DATA DA PUBLICAÇÃO 25/04/2012 | Economia
Parque Tecnológico de Santo André terá projeto final até junho
Coordenador do programa afirmou que não há prazo para começar a funcionar. Foto: Andris Bovo
Projeto será instalado em duas áreas, na avenida dos Estados e Parque Andreense, com 30 mil m² e 184 mil m², respectivamente
O Parque Tecnológico de Santo André promete alavancar o desenvolvimento de inovação em diversos segmentos industriais do ABCD, mas continua sem um prazo para sair do papel. A importância e funcionamento do projeto foi explicado em eventro promovido pela Prefeitura, no Paço municipal, na manhã desta terça-feira (24/04) para representantes de instituições de ensino e empresas da Região
“A Região precisa investir em inovação e pesquisa para que as indústrias se tornem mais competitivas. O parque tecnológico em Santo André será aberto para qualquer empresa ou escola da que queira investir nesta área. O processo de instalação do empreendimento é demorado, mas o município já está bem avançado em termos de projeto”, disse o coordenador do Programa do Parque Tecnoloógico em Santo André, Charles Couto de Camargo Júnior.
Os parques tecnológicos são empreendimentos para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação. São espaços que oferecem oportunidade para as empresas transformarem pesquisa em produto, aproximando instituições de ensino ao setor produtivo. Desde 2009 há a discussão da implantação deste empreendimento no município. Mas, foi em 2010 após o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckimin, assinar o pré-credenciamento ao Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, que o projeto começou a ganhar forma.
Estão inscritos atualmente 30 projetos de todo o estado no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, porém, apenas 18 estão pré-credenciados, que é o caso de Santo André. E somente um projeto já está credenciado, o de São José dos Campos. Esse programa do governo estadual dá apoio e suporte aos parques tecnológicos, com o objetivo de atrair investimentos e gerar novas empresas intensivas em conhecimento ou de base tecnológica.
Para ser credenciado, o município precisa cumprir uma série de exigências do programa, como abrir uma empresa pública para gerir o espaço, comprovar a viabilidade do empreendimento, fazer o projeto urbanístico, firmar convênios com instituições de ensino, criar leis que incentivem a inovação e a pesquisa, entre outros.
“Acredito que em julho o município estará com todas as exigências e conseguiremos avaliar e conceder o credenciamento”, disse a coordenadora de Ciência e Tecnologia da Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Desiree Moraes Zouain.
O espaço físico do empreendimento já está definido. Serão duas áreas, uma de 30 mil metros quadrados, na avenida dos Estados, próximo ao Viaduto Salvador Avamileno, atrás do atacadista Makro. E a outra no Parque Andreense, com184 mil metros quadrados. A expectativa é promover o desenvolvimento econômico nas imediações das duas áreas.
Próximos passos - Até junho, a Prefeitura termina os estudos do projeto e o relatório final urbanístico. E então, aguarda a aprovação do governo do Estado. Os técnicos do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos não têm um prazo definido para avaliar, mas a expectativa é que em julho o município consiga o credenciamento.
Após ser credenciado, começam a discutir a empresa pública e as legislações de incentivo a pesquisa e inovação. “Tudo será encaminhado para votação na câmara dos vereadores e depois vamos abrir processo de licitação para construir os espaços. Como estamos em ano eleitoral, o processo deverá ser mais lento. E não temos um prazo estipulado para o empreendimento começar a funcionar. A implantação de um parque tecnológico leva em média 15 anos. Queremos fazer em um prazo menor, mas tudo dependerá das aprovações”, explicou o coordenador do Programa do Parque Tecnológico em Santo André, Charles Couto de Camargo Junior.
Empresas - Poderão participar micro e pequenas empresas, e também as que participam da Incubadora Pública Tecnológica de Santo André. “As empresas neste perfil não têm condições de ter laboratórios e profissionais para desenvolver os projetos, por isso, é importante elas estarem com espaços no empreendimento”, disse Júnior.
Porém, as grandes empresas como a Braskem, Rhodia, Tim e Pirelli também puderam estar inseridas no complexo. “É importante ter empresas âncoras e que podem estender os laboratórios para este espaço támbém”, afirmou o coordenador.
As empresas participantes terão oportunidades de contrapartidas tributárias oferecidas pelos governos municipal, estadual e federal. “ Há uma série de legislações que favorecem a empresa que investe em pesquisa e inovação. O ICMS é um deles, pode ser usado como moeda de troca, com menos tributos mais poderão investir”, enfatizou.
Instituições de ensino - Diversas instituições de ensino já demonstraram interesse em participar do programa como a UFABC (Universidade Federal do ABC), FSA ( Fundação Santo André), Instituto Mauá de Tecnologia, FEI (Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana), Anhanguera, Senai, Fatec, ETEC, entre outros.
Mas, será apenas quando o espaço começar a ser construido é que de fato todas as empresas e insitutuições de ensino poderão se candidatar para fazer parte do programa. “Dentro da empresa pública gestora, haverá técnicos que irão avaliar quais projetos deverão ser desenvolvidos no espaço, então somente quando estiver quase pronto saberemos de fato quem participará. Os interessados são muitos, mas ainda não temos uma cota estabelecida de projetos que serão feitos ali”.
