DATA DA PUBLICAÇÃO 27/10/2009 | Cidade
Parada Gay de Mauá apresenta crescimento de público
A 3a Parada do Orgulho LGBT de Mauá atraiu dezenas de pessoas ao estacionamento do Paço Municipal. O evento realizado, neste domingo, teve a presença de DJs, go go boys, go go girls e personalidades do meio. O conselheiro tutelar, Márcio Araújo, um dos ativistas do movimento gay em Mauá, afirmou que a manifestação cresceu em relação aos anos anteriores, mas que o ato político pode e deve ser ainda mais divulgado, nos próximos anos.
“Eu acho bacana. Acho positivo. É o nosso terceiro ano, esse ano foi bem mais gente que o ano passado. Acredito que ainda falta o poder público divulgar mais, mostrar para as pessoas qual o objetivo da gente, o objetivo que é lutar contra a homofobia, mas isso é bacana. A juventude está aqui mostrando que é capaz de fazer uma coisa legal, a prefeitura, acho que os comércios, de maneira geral, têm esse poder de lutar contra o preconceito, que essa é a nossa luta, só isso.”
A 3a Parada do Orgulho LGBT de Mauá foi organizada pela ONG ABCD’S (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual), entidade responsável pela organização das paradas gays de Santo André, que são referência na Região. Marcelo Gil, fundador e presidente da ONG, fez um balanço de como as prefeituras das Sete Cidades têm tratado a questão da diversidade sexual.
“Mauá, na gestão passada tinha ações muito afirmativas na educação, segurança pública, até no treinamento pessoal, mas eu acredito que, nesse ano agora, com a nova gestão do Oswaldo Dias, o prefeito Oswaldo Dias, ele comece a ter um olhar sensível, vamos dizer, um olhar de sensibilidade, de humanização, na aplicação, na educação, na área de segurança pública e questões LGBTs. Diadema tem o prefeito Mario Reali, tem um prefeito que, ele tem uma intenção muito boa. Ele começa lentamente a introduzir as ações afirmativas LGBT em Diadema. São Bernardo do Campo está tudo paralisado, mas assim, a gente esperava que desse um passo muito grande, e deu uma paralisação muito forte com o prefeito Luiz Marinho, ele não avançou! E o pior da situação é que ele não quer avançar. O prefeito Clovis Volpi, em Ribeirão Pires, ele consegue dar um olhar, mas assim, ele abriu pelo menos o diálogo, já é um grande passo de vitória. Rio Grande da Serra, o prefeito Kiko, ele deu uma estagnada, ele deu um freio de mão, nós não temos mais nada, está sendo muito difícil até em comentar ações afirmativas em Rio Grande da Serra. São Caetano do Sul, o prefeito Auricchio, ele se torna até uma preocupação, porque São Caetano do Sul é uma região onde têm muitos homossexuais, travestis, mas a área de segurança pública, ela é muito machista ainda, homofóbica ainda.”
O ativista explicou o que são as ações afirmativas.
“Olha, umas das ações afirmativas: Treinar todos os funcionários públicos a respeitar o atendimento à população LGBT. Um dos primeiros passos, como já está na carta do SUS seria qual? A travesti, ela tem o nome masculino no seu RG, mas ela tem hoje como respeito o seu nome social, o nome dela pode ser João, mas se ela se apresenta como Maria na sua identidade de gênero, ela tem que ser chamada pelo seu nome de identidade de gênero – uma ação afirmativa. Ação afirmativa, a gente pode falar que é o treinamento a Guarda Municipal ao respeito, a abordagem à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, mas tem que ter ações afirmativas também em peças, eventos, então tem um leque muito amplo para se fazer.”
O tema regional da Parada Gay é “A Solidariedade na Luta Contra a Homofobia”.
“Eu acho bacana. Acho positivo. É o nosso terceiro ano, esse ano foi bem mais gente que o ano passado. Acredito que ainda falta o poder público divulgar mais, mostrar para as pessoas qual o objetivo da gente, o objetivo que é lutar contra a homofobia, mas isso é bacana. A juventude está aqui mostrando que é capaz de fazer uma coisa legal, a prefeitura, acho que os comércios, de maneira geral, têm esse poder de lutar contra o preconceito, que essa é a nossa luta, só isso.”
A 3a Parada do Orgulho LGBT de Mauá foi organizada pela ONG ABCD’S (Ação Brotar pela Cidadania e Diversidade Sexual), entidade responsável pela organização das paradas gays de Santo André, que são referência na Região. Marcelo Gil, fundador e presidente da ONG, fez um balanço de como as prefeituras das Sete Cidades têm tratado a questão da diversidade sexual.
“Mauá, na gestão passada tinha ações muito afirmativas na educação, segurança pública, até no treinamento pessoal, mas eu acredito que, nesse ano agora, com a nova gestão do Oswaldo Dias, o prefeito Oswaldo Dias, ele comece a ter um olhar sensível, vamos dizer, um olhar de sensibilidade, de humanização, na aplicação, na educação, na área de segurança pública e questões LGBTs. Diadema tem o prefeito Mario Reali, tem um prefeito que, ele tem uma intenção muito boa. Ele começa lentamente a introduzir as ações afirmativas LGBT em Diadema. São Bernardo do Campo está tudo paralisado, mas assim, a gente esperava que desse um passo muito grande, e deu uma paralisação muito forte com o prefeito Luiz Marinho, ele não avançou! E o pior da situação é que ele não quer avançar. O prefeito Clovis Volpi, em Ribeirão Pires, ele consegue dar um olhar, mas assim, ele abriu pelo menos o diálogo, já é um grande passo de vitória. Rio Grande da Serra, o prefeito Kiko, ele deu uma estagnada, ele deu um freio de mão, nós não temos mais nada, está sendo muito difícil até em comentar ações afirmativas em Rio Grande da Serra. São Caetano do Sul, o prefeito Auricchio, ele se torna até uma preocupação, porque São Caetano do Sul é uma região onde têm muitos homossexuais, travestis, mas a área de segurança pública, ela é muito machista ainda, homofóbica ainda.”
O ativista explicou o que são as ações afirmativas.
“Olha, umas das ações afirmativas: Treinar todos os funcionários públicos a respeitar o atendimento à população LGBT. Um dos primeiros passos, como já está na carta do SUS seria qual? A travesti, ela tem o nome masculino no seu RG, mas ela tem hoje como respeito o seu nome social, o nome dela pode ser João, mas se ela se apresenta como Maria na sua identidade de gênero, ela tem que ser chamada pelo seu nome de identidade de gênero – uma ação afirmativa. Ação afirmativa, a gente pode falar que é o treinamento a Guarda Municipal ao respeito, a abordagem à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, mas tem que ter ações afirmativas também em peças, eventos, então tem um leque muito amplo para se fazer.”
O tema regional da Parada Gay é “A Solidariedade na Luta Contra a Homofobia”.
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