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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/05/2013 | Cidade
Paulo Suares prepara reajuste a servidores
Presidente da Câmara de Mauá, Paulo Suares (PT), tenta outra vez aumentar o salário de diretor-geral. É a segunda vez que o petista busca a majoração. Na primeira tentativa, em abril, houve resistência do Sindserv (Sindicato dos Servidores) porque o principal cargo administrativo teria 67% de acréscimo no salário enquanto os funcionários de carreira teriam readequação de apenas 6,88%, em duas parcelas.

Após pressão da entidade de classe, Suares retirou o item do projeto, mantendo apenas o percentual dos demais trabalhadores da Casa. Mas, agora vai colocá-lo novamente em pauta, junto com aumento para os demais comissionados, alocados nos gabinetes dos 23 vereadores. Ainda não há percentual definido para esses postos.

O diretor-geral, Aldo Cursino, ganha hoje R$ 6.131,94 mensais e, com o projeto do presidente, passaria a receber a R$ 10.221,59.
Em defesa do aumento desproporcional, Suares atesta que o valor de subsídio de pouco mais de R$ 10 mil está vinculado aos contracheques dos vereadores, de R$ 12.025,40, sem quaisquer outros benefícios agregados.

Entretanto, o novo valor ultrapassa aos vencimentos destinados a servidores que desempenham a mesma função nos Parlamentos de São Bernardo (R$ 8.328,09 por mês) e Santo André (R$ 8.518,25).

Outro reajuste defendido não só por Suares como também pelos demais parlamentares é para o chefe de Gabinete, atualmente em R$ 3.560,07. De acordo com Aldo Cursino, houve estudos para ampliar a remuneração do cargo em até R$ 4.500.

A justificativa para a majoração nos vencimentos dessa função é também é a defasagem. Em Santo André, o mesmo comissionado ganha R$ 6.295,67, enquanto em São Bernardo o valor é R$ 5.682,95.

Caso Suares retorne com o projeto para acréscimo no salário do diretor-geral e outros cargos, outro desentendimento com Sindserv pode surgir. De acordo com o presidente da entidade, Jesomar Alves Lobo, as mudanças na folha salarial deverão apresentar o mesmo percentual de reajuste a todos os servidores e não apenas alguns cargos. “Até agora não procuraram o sindicato para debater o tema. Fica complicado esse processo de aumentar o salário de um grupo (de servidores) e o restante não”, constatou.

RESPONSABILIDADE FISCAL

Estudos preliminares da Câmara apontam que apenas as adequações nas remunerações de diretor-geral e chefes de gabinetes podem fazer com que os gastos com funcionalismo se aproximem ao teto estabelecido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que 70% de despesa com a folha perante todo o Orçamento.
“Estamos fazendo estudo de todos os cargos e olhando quais são os que estão em maior defasagem na região, vendo se há disparidade em uma Câmara e outra”, analisou Paulo Suares.

Com Orçamento de 2013 estimado em R$ 21,8 milhões, a Câmara gasta aproximadamente R$ 1,3 milhão por mês com o funcionalismo – segundo o diretor-geral da Casa –, o que corresponde a R$ 15,6 milhões anuais. O temor da gestão Suares é que, com os reajustes, os custos com folha de pagamento ultrapassem 70% do Orçamento, limite estabelecido pela LRF. Detalhe é que os R$ 15,6 milhões já representam 71,55% dos R$ 21,8 milhões.

Para Geová, Sidão não tem ideologia
Presidente do PSB de S.Caetano questiona postura do vereador em pedir voto para dois prefeituráveis

Gustavo Pinchiaro - Diário do Grande ABC

Presidente do PSB de São Caetano, Geová Maria Faria, rebateu as críticas do comandante da Câmara, Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão (PSB), e resgatou o histórico político de rompimentos para questionar a moral do socialista. O mandatário ainda lembrou que o chefe do Legislativo andou com o pé em duas campanhas na eleição passada. “Ele sempre foi dúbio. De manhã pedia votos para (a ex-prefeiturável governista) Regina Maura (Zetone, ex-PTB) e à tarde para o Paulo Pinheiro (PMDB). Com essa postura, ele não tem condição de ter ideologia política.”
Geová atuou como chefe da Pasta de Serviços Urbanos na gestão do ex-prefeito e hoje secretário paulista de Esporte, Lazer e Juventude, José Auricchio Júnior (PTB). Sidão considerou que a influência do petebista e a postura “mesquinha” do mandatário atrapalharam o desenvolvimento da sigla que, segundo ele, poderia ter feito até quatro cadeiras ao invés das duas vagas que detém hoje na Câmara.

“Fui um secretário profissional. Compartilhei a minha estrutura política com os filiados do PSB, mas eu não podia esquecer o resto da população. Além de político, sou um cara técnico. Eu com a votação que tive (1.405 votos para vereador) estaria eleito se estivesse em qualquer outra coligação. Mas era o presidente do PSB, não poderia ser incoerente e mudar a sigla. Ele, como presidente da Câmara, nunca fez uma reunião para o partido”, contestou.

Sobre a falta de compromisso com a legenda, o ex-secretário resgatou a trajetória e postura partidária de Sidão. “Na eleição de 2010, o PSB fechou apoio ao (presidente socialista no Estado e deputado federal) Márcio França e com o deputado estadual Alex Manente (PPS), que estava fechado com o governo. O Sidão apoiou o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) e não ajudou o Márcio França. Quem é ele para questionar ideologia partidária?”, externou Geová.

No período pré-eleitoral do ano passado, Sidão pressionou para tentar ser o vice na chapa de Regina Maura. Em troca do apoio pediu uma secretaria e a vice, mas não concretizou a negociação. “Não seguiu o partido que estava correndo com a Regina Maura e também fez campanha para o Paulo Pinheiro. Assim como ele chegou à presidência da Câmara com apoio de Pinheiro, foi o Auricchio que o elegeu (em 2011) e mudou de lado.”

De acordo com Geová, a comissão provisória do PSB de São Caetano já foi destituída pelo comando estadual. Sidão já havia anunciado que será o próximo presidente da sigla no município, entretanto, a transferência ainda não foi oficializada. “Para ele assumir a presidência precisa cumprir a promessa que fez à executiva e ao Márcio França”, ironizou.

O ex-secretário ainda citou o desentendimento de Sidão com o prefeito, criado após o socialista ter dado apoio a duas tentativas de CPI na Câmara. “O mal-estar é evidente. Será que ele vai cumprir o acordo com o Pinheiro ou vai fazer como fez com o Auricchio?”, questionou.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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