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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/03/2016 | Tecnologia
Pedido do FBI para destravar iPhone 'nunca deveria ter surgido', diz Apple
Polícia federal dos EUA desbloqueou aparelho sem ajuda da Apple.

Apple brigava na Justiça para não ter de violar seu smartphone.


Após o FBI ter conseguido desbloquear o iPhone de um dos terroristas dos ataques, a Apple, que não ajudou e estava disposta a travar uma briga na Justiça para não ter de violar um de seus produtos, informou nesta segunda-feira (28) que o “caso nunca deveria ter surgido”.

A negativa da empresa em colaborar com as investigações da polícia federal norte-americana motivou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos a entrar com uma ação judicial. Com o êxito do FBI, o processo foi encerrado.

De acordo com o jornal "Washington Post", os promotores do caso escreveram que os investigadores "acessaram os dados contidos" no aparelho de um dos atiradores e não precisavam mais da ajuda da Apple.

Depois de a notícia ser divulgada, a Apple divulgou um comunicado sobre a questão. "Desde o começo, nós contestamos a demanda do FBI para que a Apple construísse uma ‘porta dos fundos’ no iPhone porque nós acreditamos que era errado e que isso iria abrir um precedente perigoso. Como resultado da desistência do governo, nenhuma dessas coisas ocorreu. O caso nunca deveria ter surgido", afirma a empresa.

Na última segunda-feira (21) a Justiça dos EUA já havia aceitado anular uma audiência com a Apple a pedido do governo após o Departamento de Justiça afirmar que havia encontrado um método para desbloquear o smartphone.

O ataque
No início de dezembro de 2015, pessoas armadas entraram num edifício em San Bernardino, na Califórnia, e mataram 14 pessoas e deixando outros 17 feridos. O tiroteio ocorreu no Inland Regional Center, uma instituição que atende "pessoas com deficiências de desenvolvimento".

Desde então, a Apple se negava a desbloquear o iPhone encontrado na casa de Syed Farook e Tashfeen Malik, o casal responsável pelo ataque, alegando que estabeleceria um precedente muito perigoso na proteção de dados dos usuários.

Leia abaixo o comunicado da Apple na íntegra:

Desde o começo, nós contestamos a demanda do FBI para que a Apple construísse uma ‘porta dos fundos’ no iPhone porque nós acreditamos que era errado e que isso iria abrir um precedente perigoso. Como resultado da desistência do governo, nenhuma dessas coisas ocorreu. O caso nunca deveria ter surgido.

Nós continuamos a ajudar os agentes da lei com suas investigações, assim como temos feitos, e nós continuaremos a aumentar a segurança de nossos produtos ao passo que ameaças e ataques aos nossos dados se tornaram mais frequentes e sofisticados.

A Apple acredita profundamente que as pessoas nos Estados Unidos e em todo o mundo merecem proteção de seus dados, segurança e privacidade. Sacrificar uma pela outra apenas coloca pessoas e países em risco.

Esse caso levantou questões que merecem um diálogo nacional sobre nossas liberdades civis e nossas segurança e privacidade coletivas. A Apple continua comprometida a participar dessa discussão.

Por G1, em São Paulo
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