DATA DA PUBLICAÇÃO 20/05/2016 | Cidade
Para salvar espólio, Rubinelli desiste de reeleição e indica filho
Para salvar espólio eleitoral da família, o vereador de Mauá Wagner Rubinelli (PT) abriu mão de disputar a reeleição em outubro e resolveu indicar o filho, Fernando Rubinelli (PDT), à disputa pela vereança. A decisão foi sacramentada recentemente e comunicada ontem à cúpula do petismo e ao prefeito Donisete Braga (PT).
Na análise do parlamentar, o PT reduzirá drasticamente sua bancada no Legislativo perante a coligação proporcional desenhada pelo governo entre PT, PRB e PTB. A aliança contará com um vereador republicano disputando a reeleição (Gil Miranda), mais dois parlamentares petebistas brigando pela manutenção do mandato (Eugênio Rufino e Ricardinho da Enfermagem). O vereador Alberto Betão Pereira Justino, recém-filiado ao PTB, é o provável indicado ao cargo de vice na chapa de Donisete.
Aos mais próximos, Rubinelli fez avaliação pessimista do desempenho do PT na corrida por vaga no Legislativo em outubro. Para o parlamentar, é certo que o partido elegerá dois: o ex-vice-prefeito e ex-vereador Paulo Eugenio Pereira Junior e o atual presidente da Câmara, Marcelo Oliveira.
Na melhor das hipóteses, o partido poderá garantir mais um mandato ao hoje líder do governo Donisete na Câmara, José Luiz Cassimiro, que tem como principal cabo eleitoral o ex-prefeito Oswaldo Dias (PT). Marcelo e Cassimiro foram, na sequência, os mais votados do PT na eleição de 2012 e a figura de Paulo Eugenio é mais recente na memória do eleitorado, já que foi candidato a deputado estadual – recebeu 51.437 votos.
Diante da possibilidade de perder mais uma eleição, Rubinelli arquitetou carreira política para o filho Fernando, 26 anos, que está filiado ao PDT. O parlamentar vê maiores chances de o primogênito se eleger pela legenda pedetista, que só terá o vereador Cincinato Freire disputando a reeleição. O partido fechou apoio à reeleição de Donisete, sendo agraciado com o comando da Secretaria de Trabalho e Renda.
A avaliação feita por Rubinelli é compartilhada por alguns petistas de Mauá, que também não têm perspectivas positivas sobre o desempenho do partido no pleito. Após 13 anos no poder, o partido assiste à sua maior crise institucional, diante de desdobramentos da Operação Lava Jato e o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). A legenda já admite que perderá pelo menos 30% das atuais 28 cadeiras conquistadas em 2012 no Grande ABC.
HISTÓRICO
Vereador em quarto mandato, Rubinelli vinha amargando ostracismo no PT. Internamente, cogitava deixar novamente o partido. Em 2003, assumiu mandato de deputado federal pelo PT com ascensão de correligionários ao primeiro governo Lula. Deixou o petismo em 2005 no auge do Mensalão e, no ano seguinte, tentou renovar o mandato pelo PPS e perdeu a eleição. Dois anos depois, ainda pela sigla popular-socialista se candidatou a vereador, mas foi novamente derrotado. Este era seu primeiro mandato depois que retornou ao partido, em 2010.
Em 2004, quando era deputado, Rubinelli indicou a mulher, Cássia Rubinelli, para buscar cadeira de vereador. Ela se elegeu, com 3.891 votos. Hoje Cássia está como secretária de Meio Ambiente.
Na análise do parlamentar, o PT reduzirá drasticamente sua bancada no Legislativo perante a coligação proporcional desenhada pelo governo entre PT, PRB e PTB. A aliança contará com um vereador republicano disputando a reeleição (Gil Miranda), mais dois parlamentares petebistas brigando pela manutenção do mandato (Eugênio Rufino e Ricardinho da Enfermagem). O vereador Alberto Betão Pereira Justino, recém-filiado ao PTB, é o provável indicado ao cargo de vice na chapa de Donisete.
Aos mais próximos, Rubinelli fez avaliação pessimista do desempenho do PT na corrida por vaga no Legislativo em outubro. Para o parlamentar, é certo que o partido elegerá dois: o ex-vice-prefeito e ex-vereador Paulo Eugenio Pereira Junior e o atual presidente da Câmara, Marcelo Oliveira.
Na melhor das hipóteses, o partido poderá garantir mais um mandato ao hoje líder do governo Donisete na Câmara, José Luiz Cassimiro, que tem como principal cabo eleitoral o ex-prefeito Oswaldo Dias (PT). Marcelo e Cassimiro foram, na sequência, os mais votados do PT na eleição de 2012 e a figura de Paulo Eugenio é mais recente na memória do eleitorado, já que foi candidato a deputado estadual – recebeu 51.437 votos.
Diante da possibilidade de perder mais uma eleição, Rubinelli arquitetou carreira política para o filho Fernando, 26 anos, que está filiado ao PDT. O parlamentar vê maiores chances de o primogênito se eleger pela legenda pedetista, que só terá o vereador Cincinato Freire disputando a reeleição. O partido fechou apoio à reeleição de Donisete, sendo agraciado com o comando da Secretaria de Trabalho e Renda.
A avaliação feita por Rubinelli é compartilhada por alguns petistas de Mauá, que também não têm perspectivas positivas sobre o desempenho do partido no pleito. Após 13 anos no poder, o partido assiste à sua maior crise institucional, diante de desdobramentos da Operação Lava Jato e o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). A legenda já admite que perderá pelo menos 30% das atuais 28 cadeiras conquistadas em 2012 no Grande ABC.
HISTÓRICO
Vereador em quarto mandato, Rubinelli vinha amargando ostracismo no PT. Internamente, cogitava deixar novamente o partido. Em 2003, assumiu mandato de deputado federal pelo PT com ascensão de correligionários ao primeiro governo Lula. Deixou o petismo em 2005 no auge do Mensalão e, no ano seguinte, tentou renovar o mandato pelo PPS e perdeu a eleição. Dois anos depois, ainda pela sigla popular-socialista se candidatou a vereador, mas foi novamente derrotado. Este era seu primeiro mandato depois que retornou ao partido, em 2010.
Em 2004, quando era deputado, Rubinelli indicou a mulher, Cássia Rubinelli, para buscar cadeira de vereador. Ela se elegeu, com 3.891 votos. Hoje Cássia está como secretária de Meio Ambiente.
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