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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/01/2009 | Cidade
Paulo Eugênio não cumpre promessa e mantém ONG
O vice-prefeito e secretário de Saúde de Mauá, Paulo Eugênio Pereira Júnior (PT), não cumpriu a promessa - feita dois dias depois da vitória no segundo turno - de que romperia imediatamente após a posse o polêmico contrato com o Instituto Sorrindo Para a Vida.

Ontem, após reunião com a diretoria da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), responsável pela terceirização do serviço prestado na Saúde Pública, o secretário pisou no freio e afirmou que a medida inicial será a redução no valor do contrato de R$ 3,18 milhões para R$ 1,64 milhão, valor referente à folha de pagamento dos 410 funcionários contratados pelo convênio.

"Nosso comprometimento é efetuar o pagamento somente do valor referente aos salários destes funcionários. O restante do contrato ainda está sendo avaliado pelo nosso departamento jurídico", disse Paulo Eugênio, que não explicou o destino do valor restante do contrato - R$ 1,6 milhão. "Estamos analisando ainda", repetiu. O prazo estimado por Paulo Eugênio para que uma decisão definitiva seja tomada é de 30 dias. Mas o contrato, firmado pelo ex-prefeito Leonel Damo (PV) com o instituto em junho de 2007, termina somente em junho deste ano.

Envolvida em escândalos, a parceria com o instituto foi um dos motes de campanha eleitoral do prefeito petista Oswaldo Dias. Quando ainda era oposição na Câmara, Paulo Eugênio afirmou que a Oscip funcionava no mesmo endereço de um sex shop no bairro da Penha, na Zona Leste de São Paulo. O PT também acusou o governo anterior de superfaturar o valor do contrato. "Na época até fizemos uma cotação para saber quanto custaria o serviço", explicou o secretário.

Rumores dentro da Prefeitura dão conta de que a Secretaria de Saúde já está fazendo cotações de preço pela prestação de serviços na área com a intenção de substituir o prestador. O ato só não teria sido tomado para não criar um caos no atendimento. A maioria dos funcionários é formada por médicos, enfermeiros e agentes comunitários do PSF (Programa Saúde da Família).

Por Cristiane Bomfim - Diário do Grande ABC / Foto: Diário Online
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