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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/04/2015 | Setecidades
Passageiro de intermunicipal não pode descer em Rio Grande
Passageiro de intermunicipal não pode descer em Rio Grande Passageiros de ônibus intermunicipais são informados no momento do embarque que não poderão descer em três bairros. Foto: Edmilson Magalhães/Arquivo ABCD MAIOR
Passageiros de ônibus intermunicipais são informados no momento do embarque que não poderão descer em três bairros. Foto: Edmilson Magalhães/Arquivo ABCD MAIOR
Por decisão judicial, ônibus intermunicipais não estão atendendo passageiros dentro do município

Uma decisão judicial proíbe que usuários de ônibus intermunicipais em Rio Grande da Serra desembarquem em três bairros da cidade. A ação foi movida pela empresa municipal Talismã contra a intermunicipal Rigras. Os passageiros são informados no momento do embarque.

Os ônibus intermunicipais que atendem Vila Niwa, Parque América e Vila Elclor com destino a Ribeirão Pires não estão desembarcando os passageiros dentro dos limites de Rio Grande. A situação permanece desde 9 de abril, quando o Tribunal de Justiça definiu que a Rigras não deveria transportar os passageiros que pegam e querem descer dos ônibus dentro do próprio município.

Um grupo de moradores compareceu à sessão da Câmara na noite desta quarta-feira (15/04) para cobrar resposta do poder público. Procurado pela reportagem, o prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) afirmou que pretende garantir com a Talismã os mesmos direitos que os passageiros tinham com a Rigras. “Estamos buscando aumentar a frota para manter a frequência de ônibus e vamos resolver também a integração e o que for necessário”, afirmou.

Opções - A auxiliar de departamento de pessoal Caroline Peixoto de Freitas, 29 anos, mora no Bairro Pedreira e utiliza a linha que vai para a Vila Niwa. Para ela, é importante que haja opções, porque o bilhete escolar comum não é aceito na linha municipal e as condições do ônibus intermunicipal são melhores. “Temos o direito de ir e vir e utilizar a empresa que quisermos”, disse.

Na Vila São João, alguns pontos não estão sendo atendidos pela linha intermunicipal. A diarista Suely Magalhães conta que, próximo a sua casa, o ônibus da Rigras já não abre as portas. “Isso afeta minha mãe de 78 anos, que tem de andar 20 minutos até o outro ponto”, disse.

Os bairros distantes do Centro são os mais prejudicados, conforme o DJ Jonathan Amora de Rago, 31 anos, que não tem preferência pelo atendimento de nenhuma empresa. “Só quero saber se vão entrar mais ônibus e quem vai pegar o pessoal das vilas.”

Sobreposição de linhas levou à decisão
A decisão judicial foi tomada porque as linhas intermunicipais da Rigras têm grande parte do trajeto igual ao da Talismã.

O diretor da viação municipal, Leandro Ricardo Pereira, conta que a exclusividade de operação estava acordada no momento da licitação, em 2010, mas não foi regularizada pela Prefeitura. Se a Rigras parar de operar no município, a Talismã receberá mais recursos que serão utilizados para melhoria do transporte, conforme Pereira. “Compramos mais ônibus para reduzir a espera.”

A EMTU informou, em nota, que os itinerários são discutidos com o município e “em nenhum momento se presta a competir com linhas municipais”. A tarifa municipal está em R$ 3,40, e a intermunicipal custa R$ 3,55.

O diretor da Rigras, Nivaldo Gomes, disse que a viação opera há mais de 30 anos na cidade e vai recorrer da decisão judicial.

Por Jessica Marques - ABCD Maior
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