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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/08/2012 | Saúde e Ciência
Paraná tem mais dois mortos pela gripe A
Em boletim divulgado nesta segunda-feira (6), a Secretaria da Saúde do Paraná confirmou mais duas mortes causadas pela gripe A no Estado, ambas ocorridas em Ponta Grossa (118 km de Curitiba).

Agora, são 35 óbitos e 1.043 casos confirmados no Estado, um dos mais atingidos pela doença neste ano.

O número de ocorrências, no entanto, vem diminuindo ao longo das semanas --o pico ocorreu no final de junho, quando 329 casos de gripe A foram confirmados em uma única semana.

Três semanas depois, no final de julho, esse número já havia diminuído para 69.

Na última semana incluída no atual boletim, dos dias 22 a 30 de julho, 40 casos de gripe A haviam sido confirmados.

Das mortes confirmadas no boletim de hoje, uma foi de um paciente de 44 anos, diagnosticado tardiamente. A outra foi de um paciente de 58 anos com pneumopatia.

Segundo a Secretaria da Saúde, cerca de 60% das mortes causadas pela gripe A no Estado foram de pacientes que tinham doenças preexistentes, como cardiopatia, doença mental, pneumopatia e câncer.

Sul

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul também registrou duas novas mortes, uma em Porto Alegre e outra em Cachoeirinha. Ambas eram mulheres e não tinham outras doenças associadas. O óbito de um paciente de São Borja, informado em boletins anteriores, foi retirado da lista após uma nova investigação.

Esses dados elevam para 35 o total de mortes provocadas pela doença desde janeiro no Paraná e para 53 o total no Rio Grande do Sul. Os dois Estados, ao lado de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais, concentram 88% do total de óbitos relacionados à doença registrados no país este ano, conforme dados atualizados pelo Ministério da Saúde até o último dia 29 de julho.

No Rio Grande do Sul, 24 das 53 pessoas que morreram este ano tinham comorbidades (ocorrência simultânea de dois ou mais problemas de saúde em um mesmo indivíduo). Entre os mortos em território gaúcho havia uma gestante, que tinha hipertensão.

O pico de casos da doença no Rio Grande do Sul ocorreu na 27ª semana, de 1º a 7 de julho, quanto 82 casos foram confirmados em laboratório. O Estado registra 415 casos da doença desde janeiro.

O ministério da Saúde alerta que o antiviral oseltamivir, conhecido pelo nome comercial Tamiflu, é mais eficaz nas primeiras 48 horas do surgimento dos sintomas. O medicamento reduz as chances de evolução da doença para um quadro grave.

Os médicos estão orientados a receitar o oseltamivir a todos os pacientes com síndrome gripal residentes nos Estados onde há maior circulação do vírus, mesmo antes de resultados de exames ou sinais de agravamento. A síndrome gripal é caracterizada pelo surgimento simultâneo de febre e tosse ou dor de garganta, além de dor de cabeça, nos músculos ou nas articulações.

COM A AGÊNCIA BRASIL

Por Folha Online, de Curitiba
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