DATA DA PUBLICAÇÃO 01/01/2008 | Setecidades
Paranapiacaba pode ganhar SPA
O complexo do Hospital Velho de Paranapiacaba pode virar um spa. O projeto está em fase de estudos na Prefeitura de Santo André, que pretende levar à vila um novo conceito de turismo. A área já está delimitada após aprovação, na Câmara, da Zeipp (Zona Especial de Interesse do Patrimônio de Paranapiacaba). O novo zoneamento divide o território em nove categorias. O prédio do hospital está na ASD (Área de Serviços Diferenciados).
O atrativo do empreendimento a ser negociado com a iniciativa privada está na proximidade com o Parque Nascentes de Paranapiacaba, que contorna toda a parte baixa e tem clima favorável ao turismo de spa. A Prefeitura acredita ainda que a proposta possa ser mais um recurso para a preservação do local.
O incremento da atividade turística passa também pelas demandas comerciais, agora contempladas na Zeipp. Pequenas pousadas e hotéis, assim como restaurantes e bares, terão de obedecer aos atuais critérios de zoneamento. A novidade fica por conta da recentemente criada área de atividades noturnas, que vai funcionar nas proximidades do Bar da Zilda, na entrada do centrinho comercial.
Segundo a Subprefeitura de Paranapiacaba, a lei dá diretrizes ao desenvolvimento e sustentabilidade da vila. Elaborada em conjunto com órgãos de defesa do patrimônio, estabelece regras de ocupação para comerciantes e moradores. O conceito é o da paisagem cultural, que visa não apenas a preservação do bem arquitetônico, mas de todo o conjunto onde o imóvel está inserido.
“Queremos olhar a paisagem como patrimônio. Nesse conceito, todos os elementos recebem o mesmo tratamento e a mesma importância”, diz a subprefeita Vanessa Figueiredo.
Com isso, a Prefeitura assume o compromisso de cuidar também das vias e trocar fiação elétrica, ampliar o tratamento da água consumida pela população, providenciar uma rede de tratamento de esgoto e implementar Brigada de Incêndio e coleta de lixo seletiva.
A legislação também define conceitos práticos, como o restauro e a manutenção dos imóveis. “Os procedimentos de aprovação de pequenas reformas, por exemplo, está estipulado de forma clara. O processo será agilizado e autorizado diretamente na subprefeitura, que assume essa função. Não será preciso mais solicitar autorização aos órgãos de patrimônio”, afirma Vanessa.
Multas
Os moradores, porém, terão de seguir normas rígidas no que diz respeito à intervenções nos imóveis. Ficam proibidas, por lei, alterações nos recuos frontais e laterais dos imóveis, para que as características de construções não sejam perdidas.
“As garagens terão de sair. Os carros podem ser guardados na frente do imóvel, mas sem qualquer tipo de telhado. Essas construções descaracterizam muito a vila”, sentencia a subprefeita. Segundo levantamento municipal, 60 dos 350 imóveis da parte baixa contam com a proteção para carros. A subprefeita garante que todos terão de ser retirados.
Quem descumprir as normas será oficialmente penalizado, com o pagamento de multas. A escala já está definida e segue classificações. Multas leves estão relacionadas à falta de manutenção dos imóveis ou mesmo reformas feitas em desacordo com a Zeipp.
Falhas gravíssimas se referem a alterações estruturais no patrimônio. “Vale para quem derrubar uma parede dentro de casa, por exemplo”, explica Vanessa.
O atrativo do empreendimento a ser negociado com a iniciativa privada está na proximidade com o Parque Nascentes de Paranapiacaba, que contorna toda a parte baixa e tem clima favorável ao turismo de spa. A Prefeitura acredita ainda que a proposta possa ser mais um recurso para a preservação do local.
O incremento da atividade turística passa também pelas demandas comerciais, agora contempladas na Zeipp. Pequenas pousadas e hotéis, assim como restaurantes e bares, terão de obedecer aos atuais critérios de zoneamento. A novidade fica por conta da recentemente criada área de atividades noturnas, que vai funcionar nas proximidades do Bar da Zilda, na entrada do centrinho comercial.
Segundo a Subprefeitura de Paranapiacaba, a lei dá diretrizes ao desenvolvimento e sustentabilidade da vila. Elaborada em conjunto com órgãos de defesa do patrimônio, estabelece regras de ocupação para comerciantes e moradores. O conceito é o da paisagem cultural, que visa não apenas a preservação do bem arquitetônico, mas de todo o conjunto onde o imóvel está inserido.
“Queremos olhar a paisagem como patrimônio. Nesse conceito, todos os elementos recebem o mesmo tratamento e a mesma importância”, diz a subprefeita Vanessa Figueiredo.
Com isso, a Prefeitura assume o compromisso de cuidar também das vias e trocar fiação elétrica, ampliar o tratamento da água consumida pela população, providenciar uma rede de tratamento de esgoto e implementar Brigada de Incêndio e coleta de lixo seletiva.
A legislação também define conceitos práticos, como o restauro e a manutenção dos imóveis. “Os procedimentos de aprovação de pequenas reformas, por exemplo, está estipulado de forma clara. O processo será agilizado e autorizado diretamente na subprefeitura, que assume essa função. Não será preciso mais solicitar autorização aos órgãos de patrimônio”, afirma Vanessa.
Multas
Os moradores, porém, terão de seguir normas rígidas no que diz respeito à intervenções nos imóveis. Ficam proibidas, por lei, alterações nos recuos frontais e laterais dos imóveis, para que as características de construções não sejam perdidas.
“As garagens terão de sair. Os carros podem ser guardados na frente do imóvel, mas sem qualquer tipo de telhado. Essas construções descaracterizam muito a vila”, sentencia a subprefeita. Segundo levantamento municipal, 60 dos 350 imóveis da parte baixa contam com a proteção para carros. A subprefeita garante que todos terão de ser retirados.
Quem descumprir as normas será oficialmente penalizado, com o pagamento de multas. A escala já está definida e segue classificações. Multas leves estão relacionadas à falta de manutenção dos imóveis ou mesmo reformas feitas em desacordo com a Zeipp.
Falhas gravíssimas se referem a alterações estruturais no patrimônio. “Vale para quem derrubar uma parede dentro de casa, por exemplo”, explica Vanessa.
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