japão, disse que "o segredo chinês sobre a pena de morte é algo muito grave. Acreditamos que no ano passado foram executados milhares de condenados, mas é impossível ter acesso aos dados reais". Para a AI, outros japoneses podem ter sido executados na China.
Segundo a "Kyodo", há outros três cidadãos do Japão condenados à morte na China, todos eles por casos relacionados com o tráfico de entorpecentes.
As informações sobre o japonês que está no corredor da morte na China são poucas. Trata-se de um homem que quis enviar 2,5 kg de estimulantes ao Japão no aeroporto chinês de Dailian, em 2006, e foi condenado em 2009.
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