DATA DA PUBLICAÇÃO 26/03/2009 | Cidade
Paulo Eugenio acomoda ex-adversária na Saúde
A ex-vereadora de Mauá e adversária política do PT na última campanha eleitoral, Cássia Rubinelli (PSB) conquistou uma vaga na secretária de Saúde, - comandada pelo vice-prefeito Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT). A decisão de Paulo Eugenio de acomodar Cássia não foi bem vista pela cúpula petista.
O secretário afirma que o cargo dado a Cássia não teve qualquer definição política e nega transtornos partidários. "Cássia já era funcionária da Prefeitura e prestava serviços na área da Educação. Este ano ela solicitou transferência de cargo e eu aceitei. Isso é perfeitamente normal no quadro do funcionalismo. Não gerou nenhum mal-estar no PT."
Cássia é funcionária celetista (contratada em regime CLT) da Prefeitura desde 1987. Apesar de não ter estabilidade, sua contratação não possui irregularidades.
Nos bastidores políticos, o vereador Marcelo Oliveira (PT) era apontado como o principal opositor da acomodação de Cássia na secretaria de Saúde. O novato negou o descontentamento com Paulo Eugenio. "Não há qualquer divergência entre mim e o Paulo. A Cássia está trabalhando para a Prefeitura? Desconhecia qualquer informação a respeito."
Boa relação - O ex-deputado federal e marido de Cássia, Wagner Rubinelli (PPS), diz que Cássia tem prestado serviço à secretaria de Saúde no programa Promoção de Educação em Saúde. "Cássia está feliz, gostando do trabalho. Um dos motivos que a levou a pedir a transferência foi o bom relacionamento com o Paulo Eugenio", argumenta.
Cássia foi eleita em 2004 pelo PT junto com os petistas Paulo Eugenio, José Luiz Cassimiro e Rogério Santana. Com pouco mais de um ano no Legislativo a vereadora filiou-se ao PSB e passou para oposição ao partido. Na votação das contas de 2004 do então ex-prefeito Oswaldo Dias (PT), que poderia torná-lo inelegível, Cássia votou favorável ao parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Oswaldo conseguiu candidatar-se graças a uma liminar expedida pela Vara da Fazenda que suspendia o parecer do Tribunal de Contas.
Paulo confirma o bom relacionamento com Cássia. "Somos amigos, temos uma boa relação e ela é uma ótima profissional. Está desenvolvendo um trabalho excelente na Saúde, afirma.
Longe da vida política desde o fim de 2008, Cássia estuda a desfiliação do PSB. "Cássia está um pouco desgostosa. Não há intenção de procurar um novo partido. Ela quer apenas dar um tempo da política", afirma o marido.
O presidente do diretório municipal do PSB, Carlos Wilson Tomaz, desconhece qualquer intenção de Cássia em deixar a legenda. "Ela se distanciou do PSB desde que entregou o mandato no fim de 2008, mas não fomos comunicados, não tivemos nenhuma reunião sobre sua possível saída da legenda."
Tomaz frisa que a função de Cássia na Saúde não tem qualquer ligação com as conversas mantidas entre o PSB e o governo para confirmar o apoio da sigla a Oswaldo. "Não existe qualquer aproximação política no caso de Cássia", atestou o presidente. A ex-vereadora não foi localizada para comentar o assunto.
O secretário afirma que o cargo dado a Cássia não teve qualquer definição política e nega transtornos partidários. "Cássia já era funcionária da Prefeitura e prestava serviços na área da Educação. Este ano ela solicitou transferência de cargo e eu aceitei. Isso é perfeitamente normal no quadro do funcionalismo. Não gerou nenhum mal-estar no PT."
Cássia é funcionária celetista (contratada em regime CLT) da Prefeitura desde 1987. Apesar de não ter estabilidade, sua contratação não possui irregularidades.
Nos bastidores políticos, o vereador Marcelo Oliveira (PT) era apontado como o principal opositor da acomodação de Cássia na secretaria de Saúde. O novato negou o descontentamento com Paulo Eugenio. "Não há qualquer divergência entre mim e o Paulo. A Cássia está trabalhando para a Prefeitura? Desconhecia qualquer informação a respeito."
Boa relação - O ex-deputado federal e marido de Cássia, Wagner Rubinelli (PPS), diz que Cássia tem prestado serviço à secretaria de Saúde no programa Promoção de Educação em Saúde. "Cássia está feliz, gostando do trabalho. Um dos motivos que a levou a pedir a transferência foi o bom relacionamento com o Paulo Eugenio", argumenta.
Cássia foi eleita em 2004 pelo PT junto com os petistas Paulo Eugenio, José Luiz Cassimiro e Rogério Santana. Com pouco mais de um ano no Legislativo a vereadora filiou-se ao PSB e passou para oposição ao partido. Na votação das contas de 2004 do então ex-prefeito Oswaldo Dias (PT), que poderia torná-lo inelegível, Cássia votou favorável ao parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Oswaldo conseguiu candidatar-se graças a uma liminar expedida pela Vara da Fazenda que suspendia o parecer do Tribunal de Contas.
Paulo confirma o bom relacionamento com Cássia. "Somos amigos, temos uma boa relação e ela é uma ótima profissional. Está desenvolvendo um trabalho excelente na Saúde, afirma.
Longe da vida política desde o fim de 2008, Cássia estuda a desfiliação do PSB. "Cássia está um pouco desgostosa. Não há intenção de procurar um novo partido. Ela quer apenas dar um tempo da política", afirma o marido.
O presidente do diretório municipal do PSB, Carlos Wilson Tomaz, desconhece qualquer intenção de Cássia em deixar a legenda. "Ela se distanciou do PSB desde que entregou o mandato no fim de 2008, mas não fomos comunicados, não tivemos nenhuma reunião sobre sua possível saída da legenda."
Tomaz frisa que a função de Cássia na Saúde não tem qualquer ligação com as conversas mantidas entre o PSB e o governo para confirmar o apoio da sigla a Oswaldo. "Não existe qualquer aproximação política no caso de Cássia", atestou o presidente. A ex-vereadora não foi localizada para comentar o assunto.
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