DATA DA PUBLICAÇÃO 12/04/2011 | Economia
Paulistano gasta menos para comer na rua
Comer na rua vai ficar mais barato. A boa notícia vem principalmente para quem, na correria do dia a dia, só vive de lanche. Uma pesquisa feita pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostrou que, em março, o lanche fora de casa ficou 0,34% mais barato. Um único produto foi responsável pelo movimento e deve ajudar a baratear o resto dos petiscos na rua: o Big Mac.
O economista Antonio Evaldo Comune, coordenador da pesquisa do IPC (Índice de Preços ao Consumidor), afirma que tanto o lanche Big Mac quanto o Número 1 que vem com fritas e refrigerante tiveram quedas de preços no mês passado em relação a fevereiro.
Ele explica que esse barateamento já apareceu na inflação e deve continuar a diminuir o item lanche, um dos componentes de alimentos pesquisados pelo IPC.
- Os lanches devem entrar em queda com o Big Mac mais barato.
Isso ocorre por um motivo simples: a combinação de dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles num pão com gergelim representa praticamente 1 de cada 3 lanches consumidos na cidade de São Paulo. Qualquer mudança de preços neste item faz o grupo lanche diminuir como um todo.
O McDonald’s afirma que o preço de seu carro-chefe caiu por causa de uma promoção. Todo mês, a rede coloca um de seus hambúrgueres a preços “acessíveis”. O Big Mac, por exemplo, passou de R$ 8,75 para R$ 6. No combo com bebida e batatinha médios, o preço foi de R$ 13,50 para R$ 13.
Roberto Gnypek, Diretor de Planejamento de Marketing da Arcos Dourados, empresa que administra a marca da rede americana no Brasil, afirma que essas promoções ajudam a atrair novos clientes e permitir que os consumidores assíduos aproveitem as ofertas a preços melhores.
- A ideia é oferecer, de forma acessível, a mesma qualidade e variedade de ingredientes aos nossos consumidores.
Para Comune, da Fipe, outras redes também aderiram a promoções do tipo e podem continuar barateando seus preços por causa da concorrência. É o caso do Subway, que baixou seus lanches de quase R$ 7 para R$ 4,95 e também vai ajudar a acirrar a concorrência.
- Isso é estratégia de marketing [do McDonald’s], mas como o Big Mac pesa mais ou menos 30% no item, impacta bastante. E o mercado deve reagir.
O economista não fez previsões de quanto os preços dos lanches podem continuar a cair, mas afirma que quem sai ganhando é o consumidor, que tem opções mais baratas em meio a uma alta generalizada dos alimentos.
Segundo a Fipe, desde o começo de 2011, a comida, em geral, já ficou 0,65% mais cara. No mesmo período de 2010, os mesmos 71 itens analisados pela pesquisa do IPC aumentaram 3,95% - cinco vezes mais do que neste ano. Nos últimos 12 meses, o aumento de preços foi de 8,58% - o que equivale a dizer que se a cesta que custava R$ 300, no final de 12 meses terminados em março de 2009, passaria a valer R$ 325,74.
O economista Antonio Evaldo Comune, coordenador da pesquisa do IPC (Índice de Preços ao Consumidor), afirma que tanto o lanche Big Mac quanto o Número 1 que vem com fritas e refrigerante tiveram quedas de preços no mês passado em relação a fevereiro.
Ele explica que esse barateamento já apareceu na inflação e deve continuar a diminuir o item lanche, um dos componentes de alimentos pesquisados pelo IPC.
- Os lanches devem entrar em queda com o Big Mac mais barato.
Isso ocorre por um motivo simples: a combinação de dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles num pão com gergelim representa praticamente 1 de cada 3 lanches consumidos na cidade de São Paulo. Qualquer mudança de preços neste item faz o grupo lanche diminuir como um todo.
O McDonald’s afirma que o preço de seu carro-chefe caiu por causa de uma promoção. Todo mês, a rede coloca um de seus hambúrgueres a preços “acessíveis”. O Big Mac, por exemplo, passou de R$ 8,75 para R$ 6. No combo com bebida e batatinha médios, o preço foi de R$ 13,50 para R$ 13.
Roberto Gnypek, Diretor de Planejamento de Marketing da Arcos Dourados, empresa que administra a marca da rede americana no Brasil, afirma que essas promoções ajudam a atrair novos clientes e permitir que os consumidores assíduos aproveitem as ofertas a preços melhores.
- A ideia é oferecer, de forma acessível, a mesma qualidade e variedade de ingredientes aos nossos consumidores.
Para Comune, da Fipe, outras redes também aderiram a promoções do tipo e podem continuar barateando seus preços por causa da concorrência. É o caso do Subway, que baixou seus lanches de quase R$ 7 para R$ 4,95 e também vai ajudar a acirrar a concorrência.
- Isso é estratégia de marketing [do McDonald’s], mas como o Big Mac pesa mais ou menos 30% no item, impacta bastante. E o mercado deve reagir.
O economista não fez previsões de quanto os preços dos lanches podem continuar a cair, mas afirma que quem sai ganhando é o consumidor, que tem opções mais baratas em meio a uma alta generalizada dos alimentos.
Segundo a Fipe, desde o começo de 2011, a comida, em geral, já ficou 0,65% mais cara. No mesmo período de 2010, os mesmos 71 itens analisados pela pesquisa do IPC aumentaram 3,95% - cinco vezes mais do que neste ano. Nos últimos 12 meses, o aumento de preços foi de 8,58% - o que equivale a dizer que se a cesta que custava R$ 300, no final de 12 meses terminados em março de 2009, passaria a valer R$ 325,74.
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