DATA DA PUBLICAÇÃO 19/09/2013 | Internacional
Para Papa, Igreja não pode interferir espiritualmente na vida dos gays
Pontífice defendeu equilíbrio entre missões pastoral e política da Igreja.
Francisco deu entrevista a revista jesuíta italiana.
O Papa Francisco disse que a religião tem o direito de expressar suas opiniões, mas não de "interferir espiritualmente" nas vidas de gays e lésbicas, segundo entrevista publicada nesta quinta-feira (19) em uma rede de revistas jesuítas.
Francisco afirmo que a Igreja precisa "acompanhar" os gays e divorciados "com misericórdia" e "a partir de suas condições' de vida reais".
"Uma pessoa uma vez me perguntou, de maneira provocadora, se eu aprovava a homossexualidade. Retruquei com outra questão: 'Quando Deus olha uma pessoa gay, ele endossa a existência dessa pessoa com amor, ou a rejeita e condena? Devemos sempre considerar a pessoa", disse o Pontífice na entrevista.
"Em Buenos Aires, recebia cartas de pessoas homossexuais que são verdadeiros 'feridos sociais', porque me diziam que sentiam que a Igreja os condenava. Mas a Igreja não quer isso", comentou Francisco.
"Não podemos continuar a insistir apenas em questões referentes ao aborto, ao casamento homossexual ou ao uso de anticoncepcionais", declarou ao abordar o tema.
Mulheres
Francisco também afirmou que as mulheres devem exercer um "papel-chave" nas decisões da Igreja Católica. Segundo ele, "o gênio feminino" é necessário em todos os lugares onde se tomam decisões importantes.
Equilíbrio
Se as lideranças católicas fracassarem em encontrar um "novo equilíbrio" entre suas missões pastoral e política, a fundação moral da Igreja vai "cair como um castelo de cartas", disse Francisco.
'De direita'
Francisco também afirma que "nunca foi de direita" e admite que teve um momento de "crise íntima" no passado, na época em que foi superior dos jesuítas na Argentina.
"Tinha 36 anos. Uma loucura. Minha maneira autoritária e rápida de tomar decisões me trouxeram problemas sérios e cheguei a ser acusado de ultraconservador. Teve um momento de grande crise interna quando estava em Córdoba. Certamente não fui como a beata Imelda, mas jamais fui de direita. Foi a minha maneira autoritária de tomar decisões que me criou problemas", reconheceu.
A entrevista é resultado de três encontros entre o Papa e o chefe da revista jesuíta italiana "La Civiltà Cattolica", frei Antonio Spadaro, em agosto, na Casa Santa Marta, residência do pontífice no Vaticano.
Francisco deu entrevista a revista jesuíta italiana.
O Papa Francisco disse que a religião tem o direito de expressar suas opiniões, mas não de "interferir espiritualmente" nas vidas de gays e lésbicas, segundo entrevista publicada nesta quinta-feira (19) em uma rede de revistas jesuítas.
Francisco afirmo que a Igreja precisa "acompanhar" os gays e divorciados "com misericórdia" e "a partir de suas condições' de vida reais".
"Uma pessoa uma vez me perguntou, de maneira provocadora, se eu aprovava a homossexualidade. Retruquei com outra questão: 'Quando Deus olha uma pessoa gay, ele endossa a existência dessa pessoa com amor, ou a rejeita e condena? Devemos sempre considerar a pessoa", disse o Pontífice na entrevista.
"Em Buenos Aires, recebia cartas de pessoas homossexuais que são verdadeiros 'feridos sociais', porque me diziam que sentiam que a Igreja os condenava. Mas a Igreja não quer isso", comentou Francisco.
"Não podemos continuar a insistir apenas em questões referentes ao aborto, ao casamento homossexual ou ao uso de anticoncepcionais", declarou ao abordar o tema.
Mulheres
Francisco também afirmou que as mulheres devem exercer um "papel-chave" nas decisões da Igreja Católica. Segundo ele, "o gênio feminino" é necessário em todos os lugares onde se tomam decisões importantes.
Equilíbrio
Se as lideranças católicas fracassarem em encontrar um "novo equilíbrio" entre suas missões pastoral e política, a fundação moral da Igreja vai "cair como um castelo de cartas", disse Francisco.
'De direita'
Francisco também afirma que "nunca foi de direita" e admite que teve um momento de "crise íntima" no passado, na época em que foi superior dos jesuítas na Argentina.
"Tinha 36 anos. Uma loucura. Minha maneira autoritária e rápida de tomar decisões me trouxeram problemas sérios e cheguei a ser acusado de ultraconservador. Teve um momento de grande crise interna quando estava em Córdoba. Certamente não fui como a beata Imelda, mas jamais fui de direita. Foi a minha maneira autoritária de tomar decisões que me criou problemas", reconheceu.
A entrevista é resultado de três encontros entre o Papa e o chefe da revista jesuíta italiana "La Civiltà Cattolica", frei Antonio Spadaro, em agosto, na Casa Santa Marta, residência do pontífice no Vaticano.
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