DATA DA PUBLICAÇÃO 19/12/2017 | Política
Para Paulo Serra, Márcio Chaves vem por capacidade de gestão pública
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), bateu martelo pelo ingresso do ex-vice-prefeito de Mauá Márcio Chaves (PSD) como novo secretário de Saúde ao alegar que a entrada do pessedista se dá pela “capacidade de gestão pública e para somar forças ao projeto”. “Vem para contribuir, fará parte da equipe. Estou confiante”, frisou. Em sua última experiência, o pessedista foi titular da mesma Pasta na cidade vizinha – até início de dezembro –, no governo de Atila Jacomussi (PSB). Como antecipado pelo Diário, Márcio Chaves foi apresentado ontem aos profissionais do setor e demais integrantes do primeiro escalão do Paço.
Além de vice-prefeito durante oito anos (PT, 1997-2004) e vereador entre 1989 a 1992, o pessedista, que é morador de Santo André, já atuou como superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), secretário executivo do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e presidente da extinta ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema). Disputou a eleição para a Prefeitura de Mauá em três oportunidades (1992, 2004 e 2016). Antes de voltar ao cenário mauaense, ele retomou trabalho na vida privada, como consultor empresarial, mas também chegou a ocupar cargo de secretário de Governo em Araçatuba.
“Do ponto de vista pessoal, o quadro é importante, mas em um governo que está nos trilhos, estruturado, bem planejado e se leva a sério a questão do plano de governo é mais um a acrescentar ao grupo e o nome em si passa a ser acessório”, pontuou o chefe do Executivo. Sobre os desafios na área, o tucano mencionou a crescente demanda da Saúde pública tendo em vista a situação econômica do País. “Muita gente perdeu convênio médico. É desafio de todas as cidades.”
A Saúde era chefiada interinamente por Carlos Bianchin, titular de Assuntos Institucionais, após o pedido de exoneração da médica neurologista Ana Paula Peña Dias. Paulo Serra destacou que Márcio Chaves entra no setor em “situação muito melhor do que a encontrada no começo do ano”. “(Ana Paula) Deixou legado da reestruturação, que começa a sair do papel, principalmente a partir de 2018 com o (programa) QualiSaúde, tendo como grande desafio entregar 11 equipamentos com novo padrão de qualidade. O (plano) Fila Zero continua andando. São 85 mil atendimentos e vamos zerar essa fila no ano que vem dos 128 mil que herdamos (da gestão Carlos Grana, PT).” A área foi ponto de críticas pelo fechamento de sete unidades de Saúde.
Chaves deixou Mauá depois de citar ingerências na cidade vizinha. Falou de relacionamento respeitoso com Paulo Serra, mas revelou surpresa com o convite. “Principalmente porque foi efetivamente coincidência de acontecimentos a saída da Ana Paula e a minha (exoneração de Mauá). Não havia articulação prévia em relação a essa substituição. Da mesma forma, me senti bastante honrado (pela proposta). Sei que é desafio enorme e vou procurar utilizar toda a minha experiência.” Minimizando impacto do desligamento da antecessora, ele falou que o primeiro ano de governo é sempre desgastante. “Tem que se arrumar a casa. Foram os mesmos movimentos que me levaram ao desgaste em Mauá.” (colaborou Júnior Carvalho)
Além de vice-prefeito durante oito anos (PT, 1997-2004) e vereador entre 1989 a 1992, o pessedista, que é morador de Santo André, já atuou como superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), secretário executivo do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e presidente da extinta ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema). Disputou a eleição para a Prefeitura de Mauá em três oportunidades (1992, 2004 e 2016). Antes de voltar ao cenário mauaense, ele retomou trabalho na vida privada, como consultor empresarial, mas também chegou a ocupar cargo de secretário de Governo em Araçatuba.
“Do ponto de vista pessoal, o quadro é importante, mas em um governo que está nos trilhos, estruturado, bem planejado e se leva a sério a questão do plano de governo é mais um a acrescentar ao grupo e o nome em si passa a ser acessório”, pontuou o chefe do Executivo. Sobre os desafios na área, o tucano mencionou a crescente demanda da Saúde pública tendo em vista a situação econômica do País. “Muita gente perdeu convênio médico. É desafio de todas as cidades.”
A Saúde era chefiada interinamente por Carlos Bianchin, titular de Assuntos Institucionais, após o pedido de exoneração da médica neurologista Ana Paula Peña Dias. Paulo Serra destacou que Márcio Chaves entra no setor em “situação muito melhor do que a encontrada no começo do ano”. “(Ana Paula) Deixou legado da reestruturação, que começa a sair do papel, principalmente a partir de 2018 com o (programa) QualiSaúde, tendo como grande desafio entregar 11 equipamentos com novo padrão de qualidade. O (plano) Fila Zero continua andando. São 85 mil atendimentos e vamos zerar essa fila no ano que vem dos 128 mil que herdamos (da gestão Carlos Grana, PT).” A área foi ponto de críticas pelo fechamento de sete unidades de Saúde.
Chaves deixou Mauá depois de citar ingerências na cidade vizinha. Falou de relacionamento respeitoso com Paulo Serra, mas revelou surpresa com o convite. “Principalmente porque foi efetivamente coincidência de acontecimentos a saída da Ana Paula e a minha (exoneração de Mauá). Não havia articulação prévia em relação a essa substituição. Da mesma forma, me senti bastante honrado (pela proposta). Sei que é desafio enorme e vou procurar utilizar toda a minha experiência.” Minimizando impacto do desligamento da antecessora, ele falou que o primeiro ano de governo é sempre desgastante. “Tem que se arrumar a casa. Foram os mesmos movimentos que me levaram ao desgaste em Mauá.” (colaborou Júnior Carvalho)
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