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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/03/2015 | Economia
PDV da Volks tem 600 adesões
PDV da Volks tem 600 adesões Foto: Diário do Grande ABC
Foto: Diário do Grande ABC
O PDV (Programa de Demissão Voluntária) aberto no mês passado pela Volkswagen para a fábrica de São Bernardo obteve 600 adesões de trabalhadores, de acordo com informação passada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Desse total, 100 foram de empregados com restrições médicas, que têm estabilidade, e para os quais o pacote de benefícios é um pouco mais vantajoso do que para o restante dos funcionários.

A Volkswagen não confirma esse número e nem detalha as condições para o acordo, mas, segundo a entidade, o pacote de benefícios normal é de, pelo menos, cinco salários adicionais, podendo chegar a 15 para quem tem 30 anos ou mais de casa. Além disso, os que têm restrições, chamados de sequelados, recebem um salário adicional por ano trabalhado na empresa. No ano passado, outro PDV na fábrica já havia obtido 450 inscrições. Hoje, há cerca de 13 mil empregados.

A demissão voluntária e outros instrumentos que vêm sendo adotados intensamente por montadoras em todo o País, inclusive na região, como lay-off, licença remunerada, banco de horas e férias coletivas, fazem parte do esforço para as companhias ajustarem a produção nesse cenário de fraca demanda. No primeiro bimestre, as vendas do segmento estão 23% menores ante o mesmo período de 2014, e os estoques já chegam a 50 dias (dobro do tempo ideal para comercializar os veículos, que abarrotam os pátios das indústrias e as lojas).

A General Motors, que recentemente abriu programa de demissão voluntária em São Caetano, mas só conseguiu atrair 40 interessados, tem 950 trabalhadores em lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho) até 9 de abril. No ano passado, 600 aderiram a outro PDV na planta. Na unidade são-bernardense da Mercedes-Benz, ao longo de 2014, cerca de 800 pessoas pediram para se desligar da fábrica e, atualmente, 715 estão suspensas até dia 30 de abril. A Ford, por sua vez, na mesma cidade, colocou, em fevereiro, 424 em banco de horas por tempo indeterminado. Todos empregos que dependem da reação do mercado para serem mantidos.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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