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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2008 | Cidade
PDT lança Ajan Marques à Prefeitura de Santo André
Contrariando tendência nacional de buscar alianças para se fortalecer eleitoralmente, o PDT lançou ontem chapa pura para disputar a sucessão em Santo André. O empresário Ajan Marques será o candidato a prefeito e terá ao lado, como vice, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Cícero Firmino da Silva, o Martinha.

Sexto prefeiturável confirmado no município (leia mais ao lado), Ajan venceu a disputa interna travada, principalmente, com a vereadora Heleni de Paiva – ela será coordenadora do programa de governo.

A escolha pelo nome de Ajan foi sacramentada em reunião que invadiu a madrugada de ontem. Apesar da surpresa do anúncio por chapa pura – a legenda era cotada para indicar o vice do PT –, o caso não é novidade em Santo André.

Coincidentemente, a única sigla até então a ter anunciado chapa completa para a sucessão, o DEM, lançou dois filiados à disputa: o advogado Raimundo Salles (prefeito) e o empresário Wilson Bianchi (vice).

Presidente do PDT, Adonis Bernardes não considera arriscado encarar a eleição majoritária com chapa pura. “Os segmentos da sociedade estão representados nesta composição envolvendo o empresariado, com o Ajan, e o sindicalismo, com a figura de Martinha. Uma frente para vencer a eleição não precisa ser feita necessariamente com partidos”, reforça Adonis, explicando o raciocínio usado pelo PDT para definir os candidatos a prefeito e a vice.

O próprio Ajan não considera um fator negativo o PDT ter optado por disputar a eleição com dois filiados. “A representação do sindicalismo na vice-prefeitura equivale ao apoio de um outro partido”, sustenta.

Currículo
Aos 59 anos, Ajan disputará a Prefeitura de Santo André pela primeira vez. Mas já possui experiências anteriores. Em 1996, foi candidato a vice de Duílio Pisaneschi pelo PTB. À época, a dobrada perdera o pleito para Celso Daniel (PT).

Somente dez anos depois é que ele decidiu tentar novamente um cargo eletivo. Em 2006, lançou-se a uma vaga na Câmara Federal pelo PV. Obteve 21.784 votos. “Foi um balão de ensaio. O objetivo era o de auxiliar o partido a superar a cláusula de barreira e também testar o meu nome”, admite.

No ano passado, após desentendimentos com a direção do PV andreense, desligou-se da sigla alegando falta de espaço para disputar a eleição majoritária. Filiou-se ao PDT, mantendo a intenção de ser candidato a prefeito. Na disputa interna, derrotou Martinha (escolhido vice), Heleni de Paiva, Wilson Ambrósio (ex-presidente da Acisa) José Bittencourt (deputado estadual).

Ajan garante que o PDT não fará campanha ofensiva. “Não queremos saber quem fez bem ou mal para a cidade. A nossa preocupação é com o futuro, e não com o passado.”

Seis nomes já estão confirmados na disputa andreense

A pouco mais de oito meses da eleição, seis partidos já apresentaram nomes para a disputa da sucessão em Santo André. Atual governo, o PT tentará se manter na administração com o deputado estadual Vanderlei Siraque.

O PSDB, principal opositor dos petistas na cidade, volta a tentar a Prefeitura com o ex-prefeito Newton Brandão, político que - ao lado de Celso Daniel - mais vezes administrou o município: em três oportunidades.

As demais siglas são estiveram presentes na briga majoritária em 2004, mas desta vez tentam quebrar a hegemonia do PT, que dura há mais de dez anos. O candidato do DEM ao Paço é o advogado Raimundo Salles.

Os democratas - igualmente ao PDT - também já definiram a composição da chapa. O empresário Wilson Bianchi será o vice.

O PTB quer voltar a comandar a municipalidade. A aposta é o vereador Aidan Ravin, candidato mais votado ao Legislativo andreense em 2004.

O novato Psol disputará este ano a primeira eleição municipal no País. Pretende surpreender com o ex-vereador petista Ricardo Alvarez.

Apesar do grande número de prefeituráveis em condições de chegar ao segundo turno, o cenário ainda não está totalmente definido. A expectativa agora fica por conta, principalmente, de PMDB, PSB e PV.

Os partidos, aliados ao governo atualmente, ainda não decidiram se lançam candidaturas próprias ou, o mais provável, se aliam ao PT, com possibilidade de indicar o vice.

Terceiro maior sigla de Santo André na atualidade, o PDT, com três vereadores na Câmara Municipal.

Por Leandro Laranjeira - Diário do Grande ABC
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