O Parque Tecnológico de Santo André promete alavancar o desenvolvimento de inovação em diversos segmentos industriais do ABCD, mas continua sem um prazo para sair do papel. A importância e funcionamento do projeto foi explicado em eventro promovido pela Prefeitura, no Paço municipal, na manhã desta terça-feira (24/04) para representantes de instituições de ensino e empresas da Região
“A Região precisa investir em inovação e pesquisa para que as indústrias se tornem mais competitivas. O parque tecnológico em Santo André será aberto para qualquer empresa ou escola da que queira investir nesta área. O processo de instalação do empreendimento é demorado, mas o município já está bem avançado em termos de projeto”, disse o coordenador do Programa do Parque Tecnoloógico em Santo André, Charles Couto de Camargo Júnior.
Os parques tecnológicos são empreendimentos para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação. São espaços que oferecem oportunidade para as empresas transformarem pesquisa em produto, aproximando instituições de ensino ao setor produtivo. Desde 2009 há a discussão da implantação deste empreendimento no município. Mas, foi em 2010 após o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckimin, assinar o pré-credenciamento ao Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, que o projeto começou a ganhar forma.
Estão inscritos atualmente 30 projetos de todo o estado no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, porém, apenas 18 estão pré-credenciados, que é o caso de Santo André. E somente um projeto já está credenciado, o de São José dos Campos. Esse programa do governo estadual dá apoio e suporte aos parques tecnológicos, com o objetivo de atrair investimentos e gerar novas empresas intensivas em conhecimento ou de base tecnológica.
Para ser credenciado, o município precisa cumprir uma série de exigências do programa, como abrir uma empresa pública para gerir o espaço, comprovar a viabilidade do empreendimento, fazer o projeto urbanístico, firmar convênios com instituições de ensino, criar leis que incentivem a inovação e a pesquisa, entre outros.
“Acredito que em julho o município estará com todas as exigências e conseguiremos avaliar e conceder o credenciamento”, disse a coordenadora de Ciência e Tecnologia da Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico, Desiree Moraes Zouain.
O espaço físico do empreendimento já está definido. Serão duas áreas, uma de 30 mil metros quadrados, na avenida dos Estados, próximo ao Viaduto Salvador Avamileno, atrás do atacadista Makro. E a outra no Parque Andreense, com184 mil metros quadrados. A expectativa é promover o desenvolvimento econômico nas imediações das duas áreas.
Próximos passos - Até junho, a Prefeitura termina os estudos do projeto e o relatório final urbanístico. E então, aguarda a aprovação do governo do Estado. Os técnicos do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos não têm um prazo definido para avaliar, mas a expectativa é que em julho o município consiga o credenciamento.
Após ser credenciado, começam a discutir a empresa pública e as legislações de incentivo a pesquisa e inovação. “Tudo será encaminhado para votação na câmara dos vereadores e depois vamos abrir processo de licitação para construir os espaços. Como estamos em ano eleitoral, o processo deverá ser mais lento. E não temos um prazo estipulado para o empreendimento começar a funcionar. A implantação de um parque tecnológico leva em média 15 anos. Queremos fazer em um prazo menor, mas tudo dependerá das aprovações”, explicou o coordenador do Programa do Parque Tecnológico em Santo André, Charles Couto de Camargo Junior.
Empresas - Poderão participar micro e pequenas empresas, e também as que participam da Incubadora Pública Tecnológica de Santo André. “As empresas neste perfil não têm condições de ter laboratórios e profissionais para desenvolver os projetos, por isso, é importante elas estarem com espaços no empreendimento”, disse Júnior.
Porém, as grandes empresas como a Braskem, Rhodia, Tim e Pirelli também puderam estar inseridas no complexo. “É importante ter empresas âncoras e que podem estender os laboratórios para este espaço támbém”, afirmou o coordenador.
As empresas participantes terão oportunidades de contrapartidas tributárias oferecidas pelos governos municipal, estadual e federal. “ Há uma série de legislações que favorecem a empresa que investe em pesquisa e inovação. O ICMS é um deles, pode ser usado como moeda de troca, com menos tributos mais poderão investir”, enfatizou.
Instituições de ensino - Diversas instituições de ensino já demonstraram interesse em participar do programa como a UFABC (Universidade Federal do ABC), FSA ( Fundação Santo André), Instituto Mauá de Tecnologia, FEI (Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana), Anhanguera, Senai, Fatec, ETEC, entre outros.
Mas, será apenas quando o espaço começar a ser construido é que de fato todas as empresas e insitutuições de ensino poderão se candidatar para fazer parte do programa. “Dentro da empresa pública gestora, haverá técnicos que irão avaliar quais projetos deverão ser desenvolvidos no espaço, então somente quando estiver quase pronto saberemos de fato quem participará. Os interessados são muitos, mas ainda não temos uma cota estabelecida de projetos que serão feitos ali”.
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