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Final do Paulista: primeiro jogo será no Pacaembu, e finalíssima na Vila
DATA DA PUBLICAÇÃO 06/05/2013 | Esportes
Pato decide, Ganso e Fabuloso erram, e Corinthians está na final
Pato decide, Ganso e Fabuloso erram, e Corinthians está na final Pato festeja a classificação do Timão à final do Paulistão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Pato festeja a classificação do Timão à final do Paulistão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Decisão por pênaltis tem erros de craques tricolores. Pato põe Timão na decisão e homenageia namorada com 'flechadas de amor'

Pato, Rogério Ceni, e um pênalti decisivo. Assim como no primeiro clássico do ano entre São Paulo e Corinthians, na fase de classificação do Paulistão, os dois craques ficaram frente a frente na disputa que levou o Timão à decisão do estadual para enfrentar o Santos. Pato precisou bater duas vezes para fazer 4 a 3 nas penalidades e classificar os alvinegros – na primeira cobrança, Rogério Ceni se adiantou demais e a arbitragem mandou voltar.

Na comemoração, Pato imitou um arqueiro, atirando flechas imaginárias pelo ar. Ele explica que foi uma homenagem à namorada, Barbara Berlusconi.

- São flechadas de amor...

O Corinthians agora pega o Santos na final, com o primeiro jogo no Pacaembu, no próximo domingo, e o segundo com o mando do rival na Vila Belmiro. Pelo sétimo ano consecutivo o São Paulo cai na semifinal estadual.

Os principais craques do São Paulo erraram: Ganso chutou por cima, e Luis Fabiano parou em Cássio, que só precisou de uma defesa para ajudar o Corinthians a se classificar. Após a polêmica do último pênalti, os tricolores dispararam em direção ao árbitro Antônio Rogério Batista do Prado, muito mal durante toda a partida.

Rogério Ceni bateu o primeiro e ainda cumprimentou Cássio. Na sequência, se esticou, mas não alcançou a cobrança perfeita de Douglas. Em seguida, Rafael Toloi e Romarinho mantiveram o empate. Na terceira bola, Ganso chutou alto, longe, sem chances de gol. Fábio Santos desempatou, Jadson devolveu a igualdade, que permaneceu com um chute de Alessandro na trave. Fabuloso errou, e Pato decidiu.

Independentemente do resultado, o fato é que os dois rivais precisam melhorar demais se quiserem avançar na Libertadores. O Timão precisa vencer o Boca Juniors no próximo dia 15 de maio, no Pacaembu, enquanto o Tricolor necessita bater o Atlético-MG na próxima quarta-feira, no Independência. Ninguém mostrou gana suficiente para um jogo tão decisivo quanto o Majestoso deste domingo.

Muita tensão para pouco futebol

O clássico cercado de expectativas, com jogadores técnicos dos dois lados, não passou de promessa no primeiro tempo. Um jogo muito mais brigado do que jogado, e com enorme colaboração do árbitro Antonio Rogério Batista do Prado, que conseguiu a façanha de irritar as duas equipes. Um pisão de Romarinho em Wellington deu início ao clima tenso, que continuou com entradas duras de Rafael Toloi, nervosismo de Romarinho e reclamações de todos os lados.

Esses fatores emocionais são importantes no clássico, mas não suficientes para vencê-lo. É por isso que não houve grandes chances de gol. O São Paulo sempre um pouco melhor, é verdade, já que jogava em casa e contava com um Luis Fabiano esfomeado para balançar as redes em uma partida decisiva – o melhor chute do primeiro tempo foi dele, de fora da área, rebatido por Cássio.

O Tricolor foi melhor até quando ficou sem Osvaldo, logo aos 10 do primeiro tempo, por causa de uma pancada no quadril - Douglas entrou em seu lugar. A dupla formada por Ganso e Jadson abriu espaços e tentou sempre servir Luis Fabiano. O camisa 9 até fez seu gol, aos 36 minutos, mas estava impedido e o lance foi anulado. O Corinthians, aliás, correu riscos com sua tática defensiva de sempre tentar deixar o adversário na “banheira”.

A equipe de Tite se segurou demais, apostou apenas nos contra-ataques e não levou perigo a Rogério Ceni. Muito marcado, Guerrero travou duelo particular com Rafael Toloi, que reclamou:

- Ele deixa o braço toda hora e eu que levo cartão.

- Muita luta, tem que deixar o braço, futebol tem que ser assim - rebateu Guerrero, na saída para o intervalo.

Retraído e esperando o São Paulo, o Corinthians teve dificuldades para atacar. Emerson Sheik e Romarinho foram muito abaixo da média, aceitando a marcação adversária. Ao menos, os alvinegros conseguiram empatar o placar de gols anulados: Gil mandou a bola para as redes aos 41 minutos, mas também estava impedido. O clássico pegou fogo pela tensão, e não pelo futebol bem jogado.

Só pênaltis dão emoção

Guerrero estava mesmo em um conflito permanente com os zagueiros são-paulinos, irritado com a falta de oportunidades. Por isso, ele resolveu ajudar de outras formas, saindo da área, atuando até como meia e puxando o melhor contra-ataque do Corinthians no jogo: passe perfeito para Emerson Sheik, que chutou para a primeira defesa de Rogério Ceni no clássico. Mesmo com a quase assistência, Guerrero foi substituído por Alexandre Pato.

A intenção de Tite era dar mais velocidade ao contra-ataque, claro, mas o São Paulo percebeu logo a tática corintiana e tratou de não deixar o rival jogar. Ligeiramente melhor, o Tricolor comandou as ações no seu ritmo e chegou perto do gol aos 21 minutos: falta de Jadson, quase desvio de Paulo Miranda e ótima defesa de Cássio.

A qualidade técnica do clássico continuou decepcionante, longe de agradar os quase 30 mil pagantes no Morumbi - público também abaixo do esperado. A arbitragem fraca permitiu novas polêmicas, quase todas envolvendo Emerson Sheik. Uma mão no rosto de Wellington e uma entrada mais forte em Paulo Miranda causaram revolta dos são-paulinos, que queriam a expulsão do adversário. Sheik só levou amarelo. Atento e precavido, Tite o substituiu por Douglas.

O Majestoso estava tão sem graça que o árbitro não quis saber de acréscimos: encerrou a partida com 45 minutos cravados. Com as penalidades, enfim um pouco de emoção após o morno segundo tempo.

Nas cobranças, o Corinthians foi mais preciso. Converteu quatro de cinco cobranças, enquanto o Tricolor desperdiçou duas. O Timão faz mais uma final contra o Santos. A terceira em cinco anos - as outras duas foram em 2009, com título da equipe do Parque São Jorge, e 2011, com conquista santista.

Por Diego Ribeiro e Cleber Akamine - G1
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