DATA DA PUBLICAÇÃO 31/03/2009 | Cidade
Para vereadores, Serra boicota Mauá
A previsão de polarização na disputa pela presidência entre o governador José Serra (PSDB) e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), em 2010, já está prejudicando a relação entre a Prefeitura petista de Mauá e o tucano governo do Estado. A afirmação é de vereadores do PT, que apontam a resistência com relação à instalação da AME (Ambulatório Médico Especializado) na cidade por parte do Estado, como prova da “discriminação” com o município governado pelo prefeito Oswaldo Dias (PT).
O estado de crise na Saúde da cidade é a principal fundamentação dos vereadores, já que a AME destinada ao ABCD poderá ser instalada em Santo André, cidade governada pelo prefeito Aidan Ravin (PTB). O hospital municipal Radamés Nardini é onde os maiores problemas estão instalados. Com falta de médicos, equipamentos degradados, dificuldades financeiras, o Hospital tem funcionado com menos da capacidade total. “Não dá para comparar a Saúde de Mauá e Santo André; nós vivemos uma grande crise. A AME em Mauá seria fundamental neste momento. Está clara a diferença partidária”, afirmou o vereador Marcelo Oliveira (PT).
O líder do governo, Rômulo Fernandes (PT), considera que a AME seria um equipamento de auxílio ao acesso do Rodoanel que a cidade terá em breve. “Com a inauguração da obra, teremos aumento do número de carros e, consequentemente, mais acidentes. A Ame atenderia a todas essas emergências”, afirmou.
Por parte do Executivo também existe certo temor com o preconceito. Para o secretário de governo José Luiz Cassimiro, caso a AME seja realmente instalada em Santo André, a discriminação com prefeituras petistas estará decretada. “Ainda não é certo que a AME vá para lá, mas se for estará clara a diferença”, afirmou Cassimiro.
O deputado estadual Donisete Braga (PT), criador da comissão de deputados que acompanha o caos na Saúde da cidade, não acredita na teoria de discriminação partidária. “Não consigo enxergar esse horizonte. As eleições ocorrem em um ano só. Se a saúde de Mauá melhorar ele terá um ganho político também”, afirmou.
A deputada Vanessa Damo (PV) concorda com a importância da AME em Mauá. “O governador é coerente e não olha as cores partidárias”, ponderou.
Outro que descarta a diferenciação de partidos por parte do governo é o oposicionista Manoel Lopes (DEM). “O Serra é o governador do Estado e não do PSDB. Estão confundindo as coisas. Ele tem eleitores em Mauá, vai ser presidente e precisa dos votos”, profetizou Lopes.
Vice - O secretário de Saúde de Mauá, Paulo Eugênio Pereira Júnior, vai se encontrar nesta semana com representantes da Secretaria Estadual de Saúde para reforçar o pedido da instalação do Ambulatório Médico Especializado no município. Apesar das investidas do governo estadual para que seja Santo André a cidade escolhida para ser sede do ambulatório, o secretário vistoriou toda a cidade na companhia do prefeito Oswaldo Dias (PT) à procura de uma área para apresentar ao Estado. Contra todas as perspectivas dos administradores de Mauá, fontes oficiais da Secretaria Estadual já apontam a certeza de que o ambulatório será realmente construído em Santo André.
Desde o ano passado, a Prefeitura tinha como única opção para receber o AME o prédio onde atualmente abriga a UBS Central (Unidade Básica de Saúde). Entretanto, no último dia 20/03, a Administração foi informada que o Estado havia descartado o prédio e negado o pedido de oferecer Mauá ao novo ambulatório. Em nota, a Prefeitura informou que o secretário “ficou sabendo através de Cida Teruko, representante do governo do Estado nas negociações para a instalação de AME, que o motivo pelo qual o projeto não viria mais para Mauá foi a não aprovação do prédio oferecido no ano passado”. A reunião entre as administrações aconteceu durante o encontro do Colegiado de Gestão de Saúde.
Colaborou Renan Fonseca.
O estado de crise na Saúde da cidade é a principal fundamentação dos vereadores, já que a AME destinada ao ABCD poderá ser instalada em Santo André, cidade governada pelo prefeito Aidan Ravin (PTB). O hospital municipal Radamés Nardini é onde os maiores problemas estão instalados. Com falta de médicos, equipamentos degradados, dificuldades financeiras, o Hospital tem funcionado com menos da capacidade total. “Não dá para comparar a Saúde de Mauá e Santo André; nós vivemos uma grande crise. A AME em Mauá seria fundamental neste momento. Está clara a diferença partidária”, afirmou o vereador Marcelo Oliveira (PT).
O líder do governo, Rômulo Fernandes (PT), considera que a AME seria um equipamento de auxílio ao acesso do Rodoanel que a cidade terá em breve. “Com a inauguração da obra, teremos aumento do número de carros e, consequentemente, mais acidentes. A Ame atenderia a todas essas emergências”, afirmou.
Por parte do Executivo também existe certo temor com o preconceito. Para o secretário de governo José Luiz Cassimiro, caso a AME seja realmente instalada em Santo André, a discriminação com prefeituras petistas estará decretada. “Ainda não é certo que a AME vá para lá, mas se for estará clara a diferença”, afirmou Cassimiro.
O deputado estadual Donisete Braga (PT), criador da comissão de deputados que acompanha o caos na Saúde da cidade, não acredita na teoria de discriminação partidária. “Não consigo enxergar esse horizonte. As eleições ocorrem em um ano só. Se a saúde de Mauá melhorar ele terá um ganho político também”, afirmou.
A deputada Vanessa Damo (PV) concorda com a importância da AME em Mauá. “O governador é coerente e não olha as cores partidárias”, ponderou.
Outro que descarta a diferenciação de partidos por parte do governo é o oposicionista Manoel Lopes (DEM). “O Serra é o governador do Estado e não do PSDB. Estão confundindo as coisas. Ele tem eleitores em Mauá, vai ser presidente e precisa dos votos”, profetizou Lopes.
Vice - O secretário de Saúde de Mauá, Paulo Eugênio Pereira Júnior, vai se encontrar nesta semana com representantes da Secretaria Estadual de Saúde para reforçar o pedido da instalação do Ambulatório Médico Especializado no município. Apesar das investidas do governo estadual para que seja Santo André a cidade escolhida para ser sede do ambulatório, o secretário vistoriou toda a cidade na companhia do prefeito Oswaldo Dias (PT) à procura de uma área para apresentar ao Estado. Contra todas as perspectivas dos administradores de Mauá, fontes oficiais da Secretaria Estadual já apontam a certeza de que o ambulatório será realmente construído em Santo André.
Desde o ano passado, a Prefeitura tinha como única opção para receber o AME o prédio onde atualmente abriga a UBS Central (Unidade Básica de Saúde). Entretanto, no último dia 20/03, a Administração foi informada que o Estado havia descartado o prédio e negado o pedido de oferecer Mauá ao novo ambulatório. Em nota, a Prefeitura informou que o secretário “ficou sabendo através de Cida Teruko, representante do governo do Estado nas negociações para a instalação de AME, que o motivo pelo qual o projeto não viria mais para Mauá foi a não aprovação do prédio oferecido no ano passado”. A reunião entre as administrações aconteceu durante o encontro do Colegiado de Gestão de Saúde.
Colaborou Renan Fonseca.
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