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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/06/2013 | Geral
Pedágios vão aumentar na semana que vem
Pedágios vão aumentar na semana que vem Foto: André Henriques/DGABC
Foto: André Henriques/DGABC
Em meio a protestos em todo o Brasil reivindicando a queda nos preços das tarifas de ônibus, a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) confirmou que irá reajustar o valor cobrado nas praças de pedágio do Estado. O aumento entra em vigor no dia 1º. O anúncio oficial será feito nos próximos dias.

A base de cálculo usada pela Artesp para definir a porcentagem de majoração deverá ser o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O acumulado em 12 meses, de junho de 2012 a maio deste ano, foi de 6,5%, segundo o Banco Central.

A agência reguladora afirma que os contratos de concessões das rodovias “preveem reajustes pelo IPCA, mas o cálculo leva em consideração outros itens”. O valor final ainda está sendo definido por equipe técnica. Não foi informado pela Artesp, no entanto, quais são as variáveis adicionais e quando a taxa final será anunciada.

Considerando apenas variação do indicador no período, a tarifa cobrada para automóveis nas principais praças do SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) deverá ser de, no mínimo, R$ 22,58 – número que pode ser arredondado. Atualmente, o valor é de R$ 21,20. O pedágio nas vias do sistema, administrado pela Ecovias, é o mais caro do Brasil.
Na Rodovia dos Imigrantes, a praça do Centro de Diadema deve passar a cobrar R$ 1,70 – R$ 0,10 a mais do que o preço atual. Na saída do bairro Eldorado, na mesma cidade, a tarifa pode subir de R$ 3 para R$ 3,20. Já na alça do Batistini, em São Bernardo, o pedágio deve custar R$ 5,10.

Já no Trecho Sul do Rodoanel, administrado pela concessionária SPMar, motoristas de automóveis devem desembolsar ao menos R$ 2,77. Atualmente, a tarifa cobrada é de R$ 2,60.

Caso a Artesp confirme que utilizará apenas o IPCA como indicador base, será adotado método de cálculo diferente do ano passado, quando foi utilizado o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) para a definição dos reajustes nas rodovias cujos contratos de concessão foram assinados entre 1998 e 2000 – caso da Ecovias. De junho de 2012 a maio deste ano, o IGP-M, definido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) teve acúmulo de 6,21%. Portanto, o aumento seria menor em relação ao que provavelmente será aplicado.
As concessionárias Ecovias e SPMar informaram que apenas obedecem a porcentagem de aumento definida pela Artesp e que, por esse motivo, não comentariam os números.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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