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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/07/2010 | Setecidades
Pedágio mais caro afeta transportadoras do ABCD
O preço do fretamento de cargas e produtos deve aumentar neste ano. Transportadoras e motoristas autônomos avaliam que o aumento dos preços de pedágios, definido pelo governo do Estado, deve elevar o custo dos fretes. Nesta quinta-feira (01/07), os preços das tarifas das rodovias de São Paulo foram reajustadas em 4,2%, com base no IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado). Com o aumento, as transportadoras do ABCD temem que os clientes deixem de contratar os serviços.

Para evitar isso, de acordo com o vice-presidente do Setrans (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do ABC), Tiojium Metolina, algumas empresas acabam assumindo o reajuste durante alguns meses até conseguirem negociar novos valores com os clientes. No entanto, Metolina aponta que os problemas com custos devem se intensificar na Região após a instalação das praças de pedágio no Trecho Sul do Rodoanel, prevista para 2011. “A via agiliza nosso trabalho, mas seremos obrigados a rodar pelas marginais”, indica.

O especialista em direito tributário, Adauto Bentivegna Filho, destaca que as transportadoras são as que mais sofrem com o aumento da tarifa dos pedágios. “É necessário reavaliar o custo-benefício. O valor do pedágio chega a ser injusto, além de ser caro. Por isso, a sociedade e entidades reclamam tanto do preço, principalmente quando há reajuste”, opina.

Bentivegna esclarece que, por força de lei, as tarifas de pedágio devem ser cobradas de quem contrata o serviço, mas não devem integrar o preço do frete. No entanto, as transportadoras acabam assumindo o valor, repassando-o para o contratante. Assim, dependendo do trajeto, o serviço pode custar 30% mais caro por conta dos pedágios.

Para cortar os gastos e não perder clientes, o empresário do setor de transportes, Edvar José de Barros, costuma desviar de pedágios utilizando caminhos alternativos nas viagens pelo Estado. “Muitas vezes o gasto com combustível e tempo é maior, mas no final o custo acaba sendo menor que o do pedágio”, aponta. Barros indica que antes do reajuste gastava cerca de R$ 130 para ir do ABCD até São José do Rio Preto, no Interior, o mesmo valor gasto com combustível no trajeto.

“Desviando dos pedágios, motoristas de caminhão chegam a economizar até R$ 30. Transporto passageiros para todo o Brasil. Para não sair prejudicado, tento repassar a diferença do aumento do pedágio para o cliente, mas isso dificulta a contratação do serviço”, destaca. Barros, que reside em Santo André e atua há 32 anos no segmento. Reclama ainda que acaba pagando duas vezes para a conservação das estradas, através de impostos veiculares e do próprio pedágio.

Por Cinthia Isabel - ABCD Maior
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