DATA DA PUBLICAÇÃO 23/04/2009 | Cidade
PCdoB diverge sobre possível filiação de Vanessa Damo
Embora a deputada estadual Vanessa Damo afirme permanecer no PV mesmo após a saída de seu pai, o ex-prefeito Leonel Damo (PV), e de seu marido, o ex-presidente do diretório municipal José Carlos Orosco, o nome da parlamentar já é apontado como certo dentro do PCdoB.
Ex-integrantes da diretoria da legenda atestam que Orosco participou de duas reuniões com a direção de Mauá para negociar a ida da deputada para a nova casa. "A reeleição dela seria mais fácil dentro do PCdoB porque nosso quociente eleitoral é mais baixo, ela precisaria de menos votos, mas temos de analisar a geopolítica. Ela não tem o perfil do nosso diretório", afirma Luiz Marques, filiado ao PCdoB de Mauá, afastado da direção recentemente.
Marques revela que o ingresso de Vanessa não é consenso na legenda. "Pelo menos metade da direção não a quer no partido. Ela é muito ligada ao governador José Serra (PSDB) e nós somos oposição. Como ficaria isso?"
Os problemas ligados ao nome do ex-prefeito Damo também preocupam os militantes. "Não queremos herdar o ônus que o desgaste do governo Damo pode gerar na legenda, isso não compensa."
A presidente municipal Célia Montesol explica que as reuniões com Orosco não foram decisivas. "Fizemos o convite mas, até onde sabemos, Vanessa não quer sair do PV."
Célia explica que a aproximação com Vanessa aconteceu naturalmente, sem qualquer assédio para que ela se filiasse ao partido. "Participo de um movimento de mulheres junto com a Vanessa, temos muitas conversas. É tudo muito transparente. Não falo com ela há pelo menos 20 dias."
Questionada se a possível filiação de Vanessa foi discutida em plenária com o PCdoB ou com a executiva estadual do partido, Célia nega. "Não há o que discutir. Vanessa é deputada e tem um mandato pelo PV. Não há nada certo. Mas ela seria bem-vinda, caso aceitasse."
Perfil - Orosco confirma que se reuniu com a direção do PCdoB de Mauá, mas justifica que não há qualquer relação com a possível filiação da deputada. "Vanessa não quer sair do PV. Mas caso saia, vai estudar qual a melhor legenda. Ela não deve se tornar oposição ao governador, isso é certo", conclui.
Ex-integrantes da diretoria da legenda atestam que Orosco participou de duas reuniões com a direção de Mauá para negociar a ida da deputada para a nova casa. "A reeleição dela seria mais fácil dentro do PCdoB porque nosso quociente eleitoral é mais baixo, ela precisaria de menos votos, mas temos de analisar a geopolítica. Ela não tem o perfil do nosso diretório", afirma Luiz Marques, filiado ao PCdoB de Mauá, afastado da direção recentemente.
Marques revela que o ingresso de Vanessa não é consenso na legenda. "Pelo menos metade da direção não a quer no partido. Ela é muito ligada ao governador José Serra (PSDB) e nós somos oposição. Como ficaria isso?"
Os problemas ligados ao nome do ex-prefeito Damo também preocupam os militantes. "Não queremos herdar o ônus que o desgaste do governo Damo pode gerar na legenda, isso não compensa."
A presidente municipal Célia Montesol explica que as reuniões com Orosco não foram decisivas. "Fizemos o convite mas, até onde sabemos, Vanessa não quer sair do PV."
Célia explica que a aproximação com Vanessa aconteceu naturalmente, sem qualquer assédio para que ela se filiasse ao partido. "Participo de um movimento de mulheres junto com a Vanessa, temos muitas conversas. É tudo muito transparente. Não falo com ela há pelo menos 20 dias."
Questionada se a possível filiação de Vanessa foi discutida em plenária com o PCdoB ou com a executiva estadual do partido, Célia nega. "Não há o que discutir. Vanessa é deputada e tem um mandato pelo PV. Não há nada certo. Mas ela seria bem-vinda, caso aceitasse."
Perfil - Orosco confirma que se reuniu com a direção do PCdoB de Mauá, mas justifica que não há qualquer relação com a possível filiação da deputada. "Vanessa não quer sair do PV. Mas caso saia, vai estudar qual a melhor legenda. Ela não deve se tornar oposição ao governador, isso é certo", conclui.
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