NOTÍCIA ANTERIOR
MTST cadastra 800 famílias no terreno invadido em Mauá
PRÓXIMA NOTÍCIA
Justiça mantém contrato da Ecosama
DATA DA PUBLICAÇÃO 15/04/2008 | Cidade
Para onde vai o lixo?
O lixo é um grande incômodo enquanto está em casa. Mas a maioria esquece dele depois que o deposita na lixeira da rua para ser recolhido pelo serviço de limpeza pública. Daí ninguém quer saber para onde vai.

Nos dias de hoje, antes de o caminhão passar, tem sempre um catador que chega na frente e separa papelão, latinhas de alumínio, garrafas PET e tudo mais que for possível vender para reciclagem. O Grande ABC tem cooperativas desses trabalhadores que prestam grande serviço à natureza, reduzindo o volume do lixo que vai para o aterro sanitário.

Das sete cidades da região, seis levam os resíduos para o aterro sanitário de Mauá, onde o depositam com terra. A exceção é Santo André, que tem área própria, acoplada a uma usina de lixo na cidade.

Aterro sanitário é um enorme buraco com os lados impermeabilizados (como se fossem cimentados). Isso é necessário porque, conforme se decompõe, o lixo gera um líquido muito poluente chamado chorume, que contamina o solo e o lençol freático (a água que fica debaixo da terra).

Nesse sistema, existem saídas para o chorume e os gases que o lixo produz. Os gases são queimados para evitar explosão, e o chorume vai para um tanque onde é tratado. Dessa forma, o aterro é a opção mais segura para a natureza e evita que insetos, ratos e outros animais vivam nessa área.

O destino mais comum dos aterros depois de preenchidos é tornarem-se parques, como o Villa Lobos, em São Paulo.

Reciclagem - Todos saem ganhando quando o aterro sanitário é acoplado à usina, onde o lixo é separado. Tudo o que pode ser reaproveitado é vendido a empresas que fazem reciclagem. Já o lixo orgânico é tratado e vira adubo para ser vendido a agricultura. É a forma de o alimento voltar a ser alimento.

O lixo hospitalar é coletado e tratado separadamente. Esses resíduos são triturados, recebem vapor em altas temperaturas e passam por uma espécie de microondas para eliminar o risco de contaminação.

Ao contrário do antigo processo de incineração (queima), essa técnica não emite gases nem chorume. Transforma os resíduos infectantes em resíduos comuns para que depois possam ser depositados no aterro com o lixo domiciliar.

Além de contaminar solo e água, o lixo pode gerar outros problemas. Há necessidade de grandes áreas para depositá-lo e supervisão constante dos terrenos e dos gases eliminados.

Por Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Cidade
06/04/2020 | Atualização 06/04/2020 do avanço Coronavírus na região do ABC Paulista
03/02/2020 | Com um caso em Santo André, São Paulo monitora sete casos suspeitos de Coronavírus
25/09/2018 | TIM inaugura sua primeira loja em Mauá no modelo digital
As mais lidas de Cidade
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7689 dias no ar.