DATA DA PUBLICAÇÃO 26/05/2008 | Veículos
Paris esquenta os motores
Que o Brasil tradicionalmente demorava para receber os principais lançamentos do setor automotivo não chega a ser novidade para ninguém. No entanto, o aquecimento do mercado interno e as seguidas quebras de recordes de venda e de produção que se aproximam e em alguns casos superam os números da poderosa China parecem ter colocado o maior País da América Latina na rota de interesse das grandes montadoras mundiais.
Prova disso foi a visita, até certo ponto inesperada, do diretor do Salão do Automóvel de Paris, Thierry Hesse, a São Paulo. Sua missão? Simples: dar um panorama geral de como deverá ser a edição deste ano de um dos eventos automobilísticos mais importantes do planeta, que estará aberto ao público de 4 a 19 de outubro.
"São duas as principais razões da minha visita: a primeira é, sem dúvida, a importância que o Brasil tem para a indústria automotiva, em especial para nós, franceses. A outra é a paixão que o povo brasileiro tem pelos automóveis, que fica atrás somente do futebol", disse Hesse, que, além de São Paulo, visitará outras importantes cidades do mundo divulgando o evento, como Nova York, Tóquio, Pequim e Moscou.
E realmente o Salão de Paris é o mais badalado e esperado do ano. Sua estrutura é montada em uma área de 80 mil metros quadrados no Porte de Versailles, na ‘Cidade Luz'. Até o momento, de acordo com Hesse, 301 expositores de 23 nacionalidades diferentes confirmaram presença.
Para se ter uma idéia de sua grandiosidade, em sua última edição (2006), mais de 1,4 milhão de pessoas visitaram o evento. Só entre os jornalistas, o número superou a marca dos 11 mil. "Queremos nos manter em primeiro lugar", declarou Hesse.
Novidades
Neste ano, haverá novos expositores no salão francês. Dois deles são a Infiniti, marca de luxo da Nissan, e a Abarth, do Grupo Fiat. Já quem retorna depois de um período fora são Matra e Lotus. "Vamos bater o recorde de novidades nesta edição", garantiu o diretor do Salão, que não quis antecipar lançamentos. "Eu sou um túmulo."
O segmento dos carros de alto luxo terá uma atenção especial. Ficará situado em um espaço exclusivo denominado Pôle Prestige. Destaque também para o espaço destinado aos acessórios, à pista 4x4 ao ar livre repleta de rochedos, pontes e lagos, e ao circuito para karts equipados com motores elétricos, 100% ecológicos.
Por fim, para dar um glamour todo especial ao Salão de Paris, haverá uma exposição com aproximadamente 40 táxis de 31 países, mostrando a evolução deste meio de transporte no decorrer dos anos, décadas e séculos.
China
As montadoras chinesas, que se proliferam de forma bastante acelerada, também deverão marcar presença no evento francês. No entanto, de acordo com Hesse, o número de participantes do país que mais cresce no mundo não será grande. "Em 2006 estiveram no salão três ou quatro fabricantes chinesas. Para este ano, teremos duas ou três, mas o número poderá crescer", afirmou o diretor.
Questionado sobre o fato de os chineses serem freqüentemente acusados de reproduzirem modelos já consagrados - o que não é permitido -, Hesse foi claro. "Se houver uma queixa de cópia, levaremos o caso para a Justiça e o veículo será retirado do evento", prometeu. "O copiador deve ser colocado fora do jogo. Eu protejo os verdadeiros criadores", concluiu.
Prova disso foi a visita, até certo ponto inesperada, do diretor do Salão do Automóvel de Paris, Thierry Hesse, a São Paulo. Sua missão? Simples: dar um panorama geral de como deverá ser a edição deste ano de um dos eventos automobilísticos mais importantes do planeta, que estará aberto ao público de 4 a 19 de outubro.
"São duas as principais razões da minha visita: a primeira é, sem dúvida, a importância que o Brasil tem para a indústria automotiva, em especial para nós, franceses. A outra é a paixão que o povo brasileiro tem pelos automóveis, que fica atrás somente do futebol", disse Hesse, que, além de São Paulo, visitará outras importantes cidades do mundo divulgando o evento, como Nova York, Tóquio, Pequim e Moscou.
E realmente o Salão de Paris é o mais badalado e esperado do ano. Sua estrutura é montada em uma área de 80 mil metros quadrados no Porte de Versailles, na ‘Cidade Luz'. Até o momento, de acordo com Hesse, 301 expositores de 23 nacionalidades diferentes confirmaram presença.
Para se ter uma idéia de sua grandiosidade, em sua última edição (2006), mais de 1,4 milhão de pessoas visitaram o evento. Só entre os jornalistas, o número superou a marca dos 11 mil. "Queremos nos manter em primeiro lugar", declarou Hesse.
Novidades
Neste ano, haverá novos expositores no salão francês. Dois deles são a Infiniti, marca de luxo da Nissan, e a Abarth, do Grupo Fiat. Já quem retorna depois de um período fora são Matra e Lotus. "Vamos bater o recorde de novidades nesta edição", garantiu o diretor do Salão, que não quis antecipar lançamentos. "Eu sou um túmulo."
O segmento dos carros de alto luxo terá uma atenção especial. Ficará situado em um espaço exclusivo denominado Pôle Prestige. Destaque também para o espaço destinado aos acessórios, à pista 4x4 ao ar livre repleta de rochedos, pontes e lagos, e ao circuito para karts equipados com motores elétricos, 100% ecológicos.
Por fim, para dar um glamour todo especial ao Salão de Paris, haverá uma exposição com aproximadamente 40 táxis de 31 países, mostrando a evolução deste meio de transporte no decorrer dos anos, décadas e séculos.
China
As montadoras chinesas, que se proliferam de forma bastante acelerada, também deverão marcar presença no evento francês. No entanto, de acordo com Hesse, o número de participantes do país que mais cresce no mundo não será grande. "Em 2006 estiveram no salão três ou quatro fabricantes chinesas. Para este ano, teremos duas ou três, mas o número poderá crescer", afirmou o diretor.
Questionado sobre o fato de os chineses serem freqüentemente acusados de reproduzirem modelos já consagrados - o que não é permitido -, Hesse foi claro. "Se houver uma queixa de cópia, levaremos o caso para a Justiça e o veículo será retirado do evento", prometeu. "O copiador deve ser colocado fora do jogo. Eu protejo os verdadeiros criadores", concluiu.
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