DATA DA PUBLICAÇÃO 06/04/2013 | Cidade
PCdoB mostra força para ter Atila Jacomussi
O superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Atila Jacomussi, pode enxergar o PCdoB como sua futura plataforma para a candidatura a deputado estadual em 2014.
Na quinta-feira, o ex-prefeiturável se encontrou com o vereador de São Paulo e ex-ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB), para dar início à aproximação.
Atila e Orlando se reuniram num restaurante em Mauá para tratar sobre parceria na eleição de 2014. O encontro é considerado um passo inicial, mas a cúpula comunista tenta tratar do assunto com sigilo. "Estamos num processo de discussão, por isso não estou autorizado a falar. Mas, na semana que vem, teremos novo encontro com o Atila e podemos ter novidades", disse o presidente do PCdoB de Mauá, Nei dos Santos.
A segunda conversa de Atila com integrantes do PCdoB está marcada para quinta-feira. Até lá, o superintendente da Sama evita destacar uma legenda como favorita, citando até a ida ao PSB como possível, mesmo com os socialistas ratificando o vereador Ivan Stella como candidato da sigla ao Parlamento paulista.
Atila estipulou prazo até junho para definição do próximo partido. Siglas como PV e PSC seguem em contato com seu articulador político, José Viana Leite, que exerce função de comando na diretoria administrativa e financeira da Sama. Pai de Atila, o vereador Admir Jacomussi cogita abrir as portas de seu partido, o PRP, junto à executiva estadual, mas a legenda corre por fora para filiar o ex-prefeiturável.
Sem partido desde dezembro, quando se desfiliou do PPS, Atila tem como meta o ingresso em uma legenda que esteja no palanque do petismo em 2014, a pedido do prefeito Donisete Braga (PT). O petista deseja que o aliado trabalhe em conjunto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e, de preferência, também esteja junto com PT ao governo do Estado.
Esse cenário pode favorecer a entrada de Atila no PCdoB, parceiro histórico do PT e com aliança praticamente certa com Dilma para sua manutenção no Palácio do Planalto.
Embora o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Junior (PT), seja o futuro candidato de Donisete à Assembleia, Atila ainda busca o apoio do gestor municipal.
O mesmo cenário pode não ser viável no PSB, hoje aliado do petismo em Mauá, mas que sinaliza tomar outro caminho na corrida presidencial, com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assumindo projeto próprio à Presidência da República.
Filiado no PV entre 2007 e 2011, Atila também é cortejado pela executiva estadual para retornar à sigla, porém a proximidade dos verdes com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), postulante certo à reeleição em 2014, pode dificultar o regresso do ex-legislador.
Em 2010, o PCdoB elegeu dois deputados estaduais: Leci Brandão (com 86.298 votos) e Pedro Bigardi (67.758), que se tornou no ano passado prefeito de Jundiaí, cedendo lugar para o comunista Alcides Amazonas (27.798 votos).
Na quinta-feira, o ex-prefeiturável se encontrou com o vereador de São Paulo e ex-ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB), para dar início à aproximação.
Atila e Orlando se reuniram num restaurante em Mauá para tratar sobre parceria na eleição de 2014. O encontro é considerado um passo inicial, mas a cúpula comunista tenta tratar do assunto com sigilo. "Estamos num processo de discussão, por isso não estou autorizado a falar. Mas, na semana que vem, teremos novo encontro com o Atila e podemos ter novidades", disse o presidente do PCdoB de Mauá, Nei dos Santos.
A segunda conversa de Atila com integrantes do PCdoB está marcada para quinta-feira. Até lá, o superintendente da Sama evita destacar uma legenda como favorita, citando até a ida ao PSB como possível, mesmo com os socialistas ratificando o vereador Ivan Stella como candidato da sigla ao Parlamento paulista.
Atila estipulou prazo até junho para definição do próximo partido. Siglas como PV e PSC seguem em contato com seu articulador político, José Viana Leite, que exerce função de comando na diretoria administrativa e financeira da Sama. Pai de Atila, o vereador Admir Jacomussi cogita abrir as portas de seu partido, o PRP, junto à executiva estadual, mas a legenda corre por fora para filiar o ex-prefeiturável.
Sem partido desde dezembro, quando se desfiliou do PPS, Atila tem como meta o ingresso em uma legenda que esteja no palanque do petismo em 2014, a pedido do prefeito Donisete Braga (PT). O petista deseja que o aliado trabalhe em conjunto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e, de preferência, também esteja junto com PT ao governo do Estado.
Esse cenário pode favorecer a entrada de Atila no PCdoB, parceiro histórico do PT e com aliança praticamente certa com Dilma para sua manutenção no Palácio do Planalto.
Embora o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Junior (PT), seja o futuro candidato de Donisete à Assembleia, Atila ainda busca o apoio do gestor municipal.
O mesmo cenário pode não ser viável no PSB, hoje aliado do petismo em Mauá, mas que sinaliza tomar outro caminho na corrida presidencial, com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, assumindo projeto próprio à Presidência da República.
Filiado no PV entre 2007 e 2011, Atila também é cortejado pela executiva estadual para retornar à sigla, porém a proximidade dos verdes com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), postulante certo à reeleição em 2014, pode dificultar o regresso do ex-legislador.
Em 2010, o PCdoB elegeu dois deputados estaduais: Leci Brandão (com 86.298 votos) e Pedro Bigardi (67.758), que se tornou no ano passado prefeito de Jundiaí, cedendo lugar para o comunista Alcides Amazonas (27.798 votos).
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