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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2012 | Informática
Para Microsoft, adaptar o Bing para o Brasil é um grande desafio
A Microsoft revelou, na quinta-feira (10), grandes mudanças no Bing, sua ferramenta de buscas."A atualização mais significativa" desde o seu lançamento, segundo os executivos Derrick Connell e Harry Shum.

O novo Bing deve ser lançado nos próximos dias para usuários nos Estados Unidos. As mudanças demorarão um pouco mais para chegar à versão brasileira do serviço, mas ela é uma das prioridades da empresa.

Em entrevista à Folha, Marcos Swarowsky, da divisão de publicidade e on-line da Microsoft Brasil, disse que nunca viu uma prioridade tão alta para trazer um produto ao país. Os atrativos são, principalmente, o tamanho do mercado e o tipo de usuário, "muito avançado" no uso de internet, diz ele.

O executivo revelou também quais os maiores desafios da empresa no desenvolvimento da versão brasileira do novo Bing. Basicamente, eles estão ligados ao trabalho necessário para gerar resultados de busca significativos para o usuário do país.

A interface é dividida em três colunas. Na primeira, são exibidos os resultados básicos da busca, ou "core web results", como diz a Microsoft. É a velha e boa lista de links popularizada por serviços como o Google.

Na segunda coluna, chamada pela empresa de "snapshot", aparecem informações e serviços contextuais, relacionados à busca. Ela permite, por exemplo, conferir avaliações de restaurantes e fazer reservas em hotéis.

Na "sidebar" (barra lateral), à direita, fica a porção social da busca, que funciona integrada a redes sociais como Facebook, Twitter e LinkedIn. Por meio dela, você pode, por exemplo, compartilhar pesquisas, fazer perguntas e ver sugestões de conhecidos ou especialistas que possam ajudá-lo.

"Todo o trabalho de integração técnica" necessário para o funcionamento dessa terceira coluna já está feito, diz Swarowsky. "Vejo dificuldade nas duas primeiras."

Na seção à esquerda, onde aparecem os resultados básicos, o desafio é "conseguir investimentos significativos no algoritmo" para que ele entenda o nosso idioma e "as intenções do usuário brasileiro, onde quer que ele esteja", diz o executivo. "Ainda temos mais o que melhorar nessa parte de web."

Swarowski acha que a parte do meio "é o maior desafio". "É um trabalho muito grande de planejamento" para entender "o que os usuários brasileiros buscam" e conseguir "os resultados integrados". "Você digita lá 'resultados do Corinthians', e aí aparecem, por exemplo, todos os dados dos jogos de ontem, quem fez o gol, com quantos minutos... E isso é uma informação que tem que ser integrada, tem a parte técnica de acordos que precisam ser feitos."

Os acordos a que o executivo se refere são necessários para que a segunda coluna mostre resultados mais relevantes, com informações e serviços fornecidos por empresas, por exemplo, que trabalham com hospedagem hoteleira ou avaliação de restaurantes.

Aí entra outra dificuldade: a relativa carência desses tipos de serviço no Brasil. Nos Estados Unidos, há "um mercado mais sofisticado", diz Swarowsky, com numerosas empresas que agregam resenhas de lugares, por exemplo.

O executivo, porém, acredita que esse cenário também pode mudar, devido ao atual destaque do país no mercado global. "É a vez do Brasil."

Por Emerson Kimura, de São Paulo - Folha Online
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